Eleições 2020

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Dando continuidade às entrevistas que está promovendo com os candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, o aQui desta semana decidiu ouvi-los sobre alguns assuntos polêmicos, como obras que pretendem promover, a questão das passagens dos ônibus e a possibilidade de criar uma feira-livre única, tipo um Mercado Municipal, como o de São Paulo, guardadas as proporções. Todos receberam três perguntas – as mesmas – e apenas três não responderam, mostrando total indiferença ao espaço oferecido gratuitamente a eles para que se tornassem conhecidos (mais em alguns casos) dos eleitores. Assim, a partir desta edição, eles deixarão de receber as perguntas formuladas pela reportagem, o que dará aos demais a chance de usarem um espaço maior nas suas respostas.
Vejam a posição dos candidatos:

Alex Martins – PSB

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Alex Martins: 1 – Adequação da Rede Municipal de Ensino para receber os alunos no pós-pandemia

Um dos maiores desafios e mais urgentes do novo prefeito será a adequação física dos espaços escolares para receber os alunos quando for definido o retorno às atividades presenciais nas unidades de ensino. É preciso adaptação do tamanho das salas de aula, a avaliação detalhada sobre o sistema de circulação de ar nos ambientes, a disponibilização de pias para a lavagem de mãos de alunos e servidores e repensar os espaços de entrada e saída de alunos para evitar aglomerações.

2 – Reforma e readequação das unidades de saúde

Uma vez que o nosso foco principal na saúde é a reestruturação e fortalecimento da atenção básica, para que ela seja efetivamente a porta de entrada da população, vamos ter que reformar e readequar as unidades de saúde para oferecer condições de trabalho digno aos funcionários e atendimento adequado aos usuários

3 – Adaptação e reforma dos espaços públicos

Vamos investir na reforma e adaptação das quadras poliesportivas e praças para receber o projeto “Saúde preventiva pra vc”.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Alex Martins: A mobilidade urbana é um dos grandes desafios da gestão das cidades. Discutir esse tema significa propor e incentivar novos meios de transporte, como motos e bicicletas. Mas passa por fortalecer e modernizar o sistema de transporte coletivo, oferecendo qualidade e segurança aos usuários, além de fluidez no trânsito. Isso se constrói com um relacionamento sério e transparente com os empresários operadores do serviço. Vamos investir em controle e fiscalização por meio de tecnologias, buscando a fluidez no trânsito. Isso trará melhorias para os passageiros e reduzirá os custos para o empresário, permitindo equilíbrio no preço da passagem.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Alex Martins: Acreditamos que a feira livre é essencial para os feirantes e ocupa um papel importante na economia do município, gerando muitos empregos e renda, colocando dinheiro na microeconomia da cidade e atraindo clientes de outros municípios. Além disso, permite aos moradores dos bairros das diversas regiões de Volta Redonda uma diversificação de opções de produtos e serviços. A pandemia nos trouxe uma maior responsabilidade quanto à organização da feira no que se refere à garantia de condições seguras de funcionamento. Na nossa gestão qualquer alteração no formato e no funcionamento da feira serão feitos por meio do diálogo com os feirantes e a Vigilância em Saúde.

 

Baltazar – PSD

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Baltazar: 1) Revitalização asfáltica. Vários pontos da cidade estão muito deteriorados. Essa é uma obra que pode ser feita, mas depende de recursos externos.

2) Existe um projeto em Volta Redonda visando uma melhoria na mobilidade urbana. Com isso, podemos pensar na construção de pontes, por exemplo, mas que também dependem de verbas federais para ocorrerem. Não é proibido sonhar, mas temos que saber que o fundamental é fazer funcionar o que temos. Espero ter uma bela articulação com os governos federal e estadual.

3) Revitalização de espaços como quadras esportivas. Esses locais de lazer se encontram absolutamente abandonados. É preciso investir em revitalização. É preciso enfatizar que esses recursos terão que ser buscados com o governo federal, pois os recursos municipais estarão encolhidos e serão utilizados para questões prioritárias.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus? Justifique em até 8 linhas.

Baltazar: Meu relacionamento com as empresas de ônibus será de respeito, cobrança e fiscalização. É possível melhorar o transporte público. Podemos pensar, por exemplo, numa aplicação gradual de veículos com ar-condicionado, para que as empresas possam se adaptar a esses novos tempos. É preciso estabelecer um cronograma para que eles possam se adequar, sobretudo, com inovação tecnológica. Permitir que o passageiro tenha aplicativo para acompanhar onde seu ônibus está e qual é seu horário.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Baltazar: Em minha avaliação, a feira livre é essencial. É um espaço que vem quase que desde a criação da cidade. É espaço também de cultura. Por isso, não penso em acabar com a feira nos bairros, pois ela é essencial e pode ser considerada um patrimônio de Volta Redonda.

