quinta-feira, março 28, 2024
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Rodrigo lamenta que barramansense não esteja levando a sério os riscos da Covid-19

O prefeito Rodrigo Drable não entende por que os barramansenses não estão levando a sério o que ele anda apresentando em termos da pandemia do novo coronavírus na cidade. Apesar dos números não chegarem a tanto como em Volta Redonda, onde Samuca revelou já estar com 84 casos confirmados e 602 suspeitos da Covid-19, em Barra Mansa eles são bem menores. Eram apenas 16 casos confirmados, 35 suspeitos e 104 descartados em 145 exames feitos.

E o que é melhor, nenhuma morte, contra 4 óbitos (dados oficiais) na cidade do aço. “O avanço da doença, do vírus, tem acontecido. Nós vemos os gráficos da região e temos um gráfico crescente. O barramansense não está levando a sério. Nós temos muitas reclamações e denúncias de que as ruas estão cheias. As pessoas não respeitam o distanciamento. O comprometimento tem que ser de todos nós”. frisou.

Ele tem razão. A foto, de quinta, 8, mostra dezenas de pessoas, quase amontoadas, esperando para entrar na agência da Caixa Econômica, no centro de Barra Mansa. Irresponsabilidade de quem estava na fila e, pior, da instituição, que não fez o dever de casa, o de controlar o acesso à agência. “Eu recebi várias reclamações de que quadras estão cheias de crianças. Os nossos jovens não estão nas escolas porque há o risco de contágio. Uma criança infectada vai levar esse vírus para dentro de casa. É necessário que façamos o isolamento, sim”, reforçou Rodrigo.

O prefeito abordou também a pressão dos empresários locais pela reabertura total do comércio. A CDL, por exemplo, distribuiu nota como se a prefeitura tivesse cedido. Dizia entre outras, como seus associados deveriam se portar na abertura e funcionamento das lojas. Não passava de uma fake news. “Enquanto nós não tivermos das autoridades sanitárias o aval para que isso seja feito (reabertura das lojas) e as cidades da região não façam isso de forma harmoniosa, nós temos que segurar. Quando Barra Mansa voltar, é necessário que seja em harmonia com Volta Redonda e Resende, que são dois polos. Nós somos as três maiores cidades da região. Se nós, barramansenses, funcionarmos antes, é natural que os consumidores de Resende e Volta Redonda venham para cá e nós teremos as ruas lotadas e a possibilidade de contágio será ainda maior. Não é minha vontade, é a razão, isso é necessário para contermos o contágio, para pouparmos vidas”, avaliou.

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