quinta-feira, abril 18, 2024
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Tolerância e empatia

 

Por Edson Quinto

 

O mundo das redes sociais tem vantagens e desvantagens. Apesar de poder reaproximar pessoas, reunir famílias que moram longe – ainda que virtualmente – e tornar mais rápidas as comunicações, algumas coisas podem se perder neste processo. O contato olho no olho, que diz tanto sobre as nossas intenções, é uma delas. Outras atitudes, que não afetam no caso de pessoas que temos alguma afinidade, são o exercício da tolerância e da empatia.
Por trás das telas e teclados, muitas pessoas se transformam, e passam a tratar aquelas que pensam e opinam de forma diferente como inimigos, e não como o que são realmente: pessoas que têm opiniões e visões diferentes das nossas. Vai-se embora o respeito, e com ele a tolerância e a empatia, requisitos fundamentais para uma vida plena em sociedade.
A tolerância é justamente a capacidade de suportar pessoas ou grupos que tenham uma atitude diferente da que consideramos a norma do grupo que convivemos. A partir da tolerância, é garantida a aceitação das diferenças – sociais, intelectuais, religiosas, etc. – e a liberdade de expressão.
A empatia é a capacidade do ser humano de se colocar no lugar de outra pessoa, e a partir disso, ter uma melhor compreensão das atitudes do outro, ainda que não concorde com elas. Da empatia surge, por exemplo, a caridade e o altruísmo. Pesquisas mostram ainda que a empatia causa uma resposta fisiológica inequívoca e universal. Ou seja, basicamente todo ser humano é sensível à empatia.
Exercitar a tolerância e a empatia, tanto na vida real, quanto na virtual, é uma prática que devemos dar cada vez mais importância nos tempos de hoje. Aceitar o outro como ele é e se permitir enxergar o mundo pelos olhos de outra pessoa nos torna mais humanos. Precisamos disto.

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