No tapetão

Pollyanna Xavier

O líder da Chapa 3 que concorre à sucessão de Silvio Campos no Sindicato dos Metalúrgicos, Vitor Raymundo Junior, o Vitor Véio, foi obrigado a deixar a chapa na última quinta, 7. Em seu lugar, assumiu Eduardo Veríssimo, o Dudu, que já estava na composição da via como secretário de Comunicação e Assuntos Socioeconômicos. A mudança foi forçada por uma decisão do juiz da 2ª Vara do Trabalho, Thiago Rabelo da Costa, que solicitou informações ao Sindicato e à Comissão Eleitoral sobre a situação de Véio. Ele é ex-metalúrgico da CSN (demitido em 2017) e tenta a reintegração através de uma ação judicial. Para concorrer às eleições, Vitor teve que entrar com um pedido de liminar e esperava que ela fosse concedida para continuar na corrida.
Ao aQui, Vitor disse que já imaginava que dificilmente o Sindicato e a Comissão iriam conceder uma resposta à Justiça do Trabalho que o favorecesse. É que o Sindicato lançou a Chapa 1 e, claro, a apoia, e a Comissão Eleitoral, nas palavras do próprio Vitor, apoia a Chapa 2. “Para mim é uma grande surpresa. O juiz notificou a direção do Sindicato e a Comissão Eleitoral para que eles se manifestem se eu devo ou não participar da eleição. Esses são os bastidores. Imagina o que vai acontecer lá na frente (…) É uma eleição que tem tudo para ter vários pedidos de anulação, de suspensão, de impugnação (…) juridicamente falando, essa eleição tem tudo para ir parar no tapetão”, lamenta.
A verdade é que tanto a chapa de Jovelino quanto a de Vitor visualizam favorecimentos à Chapa 2 por parte da Comissão Eleitoral. “Há indícios neste sentido. O presidente e vários membros apoiam a Chapa 2. Eles não aceitaram o pedido de impugnação dos caras que foram demitidos da CSN e que perderam vínculo, mas aceitaram me impugnar e eu tive que correr atrás de documentos para ficar”, reclamou Vitor, acrescentando que tentou pedir a suspeição da comissão, mas não conseguiu, porque o Ministério Público do Trabalho rejeitou a denúncia.
Nova liderança
Em vídeo postado nas redes sociais, Dudu se apresentou aos metalúrgicos como líder da Chapa 3. Não falou das mudanças que pretende fazer caso vença as eleições, mas fez questão de dizer que é casado, tem 50 anos, nasceu em Volta Redonda, realizou o sonho de ser pai de menina, tem outros dois filhos e é avô. Também contou que entrou na CSN como auxiliar de serviços gerais, saiu para trabalhar fora de Volta Redonda, participou de greves, retornou à CSN como mecânico e só


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