quarta-feira, janeiro 22, 2025
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Educação midiática e inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) é uma criação de vários especialistas e pesquisadores, e não pode ser atribuída a uma única pessoa. No entanto, alguns nomes foram essenciais para o seu desenvolvimento, como: John McCarthy, criou o termo “inteligência artificial” em 1956 e desenvolveu a linguagem de programação LISP. Warren McCulloch e Walter Pitts, criaram o primeiro modelo computacional para redes neurais em 1943. Alan Turing, é considerado o “Pai da Inteligência Artificial”, seus estudos foram base para a IA e para quase todos os aparelhos eletrônicos. As inteligências artificiais que encontramos no cotidiano sem dúvida facilitam o nosso dia a dia e trazem inúmeras vantagens, mas também apresentam riscos. Vamos descobrir como as IAs já fazem parte do nosso cotidiano há bastante tempo, entender onde estão presentes e como atuam, e refletir sobre seus riscos e benefícios.
A educação midiática demanda uma postura de aprendizagem contínua, observando sempre as transformações sociais e tecnológicas que afetam o acesso às informações e a possibilidade do seu uso qualificado. Na configuração em prol da educação midiática e inteligência artificial para educadores e estudantes, com foco em como as IAs impactam os fluxos informacionais, os direitos e a democracia. Sistemas operados por inteligência artificial estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. Plataformas que recomendam músicas ou filmes, assistentes virtuais e aplicativos que nos ajudam a trabalhar e gerar novos conteúdos são exemplos de aplicações que se valem da extração e análise de dados em grande escala para facilitar nosso cotidiano. Mas esses sistemas também são usados por governos e empresas de maneiras que podem afetar nosso acesso a direitos, informações, serviços ou até nossa livre circulação. Funcionando de forma opaca, podem privilegiar certas visões de mundo ou amplificar desigualdades. Na mão de atores mal- intencionados, agravam o problema da desinformação. E sua adoção em larga escala suscita questões sobre privacidade, impacto no meio ambiente e responsabilidade social.
A educação midiática e inteligência artificial devem ser executadas em prol do bem-estar da dignidade humana, ou seja, da qualidade de vida, na sua dimensão ética, integral da saúde física, emocional, mental, social e espiritual.

Prof. Dr. Inácio José do Vale, Psicanalista Clínico, PhD. Especialista em Psicologia Clínica pela Faculdade Dom Alberto-RS, com doutorado em Psicanálise Clínica pela Escola de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea. Rio de Janeiro-RJ.

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