 

Benevenuto – Avante

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Benevenuto: Uma ampla política de saneamento para Volta Redonda é a principal “obra” que devemos realizar. O acesso ao esgotamento sanitário, de forma universal, com 100% dos resíduos domésticos tratados, será nossa meta. O SAAE será reestruturado, de maneira que a Prefeitura não se utilize do orçamento desta Entidade para fazer obras complementares; pretendemos valorizar os serviços desta linha de trabalho na nomeação dos cargos de direção do SAAE; conforme tenho dito repetidamente, o número de secretarias e cargos comissionados serão reduzidos à metade em todos os órgãos da Administração Municipal;

2) Reestruturação do sistema de ensino público municipal, com adoção gradual da permanência integral no espaço escolar; para tanto, num primeiro momento, devido à escassez de recursos públicos, buscaremos complementar a carga horário com atividades extraclasse, em arte/ cultura, recreação/ esporte; práticas de cidadania e programas de saúde; nesse sentido, a infraestrutura das escolas serão reformuladas para que estas práticas sejam adotadas;

3) Reformulação do sistema de transporte público coletivo, com utilização de tecnologia de informação para controlar o efetivo gasto que é suprido pela tarifa deste serviço. Perceba que não se trata de obras, mas de políticas públicas. Há anos e mais anos temos o mesmo sistema de concessão para os transportes públicos no Brasil, e devemos verificar a possibilidade de uma outra forma de gestão integrada. Entendo que são realizações ou medidas importantes e que devem ser tomadas de forma gradual, mas constantes.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Benevenuto: Não haverá aumento de tarifa de ônibus, principalmente em tempos de pandemia. Os custos dos serviços de transportes serão analisados por pesquisa de preço dos insumos desta atividade pela própria Prefeitura, se for o caso, sob a coordenação do IPPU-VR, que também é uma entidade voltada para a pesquisa de dados. Diferente de outros candidatos que apresentam propostas mirabolantes, não vamos nos comprometer com passagem gratuita, mas, por outro lado, o sistema de tarifa zero, atualmente implementado para PMVR, pode ser repensado em caráter permanente, pois serve para suprir falhas no alcance das empresas de ônibus.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acho válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Benevenuto: Eu tenho uma proposta nesse mesmo sentido, de criação de mercado municipal. Já podemos perceber que as feiras livres fazem parte da cultura de nossa população e do Brasil em geral. Sob o ponto de vista econômico, as feiras já foram vantajosas, devido ao prazo mais barato. Não é o que ocorre hoje, em muitos produtos. Entendo que as feiras, da forma que estava sendo coordenada, com aglomerações, devem ser repensadas. Desde à Administração Marino Clinger se planeja a construção de um mercado municipal em VR, e nunca se consegue, devido aos interesses envolvidos. É o momento de se pensar algo a respeito. Um dia, algum Prefeito de visão terá que repensar, por exemplo, a forma da feira se manter na Vila, que é um local histórico de nossa Cidade, mas, ao mesmo tempo, mau cuidado pela Prefeitura, no sentido de organizar o espaço de exploração econômica.

 

Cida Diogo – PT

aQui: Cite três obras que gos-taria de fazer se eleita.

Cida Diogo: Faremos a reestruturação da Rede Pública Hospitalar, que passará a ter também um Hospital Materno-Infantil Público, com a gestão sendo realizada de forma integrada e sendo incorporados novos equipamentos e equipes para que todas as cirurgias eletivas sejam realizadas sem a formação de filas de espera. E para um serviço odontológico de qualidade, vamos reformas nas unidades existentes e construção de novas unidades odontológicas para ampliar o atendimento.

Obras de saneamento: Com o novo marco regulatório do Saneamento, o SAAE precisará ser fortalecido para que sejam alcançadas as metas de universalização de água e esgoto tratado em toda a cidade. Obras desta envergadura geram empregos e renda para muitos, importantes para a revitalização da economia local pós-pandemia, além de melhorar a qualidade de vida da nossa população, com a meta de garantir saneamento básico a todos.

Revitalização do sistema viário: Com o Plano de Mobilidade atualizado, e com o novo sistema de transporte público a ser licitado, será necessário um conjunto de obras de manutenção e reforma do sistema viário de Volta Redonda. Essa revitalização além de privilegiar os deslocamentos a pé, de bicicletas, e por ônibus, é importante mecanismo de geração de trabalho e renda para os moradores, dado o potencial da construção civil.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus? Justifique em até 8 linhas.

Cida Diogo: A princípio, vamos fazer licitação de todas as linhas de ônibus. Criaremos a Empresa Municipal de Transporte Público para avançar, de forma gradativa, na garantia do fim das tarifas para toda a população. A ideia é quebrar o monopólio que, durante décadas, existiu neste setor dentro do município e ao mesmo tempo, oferecer o transporte como um serviço público, gratuito e de qualidade à população. E vamos desenvolver um projeto piloto, em determinado território, com a utilização de micro-ônibus integrado às linhas maiores e mais complexas, e sem a cobrança de tarifas. Também iremos implantar um Sistema Integrado e Articulado de Transporte que utilize o bilhete único até se atingir a meta do fim das tarifas.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Cida Diogo: É válido fazer essa avaliação junto aos feirantes e também ouvindo a população. Nosso governo tomará decisões como essa sempre com participação do público em questão. Devido à pandemia, todos tiveram que se readaptar e isso não representa que a feira-livre nos bairros não seja essencial. Os feirantes tiveram que encontrar outra saída, como o serviço de delivery, para não ficar no prejuízo e não deixar de atender os clientes. Acredito que ter a feira nos bairros, de forma descentralizada, é importante para facilitar o acesso dos moradores daquela localidade e redondezas, evitando assim grande deslocamento.

 

Dayse Penna – Pros

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleita.

Dayse Penna: A liberação de editais e recursos da federação para projetos será uma incógnita no pós-pandemia, não vamos investir em obras que não tenham resultados práticos para os problemas de Volta Redonda. Considero urgente as seguintes obras:

ETEs nos bairros Verde Vale, Três Poços e São Luís: Pequenas ETEs proporcionam a cidade um melhor aproveitamento do tratamento de esgoto e uma comunidade mais saudável. Além disso, o lodo do tratamento pode ser usado como adubos em pomares urbanos, insumo para fabricação de materiais de construção e outras formas de servir a comunidade.

