quinta-feira, março 28, 2024
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Sem Carnaval e com pandemia, realmente há o que ser celebrado? A resposta é sim!

Fevereiro chegou, mas não tem Carnaval. O Arlequim não vai chorar pelo amor da Colombina, nem haverá multidão. Então por que celebrar?
Donata Hamada, psicóloga e Supervisora de Saúde Mental da Amparo Saúde, healthtech referência em APS (Atenção Primária à Saúde) remota e presencial no Brasil, explica que a celebração é uma recompensa que nos motiva diariamente e que o ideal é não buscar datas ou momentos especiais para celebrar. Ela reforça que celebrar a vida é entender que cada momento é único e que quanto mais celebrarmos, mais dispostos estaremos para seguir em frente e superar os obstáculos do dia a dia.
É compreensível, diante da atual situação, que no mês mais animado do ano os sorrisos nos rostos e as cores e purpurinas deem lugar a expressões mais contidas e dias mais cinzas, mas a psicóloga alerta que a vida precisa ser vivida e que para mitigar a frustração de ficar sem Carnaval, é importante que o órfão da folia deixe de lado a sua zona de conforto e relembre todas as suas conquistas, seus esforços, suas viagens, suas alegrias, suas histórias e comemore tudo o que já passou, planejando também o que virá, seja fazendo uma lista de desejos a curto, médio e longo prazo, cuidando do seu corpo e da sua mente, participando de eventos online, se fantasiando em casa mesmo e, acima de tudo, refletindo sobre todas as coisas boas que já aconteceram, a fim de sentir-se grato por isso, já que a tendência do ser-humano é se apegar ao lado negativo das coisas.
Segundo Donata, quando praticamos a gratidão e treinamos o nosso cérebro para enxergar o lado bom das coisas, provocamos a liberação de serotonina e dopamina, que são neurotransmissores ligados à sensação de prazer e bem-estar. Eles agem diretamente no cérebro e ajudam a melhorar o humor e, consequentemente, a qualidade do dia. Donata afirma, ainda, que com pequenas atitudes é possível mudar grandes hábitos e, assim, ter uma vida mais leve e passar por momentos turbulentos sem grandes desconfortos.
Donata Hamada é psicóloga e supervisora de Saúde Mental da Amparo Saúde, healthtech referência em APS (Atenção Primária à Saúde) remota e presencial no Brasil.

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