quinta-feira, março 28, 2024
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CSN: Campanha Salarial Unificada entre Sindicatos causa preocupação a empresa

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense está incomodando a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN que, pela primeira vez, encara uma Campanha Salarial Unificada, que além dos metalúrgicos, participam os Sindicatos dos Vigilantes e Engenheiros do Sul Fluminense, Metabase de Congonhas – MG e Portuários do Rio de Janeiro. A nova diretoria dos metalúrgicos do Sul Fluminense já é motivo de preocupação a CSN, jáquenodia5demaio aconteceu uma mobilização na porta da empresa, que teve adesão de trabalhadores e dirigentes sindicais.
A ação também aconteceu no Rio de Janeiro e em Congonhas – MG, onde na cidade mineira, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Miguel, foi alvo de ataques por este meio de comunicação, em que dizia: “Em documentos a que o aQui teve acesso, constam detalhes da manifestação realizada pelo Metabase nas entradas da Namisa. Foi na segunda, 8, e deixou um trabalhador ferido. Detalhe: Edimar Miguel, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, era um dos manifestantes”. Fato este mentiroso, injúria contra a pessoa de Edimar, que estava dentro da CSN trabalhando, uma vez que até o momento a empresa ainda não o dispensou para exercer suas funções sindicais.
Este ano a Campanha Salarial ganha força pela unificação e a CSN se recusa a negociar com os Sindicatos de forma coletiva, que estão reivindicando plano de saúde nacional, PLR, fim do banco de horas, recuperação do recreio dos trabalhadores, entre outros.
“Hoje os homens e mulheres de aço podem reconhecer o Sindicato como seu defensor. Há mais de 30 anos não acontece uma mobilização desse nível em prol dos trabalhadores, que hoje tem representantes ao seu lado. Não vamos desistir dessa conquista e luta. Vamos continuar unidos”, disse Edimar Miguel, presidente do Sindicato.
O Sindicato dos Metalúrgicos continuará firme na luta, uma vez que a CSN enfraquecer a campanha e dividir os trabalhadores em nível nacional, mas esta mobilização mostrou que as entidades estão mais unificadas do quem nunca nessa conquista, principalmente quando neste mês de maio a CSN aumentou o salário dos seus seis diretores executivos em quase 90 milhões, além da remuneração dos seus acionistas em 2,4 bilhões de reais, tirando do trabalhador, que realmente faz acontecer e gera o lucro para a CSN, a PLR, o plano de saúde, hora extra, entre outros benefícios para dar bonança a direção da empresa.
Ainda de acordo com Edimar, o Sindicato não quer embate violentos, muito menos agressão: “Não é da nossa índole estimular violência, o que queremos é que o trabalhador seja reconhecido e valorizado. Sem nós a empresa jamais teria esse lucro. Queremos que a CSN nos chame para conversar, nós sim estamos à disposição, o que não vamos aceitar é que o trabalhador continue a perder e a empresa a lucrar”, completou.

Negociação
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense e todos os demais sindicatos
que estão unidos na Campanha Salarial Unificada, aguardam que a empresa os chame para iniciar as negociações. A CSN tem se recusado a receber a pauta presencialmente, mas a mesma já foi encaminha por e-mail e Sedex (com confirmação de recebimento). Então, é fato que a empresa já tem conhecimento da pauta da Campanha Salarial Unificada, entregue várias vezes de inúmeras formas, que foi estendida até o dia 31 de maio.

Operário foi atingido por uma pedra durante protestos na mineradora da CSN. Edimar não estava lá

Nota da redação
A fonte do aQui que passou a informação da presença de Edimar Miguel nos protestos em Congonhas (MG), na portaria da mineradora da CSN, estava errada. Com trânsito no meio sindical, ela se equivocou ao ter acesso a um documento interno da área de segurança da empresa que indicava que o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense estava presente. Não estava, como ele destaca em nota enviada pela sua assessoria de imprensa. Que é publicada na íntegra, inclusive com uma foto do sindicalista, embora o jornal não seja obrigado a publicá-la, e onde os sindicalistas aproveitaram para falar sobre suas desavenças com a direção da CSN.
Quanto aos demais assuntos da matéria publicada na edição passada, acerca dos protestos em Congonhas (Minas Gerais) e ainda sobre o fato de a Justiça de Volta Redonda ter determinado que Edimar & Cia se abstenham de promover manifestações nos portões de acesso à Usina Presidente Vargas, não há nada a ser corrigido. Os fatos são de conhecimento público e foram publicados por vários veículos de comunicação da região.

 

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