Postos de saúde e CAIS: Transformar o CAIS do Conforto numa UPA e junto a isso adequar os postos de saúde à estrutura de Unidade Básica de Saúde da Família

Reforma nas Escolas – Realizar obras necessárias para que as escolas tenham uma estrutura segura e adequada para o ensino de qualidade, priorizando as unidades que estão vulneráveis segundo os dados da Defesa Civil.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Dayse Penna: Antes é preciso pontuar que em 2017 houve o aumento de 0,50 na passagem e, mesmo com o reajuste, não houve retorno de melhoria no transporte público. Nosso comportamento será de análise dos contratos feitos e da responsabilidade das partes: o que foi acordado tem que ser cumprido. Até porque nós temos visto uma verdadeira queda de braço entre prefeitura e empresa de ônibus quanto a licitação de linhas, por exemplo, e essa disputa não levou a nada até agora. Só em desgaste para o usuário que sofre com a má qualidade. Além disso, o ônibus elétrico não foi pago e não consegue cumprir o papel ao qual ele havia sido destinado inicialmente.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Dayse Penna: Acreditamos que o investimento na feira é para valorizá-la, tornando-a um patrimônio cultural e material. A feira precisa resgatar a sua função social, ou seja, fazer com que os produtores da nossa cidade escoem a sua produção dentro deste ambiente e isso fortalece o empreendedorismo, mas não está nos nossos planos a construção de um mercado nos próximos anos, isso pode ser pensado a longo prazo, mas não para esses próximos 4 anos.

 

Evandro – Cidadania

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito(a). Justifique, com 5 linhas para cada uma delas.

Evandro: R – Sou defensor de que o cidadão é quem deve definir como será aplicado o dinheiro público e quais obras devem ser executadas  provenientes exclusivamente através do Orçamento Participativo. Sem dúvida alguma ,executaremos o que estiver definido no OP 2020/2021 e realizadas conforme o PPA(plano plurianual) LDO(lei de diretrizes orçamentárias) e LOA(lei orçamentária anual).

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc., os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus? Justifique em até 8 linhas.

Evandro: O relacionamento do Prefeito com qualquer segmento da sociedade deve ser institucional. Todo o planejamento no transporte urbano assim como em qualquer concessão pública no município será eminente técnico .Criarei uma equipe técnica com formação em contabilidade/economia para fazer análises e discussões mais robustas sobre a questão de reajuste de tarifas.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Evandro: A feira livre foi criada há 65 anos, quando a cidade ainda era distrito de Barra Mansa, continua sendo um comércio tradicional em Volta Redonda. Em minha opinião a feira Livre é importante para a população ,além de gerar empregos ela faz parte da cultura de nossa cidade. Seu funcionamento deve ser otimizado e a fiscalização sanitária deve ser permanente em função da pandemia ,assim como em todas as outras atividades.

 

Granato – Solidariedade

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Granato: 1- Implantar eixos estruturais do sistema de transporte coletivo urbano, com estações de transbordo para linhas alimentadores dos bairros. Os eixos estruturais rodarão em dois sentidos, operando com BRT ônibus articulados. A operação do eixo estrutural e alimentadores funcionando com bilhete único.

2-  Túnel ligando a Rua 21 à 207. O túnel seria projetado partindo da entrada da Fazenda Santa Cecília até a Rua 207, próximo da cabine da PM. Reduziria a logística de Acesso à Vila Sta Cecília, ida e volta, evitando tráfego de carga que congestiona a 207. Percurso menor e mais rápido.

3-  Ligação com nova ponte Santo Agostinho – Pinto da Serra, encurtando distâncias e integrando melhor os bairros da cidade.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Granato: As empresas são patrimônio da cidade. Elas geram empregos, impostos e prestam um serviço essencial à população. Elas não são culpadas pelo mau funcionamento das linhas.  O que falta é um sistema que seja mais econômico e racional. Queremos que a empresa de ônibus seja cada vez mais eficiente e com mais ônibus. Mais ônibus representa menos carros nas ruas. Vamos licitar um projeto para inovar o sistema de transporte público em nossa cidade. Será um sistema integrado que vai proporcionar mais conforto, rapidez e economia para o usuário, oportunidade de crescimento para as empresas de ônibus e contribuirá de forma relevante para mobilidade urbana de Volta Redonda.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Granato: A feira livre é um patrimônio da cidade, creio que ela seja importante para população. Sempre tomei decisões ouvindo as pessoas e vamos consultar a população. Em nosso PGP – Plano de Governo Participativo, tem uma proposta sobre a criação de um Mercado Municipal que  vai abrir oportunidades para feirantes, produtores e novos negócios. Será um importante ponto turístico atraindo visitantes da região. Vamos também trabalhar pela criação de um entreposto no formato do Ceasa, para atender toda a região. As compras e vendas no atacado acontecerão aqui.

 

Juliana – PSOL

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleita.

Juliana: a) Precisamos investir em saneamento básico através de obras de infraes-trutura que garantam não só a manutenção do sistema, mas, também, sua expansão. Para se ter uma ideia, em Volta Redonda o poder público trata apenas 40% do nosso esgoto. Estudos mostram que quanto maior o acesso ao saneamento, menor a mortalidade infantil e a taxa de internações por doenças gastrointestinais. Para além disso, ampliar e investir em estações de tratamento, além de garantir mais saúde para a população, gera renda e sustenta empregos, contribuindo com o desenvolvimento econômico da cidade.

