A foto é da seleção juvenil da LDVR (Liga de Desportos de Volta Redonda) em 1962 e pertence ao acervo do Carlos Vidal.
Em pé da esquerda para a direita: Nena, Joveir, Menu, Edson, Napoleão, Vidal, Paulinho DPI, , Heleno, Jaú, Joaquinzinho (treinador) e Chicão (diretor). Agachados: Carlinhos, Baiano, Dito, Paulo Braga, Cecílio, Babá, Amigo e Sabará.
Eleição para ser esquecida
Nunca na história do Volta Redonda, desde a sua criação, aconteceu uma eleição tão tumultuada quanto a que acontece neste sábado, 8. Vai ser conhecida como a ‘batalha das liminares’. Não é para menos. Ao longo dos anos, a coisa mais difícil era alguém querer assumir a responsabilidade de conduzir um clube que tinha como patrimônio somente o passe de alguns jogadores. Era comum até o presidente ser indicado pelo prefeito da cidade do aço. Salvo engano, em 42 anos, somente uma ou duas vezes tivemos mais que uma chapa concorrendo. As eleições eram sempre por aclamação.
A deste ano, entretanto, tem que ser esquecida pela maneira como está sendo disputada, com atitudes condenáveis por parte dos envolvidos. Casos que poderiam ser resolvidos internamente foram parar nas páginas policiais, denegrindo a imagem do Voltaço. Pior. Decepcionando torcedores, especialmente os mais antigos, que muito fizeram para que o tricolor de aço se mantivesse vivo. Qual seria o motivo de tanta briga, tanta baixaria? Seria ‘olho grande’ na cota de R$ 7,5 milhões da TV que o clube tem direito? Não quero acreditar que seja isso!
E, apesar de tudo e de todos, hoje, sábado, 8, das 9 às 18 horas, se não surgir uma nova liminar, as eleições serão levadas a cabo, com a participação de três chapas. A chapa 1 conta com Gabriel Torturella para presidente e Valtinho, ex-jogador, para vice. A chapa 2, da situação, é a de Flávio Horta, que busca se reeleger, tendo como vice seu filho, Horta Junior. Já a chapa 3 é encabeçada por Neto Colucci, tendo seu filho, Luiz Fernando Colucci Júnior, como candidato a vice. Isso se não desistirem de supetão.
Que dessa ‘guerra’ saia um bom presidente para o Voltaço. Quem viver verá!
Reforços
O elenco do Voltaço começa a ganhar corpo, com quatro reforços: o lateral-esquerda Elivelton, conhecido como Foguinho; o volante Gelson; o meia Douglas Lima; e o atacante Wandinho. No primeiro jogo treino, o Voltaço derrotou o E.C. Resende da série B2, por 3 a 2, nesta sexta, 7.
História
Era uma vez dois amigos tarados por futebol: João e Mané. Não perdiam nem pelada, mesmo que fosse pela TV. Um dia, os dois conversavam e Mané indagou: “Será que tem futebol lá no céu?”. João propôs: “Vamos combinar uma coisa. O que morrer primeiro volta para avisar o outro”. Negócio fechado. Passado um tempo, numa quinta-feira, João morreu. Na sexta, Mané teve um pesadelo. Sonhou com João e aproveitou para perguntar: “E aí João, tem ou não tem futebol no céu?”. João, empolgado, mandou: “Ô Mané, tem sim e você está escalado para o jogo de domingo”. Eita! Cruz em Credo!
Investigação
Na terça, 4, a sede do Volta Redonda recebeu a visita de agentes da Delegacia de Defraudações da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Foram dar andamento nas investigações que apuram as supostas irregularidades na administração do clube, incluindo transações financeiras suspeitas e fortes indícios de fraude no processo eleitoral do clube. As denúncias partiram da ex-funcionária, Eloanna Oliveira Carneiro, do conselheiro Ildeu Alves e do vice-presidente, candidato a presidente, Gabriel Torturella feitas à delegada Patrícia Aguiar, que cuida do caso.
Em nota, o clube disse que os policiais queriam apenas entregar intimações judiciais aos funcionários Leonardo Leal, Flávia Cristina, Sandro Aparecido e Sabrina Maciel, para que eles prestassem esclarecimentos no inquérito.
Urna separada
O juiz André Aiex Baptista Martins determinou que a eleição de hoje, 8, para a presidência do Voltaço, tenha duas urnas para votação e não apenas uma como era previsto. E determinou a inclusão no despacho da lista de sócios e o inquérito da Delegacia de Defraudações, que apura irregularidades na lista de aptos a participar do pleito. Essa segunda urna será destinada aos sócios que estão sub judice.
Bola fora
Para a ‘guerra das liminares’, que tomou conta das eleições do Voltaço. Ninguém propôs nada, só ficaram brigando… e acabaram manchando o nome do clube.
Bola dentro
Para o Voltaço, que passou a ocupar a 61ª posição com 1.592 pontos, subindo 58 posições no Ranking Nacional de Clubes 2019, que leva em conta as participações dos clubes em competições realizadas nos últimos cinco anos. O Voltaço, em 2014, estava na 119ª posição. Os títulos inéditos da Taça Rio e da série D foram responsáveis pela façanha. Mas poderia ser melhor, se não fosse a péssima campanha em 2018. Tá valendo.