Na quinta, 23, o governador Cláudio Castro e o prefeito Rodrigo Drable estiveram no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para convencer o ministro Waldez Góes a abrir os cofres da pasta para ajudar Barra Mansa, que, por conta das chuvas, está em estado de emergência desde o dia 8 de março. O ministro das Cidades, Jader Filho, também ouviu os apelos dos políticos fluminenses. “A cidade foi muito afetada e precisa se recuperar. Precisa de 28 obras emergenciais”, destacou Castro.
Segundo dados oficiais, em março, a prefeitura de Barra Mansa registrou 467 milímetros de chuva, que afetaram 42 bairros do município. As 28 obras, segundo o prefeito, são de contenção, referentes às áreas que sofreram com deslizamento de terra.
Para piorar, Drable revelou aos ministros que 83 residências foram destruídas com as chuvas e que existem mais 420 pontos passíveis de deslizamento, que precisam ser evitados antes que a situação piore.
Como o custo estimado das obras emergenciais – da ordem de R$ 700 milhões – é muito acima do orçamento municipal para 2023, Drable já havia pedido apoio a Cláudio Castro, que intermediou a reunião do prefeito com os ministros. Só que, até prova em contrário, o máximo que eles conseguiram foi que, na segunda, 27, representantes da Defesa Civil Nacional estejam em Barra Mansa para fazer as conferências das obras que são de competência do órgão.