  1. b) A mobilidade para os pedestres também deve ser levada em consideração. Por tanto, se eleita, faremos a revitalização das calçadas, a fim de garantir acessibilidades aos transeuntes, sobretudo para aqueles com alguma deficiência motora, seja por questões físicas ou mesmo pela idade. Só para citar um exemplo, é um suplício para cadeirantes e deficientes visuais caminhar por Volta Redonda. As chances dele se acidentar ou, sequer conseguir se movimentar, são gigantescas.
  2. c) Outra obra importante é a construção de uma lavanderia popular que, além de amparar as famílias mais carentes, sobretudo as mulheres sobrecarregadas, pode funcionar como espaço para inserção dos voltarredondenses no mercado de trabalho…

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Juliana: Nossa proposta é acabar com todas as catracas e, assim, as pessoas poderem andar de graça nos ônibus. Afinal, transporte é um direito! Não dá pra continuar com essa passagem cara que só enriquece aos empresários, que, aliás, transformaram Volta Redonda em seu feudo particular, explorando vias públicas sem licitação. Já afirmamos de antemão que dinheiro tem. Basta usar a verba gasta pela prefeitura e pelas próprias empresas com vale-transporte para seus funcionários. Além disso, pretendemos renovar a frota com ônibus elétricos. Estes não poluem e são movidos, como o nome já diz, por eletricidade o que é bem mais barato que os combustíveis fósseis.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Juliana: Centralizar a feira num único lugar é sinônimo de diminuir o acesso para a população. Nem todos podem se deslocar para o centro, por exemplo. Quando a feira é descentralizada, atendendo diferentes bairros, mais pessoas podem comprar. Por isso somos a favor que a feira livre continue da mesma forma. Contudo, em período de pandemia, ela se tornou uma questão delicada, pois gera aglomeração. Simplesmente fechá-la pode ser fatal para a subsistência de muitas famílias. É preciso, então, seguir os protocolos de saúde rigorosamente para evitar proliferação do vírus.

 

Neto – DEM

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito?

Neto: 1.1 – Eu gos-taria muito de reto-mar o Orçamento Participativo, que é um instrumento da população para ajudar o governo a realizar as obras mais im-portantes para quem será beneficiado. Vamos fortalecer as bases sociais dentro das comunidades, dos bairros.

2.1 – O Arco da Centralidade, que é num conjunto de obras para mobilidade urbana, é algo importante. Ele prevê a construção de três viadutos, uma ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, 18 quilômetros de ciclovias, 15 quilômetros de corredores para o transporte coletivo.

3.1 – Outro ponto importante, tanto quanto fazer novas obras, é promover uma manutenção decente do que já temos. Onde vamos, escutamos que a cidade está abandonada, que os bairros foram esquecidos.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Neto: Esse é um dos pontos mais importantes para ser tratado no próximo governo. A insatisfação da população com o serviço merece uma resposta. A licitação das linhas é o melhor caminho, mas feita com retidão e respeito aos trabalhadores e passageiros. Não da maneira como foi proposta agora e cancelada. Não existe atalho para trilhar o caminho certo.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Neto: Acredito que a feira é muito importante e tem seu lugar na história de Volta Redonda. Ali estão muitos empregos, muitas famílias e gente muito trabalhadora. Meu diálogo com a feira e os feirantes é permanente.

 

Professora Mônica – PSTU

aQui: Cite três obras que gos-taria de fazer se eleita?

Professora Môni-ca: Construção de creches escolares e pré-escola: Como educadora e conhecedora da realidade, não poderia deixar de falar em ampliação do serviço de creches escolares e pré-escola em bairros com carência e estender o serviço para período integral e, inclusive noturno, com abertura de concurso público para auxiliares e jornada de trabalho de 30 horas semanais.

– Construção de moradias populares: Sabemos que o déficit habitacional é grande em nossa cidade, inclusive porque a CSN, ficou com quase 50% das terras. E é preciso um plano de construção que englobe empresa pública de obra e fornecedora de materiais que gere inclusive emprego para a própria população que será beneficiada neste programa.

– Construção de Hospital Veterinário Público: Existem inúmeras demandas a serem discutidas pela população e enca-minhadas pelo Conselho Popular. Esta é uma proposta que visa atender um setor secundarizado, negligenciado e exigir que a prefeitura cumpra seu papel com políticas públicas para os animais. O cuidado com os mesmos, também é uma questão de saúde pública.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Professora Mônica: A posição da prefeita pelo PSTU será de total exigência. Transporte público é uma concessão do governo. No entanto precisamos discutir com todos os setores organizados da população (através do Conselho Popular) e com o MP viabilizar a municipalização dos mesmos. Já que o serviço prestado à população é de péssima qualidade. Propomos discutir a criação de uma empresa pública de transporte urbano com concurso público para motoristas e cobradores que são setores altamente explorados, inclusive em dupla função. Só um transporte municipalizado, sob o controle dos trabalhadores, pode garantir um serviço barato, de qualidade e com tarifa zero.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Professora Mônica: Discordamos da pergunta quanto a essencialidade da feira livre por acreditarmos que esta é uma manifestação cultural e fonte de renda e sustento para centenas de famílias. Em relação ao local adequado de funciona-mento, acho que deve ser realizada uma discussão ampliada com os principais interessados: a população e os próprios feirantes.

