
Com cinco óbitos e mais de 70 casos confirmados do Coronavírus, Volta Redonda acendeu um alerta vermelho no gabinete de crise de Estado, montado especialmente para o enfrentamento da doença. Novas (e mais) medidas de proteção devem ser anunciadas pelos governos nos próximos dias. Nos bastidores, porém, a preocupação é com as empresas que não pararam a produção e nem podem parar, como a CSN. A empresa pode adiantar a manutenção do Alto Forno 2, prevista para o ano que vem, e colocar uma boa parte dos funcionários que ainda estão trabalhando, em lay-off. A medida é uma alternativa que está sendo avaliada pela CSN para evitar demissões.
Com quatro óbitos, 602 casos suspeitos e 84 casos confirmados do Corona-vírus até o fechamento desta edição, na quinta, 9, Volta Redonda acendeu um alerta vermelho no gabinete de crise do Estado, montado especialmente para o enfrentamento da doença. Novas (e mais) medidas de proteção devem ser anunciadas pelos governos nos próximos dias. Nos bastidores, porém, a preocupação é com as empresas que não pararam a produção e nem podem parar, como a CSN. A empresa, como o aQui descobriu, pode adiantar a manutenção do Alto Forno 2, prevista para o ano que vem, e colocar uma boa parte dos funcionários que ainda estão trabalhando, em lay-off. “Algo em torno de 1.000”, afirma uma fonte.
A medida, segundo a fonte, que pede que seu nome permaneça no anonimato, é uma alternativa que está sendo avaliada pela CSN até para evitar demissões. “Esta é uma possibilidade real, mas a decisão ainda não foi tomada. O AF-3 segura tranquilamente a produção, ainda mais neste tempo de demanda baixa. Tudo está sendo avaliado, incluindo a capacidade de produção da UPV, os estoques da usina, as férias coletivas etc.
A empresa está tomando todos os cuidados com os funcionários que estão trabalhando e já foi feita a redução de muitos, quase 3.000”, pontua.
Ela tem razão. É que a CSN já anunciou uma série de medidas preventivas e protetivas e entre os quase três mil trabalhadores que colocou de férias estão todos os estagiários, menores aprendizes e colaboradores com doenças crônicas e acima de 60 anos. “Desligar o AF-2 para manutenção não está fora de cogitação e é uma possibilidade real que vem sendo estudada pela CSN”, reitera.
A fonte foi além. Disse que a CSN está tomando todos os cuidados possíveis para evitar o contágio do Covid-19, admitindo, inclusive, uma baixa de quase três mil funcionários. No início de março, a empresa anunciou o afastamento de cerca de dois mil trabalhadores. “Na CSN tem algumas áreas com uma baixa muito grande, porque se você tem um (funcionário) no isolamento, os demais que trabalham com ele entram na quarentena. Nós seguimos a recomendação do Ministério da Saúde, ou seja, se você tem um funcionário positivo, ele entra no isolamento por 14 dias, mas quem trabalha com ele também é afastado para ficar em quarentena por 7 dias”, explicou ao aQui um profissional de saúde que atua dentro da UPV.
Outras siderúrgicas
Esta semana, concorrentes da CSN como Usiminas, Gerdau e a ArcelorMittal foram obrigadas a adotarem medidas mais firmes para mitigar os efeitos do Coronavírus. A Usiminas, por exemplo, anunciou em Fato Relevante que vai paralisar temporariamente as operações da aciaria 1 e dos altos fornos 1 e 2 da fábrica de Ipatinga-MG. Em Cubatão (SP), a produção de laminados também foi suspensa. Nas duas unidades, a empresa usará o banco de horas para evitar demissões. Alteração na tabela de turno, férias coletivas, home office e readequação de efetivo das terceirizadas também estão nas alternativas a serem tomadas pela Usiminas para evitar demissões.
A Arcelormittal segue o mesmo caminho. No segmento de aços longos, a empresa reduziu temporariamente a produção em algumas de suas unidades e anunciou no início da semana a parada de até 45 dias do Alto Forno 3 da usina de Tubarão (ES). A Arcelor informou que os clientes não serão prejudicados, devido ao estoque alto na empresa. Na Gerdau, haverá paralisações em diferentes aciarias elétricas e laminações de aços longos durante todo o mês de abril. A Siderúrgica anunciou ainda a paralisação das atividades do Alto Forno 2 da usina de Ouro Branco (MG).
