
Na sua live de ontem sexta, 24, o prefeito Samuca Silva informou que deve assinar na próxima semana um acordo com o Ministério Público do Estado do Rio para promover a reabertura das lojas não essenciais em Volta Redonda, baseada em uma proposta técnica que prevê a abertura, de início, de bares e restaurantes a partir do próximo dia 4 de maio. Depois, em 11 de maio, ele permitirá a abertura das agências de viagens, lojas de esportes, artes, imobiliárias etc. Até a feira-livre poderá voltar a ser montada, com regras que ainda serão definidas.
Samuca explicou que existem seis eixos principais para que a flexibilização possa ocorrer: 1. O número de casos suspeitos não aumentar em 5% a cada dois dias; 2. A ocupação de leitos ocupados no CTI não ultrapassar 50%; 3. A ocupação de leitos no Hospital de Campanha não ultrapassar 70%; 4. Grupo de risco permanecer em isolamento social; 5. Uso de máscara obrigatório nas ruas; 6. Manter a proibição de qualquer tipo de aglomeração.
“Não queremos que em Volta Redonda aconteçam cenas que estamos vendo em outras cidades, de pessoas sofrendo acometidas pela doença e não terem leito para serem tratadas”. Então esses eixos visam, principalmente, evitar que mais voltarredondenses sejam contaminados e que aconteça um colapso no nosso sistema de saúde, declarou o prefeito.
De acordo com a proposta, as atividades hoje em funcionamento permanecem abertas seguindo as medidas de restrição. Já a partir de 4 de maio, poderão ficar abertos: serviços de escritório, apoio administrativo e outros serviços prestados; ativdades profissionais, científicas e técnicas; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; informação e comunicação; comércio e reparação de veículos automotores; alojamento; bares e restaurantes com 30% da capacidade. A feira-livre também deverá ser autorizada, entretanto com regras que ainda serão definidas.
A partir de 11 de maio, a prefeitura, segundo Samuca, deverá liberar o comércio varejista; outras atividades e serviços; seleção e agenciamento e locação de mão de obra; artes, cultura, esporte e recreação; atividades imobiliárias; agências de viagem, operadores turísticos e serviços de reservas.
“Esse cronograma foi previamente aprovado pelo Ministério Público, mas vamos aguardar os últimos detalhes. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rogério Loureiro, vai dialogar com os empresários para detalhar ainda mais o plano de flexibilização. No nosso plano de reabertura, os comerciantes terão papel fundamental para nos ajudar, mantendo as regras de distanciamento e higienização, para evitar que os números piorem”, completou.