 

Samuca – PSC

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Samuca: Não é o momento de se discutir grandes obras, assim como quando assumi. A crise é grave e é preciso gestão eficiente para garantir a manutenção dos serviços públicos. Em 2017, quando assumi, fiz um balanço das obras inacabadas e que foram ‘inauguradas’ apenas para colocar a placa e não funcionar. Acabamos entregamos todas elas: Rodovia do Contorno, Clinica de Diálise, Arena Esportiva, Hospital Regional, três novas creches, três unidades de saúde, Praça Ceu, entre outras.

Para o próximo mandato, queremos realizar obras importantes como a drenagem do bairro Açude, para evitar as enchentes no local. Outra intervenção será reforçar o asfaltamento da cidade. O asfalto está gasto, é antigo, e não aceita mais tapa-buraco. Outras obras serão feitas na melhora no abastecimento de água nas pontas das linhas, nos bairros mais afastados do centro.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Samuca: Não concordo com a afirmação. Nos governos anteriores eram concedidos aumentos anuais na tarifa de ônibus e, mesmo assim, o transporte não melhorou. Pelo contrário, piorou. No nosso mandato houve apenas um aumento, em 2017, que já havia sido autorizado pelo gestor anterior. No nosso Mandato, cobramos das empresas de ônibus a melhora da frota e suas obrigações legais, como pagamentos de impostos. Tenho uma relação institucional com as empresas e sempre vou cobrar um transporte de qualidade para a população. Quem precisa dos ônibus sabe que é muito ruim nosso transporte. Mas faço um alerta para a população: só teremos um transporte de qualidade com a licitação. E estamos buscando isso para trocar a empresa que detêm a maioria das linhas. Estamos impedidos pela Justiça, mas estamos recorrendo e vamos garantir o direito da população.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Samuca: Esse debate precisa ser feito junto com os feirantes da cidade. Na minha visão, a feira-livre é um patrimônio da cidade, um ponto de encontro. É cultural, assim como na maioria das cidades. De qualquer forma, precisamos modernizar a feira-livre. Nesse mandato buscamos uma PPP para padronizar as barracas, garantindo espaçamento, melhora visual, entre outros. Esse debate será feito. Vamos buscar parceiros para deixar a cidade cada vez mais moderna e a feira-livre será um dos focos. No nosso mandato, avançamos muito no diálogo com os feirantes, conseguimos terminar com os ambulantes irregulares no em torno da feira e concedemos mais de 800 alvarás para ambulantes. Lembro ainda que estamos na construção do Mercado de Orgânico, no bairro Aterrado, onde produtores de orgânicos terão ponto fixo, moderno, para a venda dos alimentos.

 

Barra Mansa

Bruno Marini -PSD

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Bruno Marini: Barra Mansa vive um momento muito ruim da sua história: esvaziamento econômico, muitos problemas estruturais e de manutenção e baixa autoestima da população. São inúmeras as prioridades, mas entendo que estruturar a rede municipal de educação e saúde, além de promover o abastecimento de água para a região leste, são obras, entre tantas, que quero realizar.

AUMENTAR NÚMERO DE VAGAS NAS ESCOLAS E CRECHES, CONSTRUINDO E RESTRUTRANDO AS UNIDADES EXISTENTES A educação de Barra Mansa vive o seu pior momento, em 2019 caímos da 35ª posição, para a 63º no IDEB no estado. Se comparamos os demais municípios da região, nossa cidade ocupa a vergonhosa posição de último colocado. Isso indica que além de uma má gestão e servidores desmotivados, temos escolas em precárias condições estruturais, com salas de aulas abarrotadas por alunos, além da falta de vagas em diversas localidades.

CONSTRUIR E RESTRUTURAR POSTOS DE SAÚDE

A Saúde de Barra Mansa também não vai nada bem. São 42 postos de saúde, onde falta tudo – médicos, profissionais de enfermagem, medicamentos, entre outros -, dificultando o atendimento de qualidade e prevenção. Dinheiro não falta, pois se aplicasse bem os recursos, recebidos hoje, ampliaria em cinco milhões/ano, o repasse do governo federal para a saúde do município.

Basta termos vontade em atender e ampliar nosso serviço de cadastro de usuários, dos atuais 80 mil, para 160 mil. Vamos mudar isso.

CONSTRUÇÃO DA ETA- TRATAMENTO DE ÁGUA PARA A REGIÃO LESTE

É muito grave e desumano o que acontece numa das mais populosa região da cidade. A região leste de Barra Mansa convive há anos com a falta d’água. A construção de uma estação de captação e tratamento próximo ao bairro Vila Elmira soluciona esse problema. Vou colocar a mão nisso.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc., os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seugoverno com as empresas de ônibus?

Bruno Marini: O meu relacionamento com as empresas de ônibus será institucional, justo e focado em oferecer um transporte público de qualidade à população. Este assunto será tratado com muita prioridade e transparência logo nos primeiros dias do meu governo.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Bruno Marini: Discutir com a população é de fundamental importância na tomada de decisões de um gestor público. A cidade precisa opinar no que é o melhor para ela.

Eu particularmente gosto da feira-livre, vivemos numa cidade de grande dimensão territorial, com bairros e centros comerciais distantes. A feira-livre, além de cultural e agradável é uma boa opção de escoamento da nossa produção.

