sexta-feira, março 29, 2024

Grampos

Investimentos – A direção da CSN começou o ano investindo pesado na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. Foram cerca de R$ 30 milhões só com a reforma geral do Laminador de Tiras a Quente que, em apenas nove dias, voltou a funcionar. Detalhe importante: os serviços no equipamento envolveram quase duas mil pessoas. O LTQ foi reiniciado, na quarta, 12, e até o fechamento desta edição, a expectativa era de que atingisse 15 mil toneladas de aço produzido. Tem mais. A CSN vai investir R$ 1 bilhão só na área da siderurgia durante o ano de 2023, sem contar os recursos que serão destinados ao setor da sustentabilidade.

Língua solta (I) – Em entrevista ao jornal ‘Hora do Povo’, edição de 27 de dezembro, o presidente do Sindicato dos Meta- lúrgicos de Volta Redon- da e região, como não podia deixar de ser, soltou o verbo contra a CSN e contra todos. De cara, foi garantindo uma coisa imensurável. “O tra- balhador vai ter de volta sua honra e sua dignida- de”, prometeu aos operá- rios. O engraçado é que para o jornal, de viés bem comunista, Edimar ao se eleger teria derrotado ‘um consórcio que há trintas anos revezava a Força Sindical e a CUT na diretoria do Sindicato’. Há controvérsias.

Língua solta (II) –Edimar foi além ao HP. Disse que “a perda mais considerável (para os peões da CSN, grifo nosso) foi o turno de seis horas, conquistado na greve de 1988, que está na Constituição Cidadã, em seu art. 7, inciso XIV, que custou caro. Custou a vida de três companheiros”, disse, indo além. “Eles, da
antiga diretoria (do Sindicato), entregaram o turno de seis horas”, denunciou. “Hoje o turno é de 8 horas”, disparou.

Língua solta (III) – Na entrevista ao HP, Edimar abordou a questão do plano de saúde dos operá- rios da CSN. E garantiu: “O pessoal quer de volta plano de saúde nacional, trocado, de forma obscura, durante a pandemia, por um plano local, muito inferior, no momento em que o trabalhador mais precisava de apoio”, ressaltou, aproveitando para fazer uma denúncia (ou reclamação, talvez): “A CSN não paga horas extras”, garantiu.

Língua solta (IV) – Coube ao próprio Edimar explicar aos leitores do HP: “Fizeram um banco de horas que o trabalhador tem até seis meses para compensar. Quando a empresa está sem produção, manda o trabalhador para casa. Queremos o pagamento de 50% a mais nas horas extras”, anunciou.

Língua solta (V) – O líder sindical relembrou ainda que a CSN mantinha “a 3a melhor escola técnica do Brasil, a Pandiá Calógeras” e que, hoje, segundo ele, “nem se ouve mais falar dela, foi esquecida”, lamentou.

Língua solta (VI) – Edimar lamentou ainda o que considera uma ‘ver- gonha’: “É uma vergonha que numa das maiores empresas do país, uma empresa grau de risco 4, a maioria dos trabalhadores receba menos de R$ 1.000 líquido. A CSN paga me- nos que o comércio local”, disse. Há controvérsias, é claro.

 

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