sexta-feira, março 29, 2024

JANEIRO ROXO

A prefeitura de Volta Redonda está participando da campanha nacional ‘Janeiro Roxo’, de conscientização sobre a hanseníase, que tem o objetivo de aumentar a detecção precoce de casos, capacitando os profissionais de saúde da rede de Atenção Primária para o diagnóstico e divulgando os sinais e sintomas para a população. Durante o mês, a equipe do Programa de Controle de Hanseníase do Centro de Doenças Infecciosas esteve em algumas unidades para capacitar médicos e enfermeiros sobre a hanseníase e conversar com os usuários para ficarem alertas com os sintomas e as formas de contágio.
De acordo com o coordenador do Programa, o farmacêutico Diogo Antônio de Oliveira, as unidades do Santa Cruz, Água Limpa, Eucaliptal e Açude já foram beneficiadas. “Vamos esticar a campanha até o dia 16 de fevereiro, quando faremos o trabalho na unidade do São Geraldo”, avisou, lembrando que o Centro de Doenças Infecciosas fica à Rua Dioneia Faria, 329, no Aterrado, e está aberto de segunda a sexta, das 8 às 17 horas.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, que pode ser caracterizada por uma mancha de alto relevo ou não, que não dói, pode coçar em algum momento e apresenta perda ou diminuição de sensibilidade. Ao notar esses sintomas, a pessoa deve procurar a unidade de Atenção Primária mais próxima de casa para avaliação.
“Caso o exame físico não seja conclusivo, é possível fazer uma baciloscopia ou exame de imagem para confirmação. O médico também pode, em caso de dúvida, encaminhar o paciente para um dos dermatologistas do CDI”, lembrou Diogo.
Durante o tratamento, que pode durar de seis meses a um ano, outros profissionais também fazem o acompanhamento de acordo com a necessidade de cada um. “Contamos com fisioterapeuta, oftalmologista, nutricionista e também oferecemos ajuda psicológica. A hanseníase ainda é uma doença cercada de preconceito, mas é importante reforçar que tem cura e o tratamento é gratuito. Mas sem o tratamento adequado, a pessoa pode ter incapacidades físicas e deformidades”, alertou.
O contágio da hanseníase se dá pelo contato com o bacilo Mycobacterium leprae, transmitido por convívio próximo e prolongado, de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para outra, através das vias aéreas, por meio das gotículas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro. Pode atingir homens e mulheres, adultos e crianças, de todas as classes sociais.

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