 

Capitão Abreu –  Patriota

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Capitão Abreu: Acredito que Barra Mansa necessita de obras de infraestrutura, para voltar a gerar condições de atrair empresas, qualidade de vida, desenvolvimento ligados a saneamento, abastecimento de água, pavimentação. Eleger três obras seria algo sem sentido, quando possuímos uma cidade parada no tempo.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Capitão Abreu: Devemos inicialmente cobrar o que está previsto no contrato da concessão do serviço, bem como, devemos entender que a cidade também precisa fazer suas obrigações. Como de ter vias urbana em condições mínimas para circulação de veículos, e diante disso fiscalizar de acordo como prevê a lei. Hoje Barra Mansa parece em áreas urbanas ter vias rurais em condições de utilização, dessa forma gerando desgaste maior e elevando-se custos, que acaba afetando o cidadão. Devemos estabelecer o diálogo com a população, entidades de classe e as empresas na busca de soluções.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Capitão Abreu: Discordo que a feira não seja essencial, na minha opinião a feira além de ser sim tradicional, gera renda, ela está presente em nossa vida, em nossa cultura e economia. Pretendo não só manter como expandir aos finais de semana, trazendo condições melhores para os nossos feirantes.

 

Jackson Emerick – SDD

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Jackson Emerick: – Construção de 20 novas escolas – Vamos substituir as escolas que estão funcionando em containeres por prédios modernos, com internet banda larga e toda a infraestrutura necessária para os alunos e os profissionais de educação, e construir novas unidades, Todas para educação em tempo integral. Serão cinco novas escolas por ano.

– Construção de Ponte Vista Alegre x Vila Maria x Via Dutra – É uma região onde moram muita gente e que precisa de um segundo acesso para melhorar a mobilidade das pessoas e atrair desenvolvimento. Queremos fazer a ponte ligando os dois bairros com um acesso à Via Dutra.

– Hospital Municipal – Barra Mansa precisa ter um hospital municipal. A Santa Casa é uma boa parceira da prefeitura, mas a população de Barra Mansa não pode ficar dependente de apenas um hospital. Volta Redonda tem dois hospitais municipais e Resende um. Também temos de ter o nosso em Barra Mansa para atender melhor a população.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Jackson: Vou me reunir com todos os setores interessados no transporte para uma conversa franca, respeitosa e transparente. Temos que identificar os problemas e buscar soluções. Mas não podemos colocar o fardo nas costas da população. A passagem em Barra Mansa é cara. Da Califórnia, em Barra do Piraí, ao centro de Barra Mansa custa R$ 6, enquanto os ônibus urbanos da cidade cobram R$ 4 por trajetos bem mais curtos. Os motoristas exercem dupla função, o que é um absurdo pelo risco de acidentes. Eu não sou contra empresário, mas o lucro numa concessão pública tem que ser estabelecido na planilha, e a mesma tem que ser muito transparente pra que todos possam entender.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Jackson: Nós vamos é revitalizar as feiras livres de Barra Mansa, ampliando para 200 barracas para gerar emprego e renda. Nossa feira já foi muito forte e hoje está abandonada. Vamos reformular o calendário levando-a para regiões populosas que hoje não são atendidas, para que os moradores tenham acesso a produtos de qualidade perto de casa. Especialistas apontam que no pós-pandemia a tendência será de atividades que dispensam o deslocamento físico. Algumas pesquisas apontam que entre as tendências em alimentação que devem permanecer está a busca por alimentos saudáveis, que as feiras oferecem. Por isso vamos estimular a agricultura familiar abrindo espaço para a venda de seus produtos nas feiras livres

 

Paulo Cesar, o PC – Podemos

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito(a).

Paulo Cesar: PARQUE DAS ÁGUAS: Atualmente o Parque da Cidade de Barra Mansa é na verdade o “DEPÓSITO DA CIDADE”. Vou construir naquele local o PARQUE DAS ÁGUAS DE BARRA MANSA, com diversos chafarizes e cascatas de água para as nossas crianças se divertirem. Terá, ainda, muitas árvores, gramados, pista de caminhada, pista de skate, quiosques, restaurantes, etc.

PARQUE MUNICIPAL DE BARRA MANSA: Não vou fazer como a atual gestão, que criou capim na área de 600.000 M2 da antiga Empresa Edimetal, hoje pertencente ao Município de Barra Mansa. Vou construir ali o NOVO PARQUE MUNICIPAL DE BARRA MANSA, uma área ampla com lagos, pistas de caminhada, quiosques, restaurantes e estacionamento amplo. Um espaço de lazer para a família barra-mansense.

VLT (VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS): Vou construir o VLT de Barra Mansa com uma PPP (Parceria Público Privada), ligando o Distrito de Antônio Rocha à Vista Alegre. Faremos um convênio com o Governo Federal, para uso exclusivo do trecho do ramal abandonado da linha férrea (Antônio Rocha/Centro de BM) e do trecho compartilhado com a VLI Logística (Centro/Vista Alegre).

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Paulo Cesar: Discordo na questão de falta de recursos para investimento. Temos uma das passagens mais caras do Brasil, se considerarmos o VALOR COBRADO  X  TRECHO PERCORRIDO. Vou cobrar com rigor a correta execução do contrato de transporte público celebrado pela gestão anterior. Nossos cidadãos estão esperando por mais de 1 hora nos pontos de ônibus. Por isso, vou autorizar o Transporte Alternativo por VANs, na cidade de Barra Mansa, para ser mais uma alternativa de transporte barato, ágil, com conforto (ar-condicionado) e intervalo de 15 minutos.  Meu compromisso é com o povo!

