Este time entrou para a história do Voltaço. Conquistou a Taça Guanabara de 2005. Neste dia foi eliminado da Taça Rio pelo Flamengo. Foi a final contra o Fluminense e ficou com vice-campeonato, prejudicado pelo árbitro Edilson Soares. A foto pertence ao acervo do Serrão, autor do Hino do Voltaço. Em pé da esquerda para a direita: Lugão, Shnneider, Alemão, Jonilson, Ailson, Deley (preparador físico),Maroca (roupeiro) e Parraro (massagista). Agachados: Adriano Felício, Humberto, Maciel, Glauber, Túlio e Mário César.
Estava escrito
O sonho do Voltaço de chegar à série B do Brasileiro, como era de se esperar, virou um pesadelo. E não é justo pôr o prejuízo na conta dos jogadores e do técnico Rogério Correia. Eles fizeram mais do que puderam. Sempre lutaram, respeitaram as cores do clube, mas não conseguiram superar suas limitações. Por outro lado, o treinador mostrou ser dos bons, pois tirou água de pedra. Fez o impossível.
Mas qual foi a razão de um novo fracasso? Na verdade, os erros vêm se repetindo desde 2017. A insistência em usar jogadores de empresários – empurrados goela abaixo em detrimento da prata da casa – é um deles. A garotada continua não sendo aproveitada e acaba virando moeda de troca em negociações sigilosas com alguns grandes clubes do Brasil.
Mas o erro principal de não subir para a série B foi, sem dúvida, o clube ter sido rebaixado no estadual deste ano. O vexame, inadmissível para um time como o Voltaço, que tem uma estrutura superior a muitos clubes, foi fruto de um planejamento malfeito, cansado, ultrapassado, que levou a diretoria a montar dois times para disputar três competições: Copa do Brasil, série C do Brasileirão e série A2, segundona estadual. Isso ocasionou um desgaste físico, psicológico e financeiro muito grande. O que se gastou com a formação de duas equipes poderia ter sido utilizado para montar um bom time, e o sonho de subir para a série B poderia se transformar em realidade. Isso porque nunca foi tão fácil uma série C, como a de 2022.
Resta o consolo para alguns de ter retornado à elite do futebol carioca, corrigindo a lambança de ter sido rebaixado. E ainda de ter se mantido na série C. Agora é esperar para ver como o Voltaço vai se sair na final da Copa Rio. E a velha desculpa estará de volta: vamos corrigir os erros e repensar o Voltaço. Também concordo. Tem muita coisa que precisa ser repensada no tricolor de aço. Quem viver verá!
Classificados
Mirassol, Botafogo-SP, ABC-RN e Vitória-BA disputarão a série B em 2023. A decisão do título da série C será entre Mirassol e ABC. Mas aí já não interessa mais, né?
História
Quem mandou esta, eu não posso contar. Diz que um jogador do Voltaço, na década de 90, não entendendo a letra do médico, pediu ao supervisor Manú que interpretasse a receita. “Manu, que remédio é esse?”, perguntou. Assustado, Manú pegou a receita, leu e começou a rir. Veja qual era a doença do craque: “Procurar um oftalmologista”. Ah! Eu tenho sofrido.
Copa Rio
A Federação Carioca alterou o local do jogo entre Americano e Volta Redonda pelas semifinais da Copa Rio, que estava marcado para Cardoso Moreira. Agora será no Estádio Ari de Oliveira e Souza, campo do Goitacás, no sábado, 1º, às 17 horas. O jogo da volta será no dia 5, quarta, às 19 horas, no Raulino. A outra partida da semifinal será entre Gonçalense e Portuguesa, sábado, 1º, às 15 horas, em Petrópolis, e quarta, 5, às 17 horas, na Ilha do Governador. Os vencedores decidirão nos dias 8 e 15 de outubro.
Barra Mansa
O Leão continua na sua peregrinação para sair da série B2, quarta divisão do estado. Empatou no domingo, 25, com o Tigres, em 0 a 0, e voltou a empatar com o Campos, em Cardoso Moreira, ontem, quinta, 29, pelo placar de 2 x 2. O próximo jogo será na quarta, 5, às 15 horas, no Estádio Leão do Sul contra o Goytacas.
Bola fora
Para o Projeto de Lei 6.118/22, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio, para anistiar as torcidas organizadas desde que seja firmado um novo Ajuste de Conduta (com o Ministério Público) e as forças de segurança. A lei modifica a forma de punir os arruaceiros que só vão para os estádios para brigar. Se a violência já estava ruim, agora tende a piorar. Tudo por conta desses políticos demagogos, que não estão preocupados com o cidadão, que não pode sequer levar o filho aos estádios. Eles, os políticos, podem, pois vivem cheios de segurança. Uma vergonha.
Bola dentro
Para a Seleção Brasileira, que está pronta para estrear na Copa do Mundo do Catar. Não pelos dois últimos amistosos, porque os adversários eram fracos. Mas porque mostrou que tem qualidade para estar, como sempre, entre os favoritos. Se vai conquistar o hexa, é outra história. Mas tá no caminho certo…