Por Roberto Marinho
Na quarta à noite, a Band realizou um debate com 12 dos candidatos a prefeito de Volta Redonda, que varou a madrugada: Alex Martins (PSB), Baltazar (PSD), Benevenuto (Avante), Cida (PT), Dayse (Pros), Evandro (Cidadania), Granato (Solidariedade), Hermiton (Republicanos), Juliana (PSol), Neto (DEM), Habibe (PCdoB) e Samuca (PSC). Mônica (PSTU) e Luiz Eugênio (PCO) não participaram porque seus partidos não têm a representação mínima de cinco parlamentares no Congresso, o que garante a participação em debates televisionados, segundo as regras do TSE.
O debate foi chocho, com poucos momentos de confronto. Samuca, candidato à reeleição, foi o alvo preferido dos candidatos, principalmente diante da polêmica sobre as OSs contratadas pela prefeitura para gerenciar os hospitais São João Batista e Retiro. Como foram envolvidas em esquemas de corrupção em nível estadual, Samuca alegou, quando questionado, que “ao primeiro sinal de corrupção”, foi ele quem denunciou as instituições e suspendeu os contratos.
Neto, prefeito de quatro mandatos, também foi alvo dos adversários, que ora o acusavam de ter deixado a prefeitura com dívidas milionárias – como fez Samuca recorrentemente -, ora apontavam a situação de suposta inelegibilidade do candidato. Outra estratégia dos adversários em relação a Neto foi fazer poucas perguntas ao candidato, diminuindo sua participação. O que conseguiram.
Com quatro blocos e mais de duas horas de duração, o debate também foi marcado pelas constantes interrupções da apresentadora aos candidatos por estourarem o tempo de perguntas e respostas, além de esquecerem de tirar a máscara para falar.