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Paulo Cesar: Vou criar o MERCADO MUNICIPAL DE BARRA MANSA, em convênio para assumir a administração daqueles galpões da antiga Rede Ferroviária Federal, na frente do bairro Roberto Silveira. Os feirantes, ambulantes e artesões receberão um box para trabalhar. Será um grande entreposto (Atacado e Varejo), com venda de queijos, peixes, carnes, temperos e de hortaliças/verduras que produziremos em Santa Rita de Cássia, Amparo e outros locais. Temos 3 vezes o tamanho da cidade vizinha de Volta Redonda. Chega de criar capim em Barra Mansa, vamos plantar e colher o desenvolvimento!

 

Professora Clarice – PT

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleita.

Professora Clarice: Ampliar o número de creches, aten-dendo à discussão coletiva contida no Plano Municipal de Educação. Barra Mansa possui 8% da população entre 0 a 4 anos. Isso representa quase 15 mil pequenos cidadãos em idade de creche. Temos apenas 9 creches. Iremos garantir Educação de qualidade desde a infância e possibilitar que as mães possam trabalhar ou estudar. Isso é educação como política de Estado.

Trabalhar e buscar parcerias para a construção do Hospital Municipal, a fim de fortalecer a política do SUS, contribuir com o atendimento da saúde da população, assim aumentando o IDH da cidade. Importante lembrar que foi no governo do PT, na gestão da Inês Pandeló, que Barra Mansa recebeu seu primeiro e único Hospital Municipal-

Maternidade Teresa Sachi, mesmo com pouco recurso na época.

Pavimentar as estradas vicinais, pois a produção rural representa uma importante parcela da economia da cidade, porém, tem seu desenvolvimento inviabilizado por conta das precárias condições das estradas, o que torna a produção mais cara, além de impedir o desenvolvimento do turismo rural, das festividades e, até mesmo, a interlocução com os serviços públicos essenciais para a população rural.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Professora Clarice: – Com transparência e democracia, iremos dialogar com todos os setores, em prol da população. Iremos solicitar que os empresários do Transporte apresentem suas planilhas de gastos, tornando-a pública. Isso será feito com a participação do

Conselho Municipal dos Transportes, dando voz à população. Vale lembrar que alguns benefícios para os usuários, como ar condicionado na frota, bilhete único e regularidade dos horários e trechos, ainda não foram implementados. Iremos rever a licitação, o subsídio público, avaliar a dupla função do motorista e pavimentar as ruas por onde os ônibus trafegam. Nossa gestão fará a sua parte e, junto às empresas, trabalharemos para que o usuário não pague a conta.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Professora Clarice: É um equívoco essa afirmação. Os grandes mercados permaneceram abertos por todo esse período pandêmico, por serem essenciais para alimentar a população.

Assim também, os pequenos feirantes possuem a sua importância, já que as cidades se estabeleceram em torno dos pequenos comércios. Iremos trabalhar novas centralidades, desafogando o centro. Portanto, manter e ampliar a feira nos bairros, faz parte do nosso Plano, pois motiva e desenvolve o comércio dos pequenos produtores locais.

Também daremos atenção ao mercado popular central, que poderá ser abastecido através de um centro de distribuição, a fim de viabilizar o escoamento da produção, caso seja essa, a opção do setor.

 

Thiago Valério – Cidadania

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito(a).

Thiago:1ª OBRA : AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE TRATAMENTO DE ÁGUA E A CONSTRUÇÃO DE UMA REDE LEVANDO ÁGUA PARA A REGIÃO LESTE

Em nosso Governo, vamos enfrentar e resolver essa questão histórica que é a falta de água para os moradores da região leste. A dificuldade de abastecimento de água é constante, e agrava as condições básicas de sobrevivência de toda aquela população, além de limitar o desenvolvimento da região. Não podemos mais conviver com essa dificuldade em disponibilizar o básico para a vida. Solucionar este problema será uma meta, e vamos entregar está obra até o final dos 4 anos de governo.

2ª OBRA: CONCLUSÃO DAS OBRAS DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO (ETE ANO BOM E ETE BOA SORTE)

O município de Barra Mansa, é o que menos trata esgoto sanitário em toda a região do Médio Paraíba. O percentual de tratamento é de 3 (três) por cento. Este péssimo resultado, reflete em nossas condições de vida (afetando a saúde pública) além de prejudicar os córregos e rios. Recursos Financeiros já foram disponibilizados pelo Governo Federal e Estadual, mas nada foi feito nas administrações anteriores. Vamos retomar essas obras e concluí-las.

3ª OBRA: CONSTRUÇÃO DE NOVOS ACESSOS VIÁRIOS NA REGIÃO LESTE E NA COLÔNIA.

É preciso garantir maior integração da Região Leste a região central da cidade, visando garantir maior mobilidade e menor tempo de deslocamento, proporcionando a população da região o acesso a diversos serviços públicos e privados localizados na região central da cidade. Quanto a região da Colônia, é necessário a construção de um novo acesso (na altura do bairro Bocaininha), permitindo assim o desenvolvimento urbano de toda a região da Colônia, com um novo acesso mais moderno e seguro.