Além das medidas já anunciadas, as siderúrgicas brasileiras garantem que também estão tomando todas as medidas preventivas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Dentre elas a suspensão de eventos externos, internos e atividades com grande aglomeração de pessoas, cancelamento de todas as viagens a trabalho, cancelamento de reuniões presenciais e a realização de reuniões virtuais. Além de cumprir a regra de distância mínima de um 1,5 metro em todos os ambientes e ainda orientações de afastamento social e a intensificação dos procedimentos de limpeza e higienização de mãos, objetos e ambientes de trabalho.
Com cinco óbitos e mais de 70 casos confirmados do Coronavírus, Volta Redonda acendeu um alerta vermelho no gabinete de crise de Estado, montado especialmente para o enfrentamento da doença. Novas (e mais) medidas de proteção devem ser anunciadas pelos governos nos próximos dias. Nos bastidores, porém, a preocupação é com as empresas que não pararam a produção e nem podem parar, como a CSN. A empresa pode adiantar a manutenção do Alto Forno 2, prevista para o ano que vem, e colocar uma boa parte dos funcionários que ainda estão trabalhando, em lay-off. A medida é uma alternativa que está sendo avaliada pela CSN para evitar demissões.
A siderúrgica já anunciou uma série de medidas preventivas e protetivas e dispensou quase três mil trabalhadores, entre estagiários, menores aprendizes e colaboradores com doenças crônicas e acima de 60 anos. Desligar o AF2 para manutenção não está fora de cogitação e é uma possibilidade que vem sendo estudada pela CSN. “Parar o AF2 ainda não é uma medida que foi tomada. O AF3 segura tranquilamente a produção, ainda mais neste tempo de demanda baixa”, admitiu uma fonte da empresa. “Tudo está sendo avaliado. A capacidade de produção, estoques, férias coletivas, etc”, enumerou a fonte, falando do que pode acontecer daqui para frente.
A fonte foi além. Disse que a CSN está tomando todos os cuidados possíveis para evitar o contágio do Covid-19, admitindo, inclusive, uma baixa de quase três mil funcionários. No início de março, a empresa anunciou o afastamento de cerca de dois mil trabalhadores. “Na CSN tem algumas áreas com uma baixa muito grande, porque se você tem um (funcionário) no isolamento, os demais que trabalham com ele entram na quarentena. Nós seguimos a recomendação do Ministério da Saúde, ou seja, se você tem um funcionário positivo, ele entra no isolamento por 14 dias, mas quem trabalha com ele também é afastado para ficar em quarentena por 7 dias”, explicou ao aQui um profissional de saúde que atua dentro da UPV.
Outras siderúrgicas
Esta semana, concorrentes da CSN como Usiminas, Gerdau e a ArcelorMittal foram obrigadas a adotarem medidas mais firmes para mitigar os efeitos do Coronavírus. A Usiminas, por exemplo, anunciou em Fato Relevante que vai paralisar temporariamente as operações da aciaria 1 e dos altos fornos 1 e 2 da fábrica de Ipatinga-MG. Em Cubatão (SP), a produção de laminados também foi suspensa. Nas duas unidades, a empresa usará o banco de horas para evitar demissões. Alteração na tabela de turno, férias coletivas, home office e readequação de efetivo das terceirizadas também estão nas alternativas a serem tomadas pela Usiminas para evitar demissões.
A Arcelormittal segue o mesmo caminho. No segmento de aços longos, a empresa reduziu temporariamente a produção em algumas de suas unidades e anunciou no início da semana a parada de até 45 dias do Alto Forno 3 da usina de Tubarão (ES). A Arcelor informou que os clientes não serão prejudicados, devido ao estoque alto na empresa. Na Gerdau, haverá paralisações em diferentes aciarias elétricas e laminações de aços longos durante todo o mês de abril. A Siderúrgica anunciou ainda a paralisação das atividades do Alto Forno 2 da usina de Ouro Branco (MG).
Além das medidas já anunciadas, as siderúrgicas brasileiras garantem que também estão tomando todas as medidas preventivas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Dentre elas a suspensão de eventos externos, internos e atividades com grande aglomeração de pessoas, cancelamento de todas as viagens a trabalho, cancelamento de reuniões presenciais e a realização de reuniões virtuais. Além de cumprir a regra de distância mínima de um 1,5 metro em todos os ambientes e ainda orientações de afastamento social e a intensificação dos procedimentos de limpeza e higienização de mãos, objetos e ambientes de trabalho.