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Thiago: Em nosso governo, vamos manter um relacionamento permanente, transparente e estritamente técnico, buscando soluções que atendam tanto as necessidades do setor, quanto aos anseios da população que usa diariamente o transporte público em nosso município, visando um transporte público de qualidade e com preços justos de passagens. Neste contexto torna-se imperativo a participação da sociedade civil, tornando o processo de discussão e tomadas de decisão amplamente participativo.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Thiago: Não acredito que a “pandemia de covid 19” tenha mostrado que a feira livre não é essencial ao dia a dia da população. O que houve foi a adoção de novos hábitos e procedimentos de segurança, necessários em função ao risco de contágio. Diante deste cenário, reconheço a importância da feira livre tanto para os produtores quanto a população em geral. Sendo assim, pretendo em conjunto com os feirantes buscar iniciativas que possam potencializar as suas ações. Quanto ao Mercado Popular, com certeza será uma iniciativa que vamos discutir ao longo do governo, mas reforçando que Feira Livre é uma iniciativa já existente e que será potencializada, e Mercado Popular seria outra iniciativa a ser construída, não cabe a substituição de um projeto por outro, a não ser que este seja um desejo de TODOS os feirantes.

 

TUCA – PDT

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Tuca: 1.0 – Marginais ao longo da via Dutra. Barra Mansa carece de obras estruturantes, que trazem desenvolvimento econômico para cidade, nos últimos 20 anos, não tivemos nenhuma obra com essas características.  Temos um potencial enorme para ser explorado comercialmente. Temos a segunda maior extensão, na mais importante rodovia do Brasil que é a Rodovia Presidente Dutra. No entanto somos a cidade com menos marginal em todo Sul Fluminense.

2.0 –  Novo acesso para a Dutra, seria a ligação do Bairro Vista Alegre – Dutra, com a construção de uma nova Ponte sobre o Rio Paraíba, e uma nova estrada ao longo da ferrovia MRS até uma Alça de acesso, ao viaduto próximo da Pedreira Pombal.

3.0 – Por Barra Mansa ser uma das cidades que menos geram empregos na região, pretendo executar o Plano Diretor da Edimental, para que novas empresas possam ter a oportunidade de se instalar em nossa cidade, criando condições e ambiente para a geração de empregos e rendas na nossa Cidade.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Tuca: Nosso relacionamento será muito transparente, criando planilhas abertas para debater realmente o transporte público de Barra Mansa, sempre conversando e resolvendo com responsabilidade, e em alto nível com o empresário. Nós queremos sempre ser inovadores, em todos os sentidos, inclusive no transporte público, precisamos criar novas linhas, colocar um preço justo na passagem, porém pensando nos dois lados, do empresário e do passageiro. Quero uma política de diálogo, voltada para o futuro da nossa cidade.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Tuca: Uma coisa não excluí a outra, temos como contemplar ambos os projetos. Temos uma  feira muito tradicional no Vila Nova, não vejo o porquê fecharmos. Eu sou contra excluir feira, é trocar por Mercado popular.  temos espaço para as duas atividades. Sem perder de vista as dificuldades pós pandemia que precisamos ajudar a todos os seguimentos a sobreviverem ao Pós-pandemia.

 

Peterson – Psol

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleita.

Peterson: Hones-tamente acredito que o prefeito não tem que querer construir nada, obras e construções são necessidades, e elas tem que ser feitas para atender a população. Por isso que nós vamos governar ouvindo os diversos conselhos municipais e as necessidades da população.

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Peterson: Um eventual governo nosso vai pressionar as empresas de ônibus para que elas cumpram o edital de licitação de Barra Mansa e as demais legislações do município, como por exemplo, a proibição dos motoristas exercerem a função de cobrador simultaneamente enquanto dirigem. Isso para não falarmos no serviço que é péssimo, e não atende as demandas da população. Além disso, nós vamos quebrar a caixa preta das contas do transporte público, para coletivamente com os mais interessados, as pessoas que usam o transporte público, buscarmos soluções para o mesmo.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Peterson: Eu respeitosamente discordo da afirmação do jornal. A feira-livre é fonte de renda de diversas pessoas na cidade e atende diariamente a população em diferentes bairros da cidade. Qualquer alteração na mesma tem que ser acordada com os comerciantes, e não imposta de maneira radical.

 

Rodrigo – DEM

aQui: Cite três obras que gostaria de fazer se eleito.

Rodrigo Drable: 1- Estação de Tratamento de Água da Região Leste para acabar definitivamente com a dependência de Volta Redonda, que nos abastece há 40 anos.

2- Construção de mais Creches, lembrando que nesse mandato nós mais que dobramos a quantidade de creches e vagas para as crianças, mas ainda vamos avançar muito mais.

3- O novo acesso entre Vila Maria e Vista Alegre, através de ponte, ligando com a Dutra, e permitindo acesso ao novo complexo, em Anísio Brás, que já está quase pronto e será utilizado como mercado do produtor, Feira da Roça e Pavilhão de eventos.

 

aQui: Apesar da alta dos combustíveis, dos pneus, salários etc, os empresários de ônibus estão sem reajuste nas passagens há anos, o que inviabiliza novos investimentos no setor. Como será o relacionamento do seu governo com as empresas de ônibus?

Rodrigo Drable: A concessão em vigência foi feita pelo governo passado, em 2015. O serviço é precário e o valor da tarifa é alto. Não permiti o aumento de tarifa e reconheço que isso prejudica as empresas, mas os aumentos prejudicariam ainda mais o povo. A relação com as empresas têm que ser transparente. Se o serviço melhorar e o povo for bem atendido, podemos discutir qualquer tema. Mas se no pós-pandemia a situação de mal atendimento continuar, o único caminho é discutirmos a rescisão dessa concessão e a abertura de um novo processo.

 

aQui: A Covid-19 mostrou que a feira-livre não é essencial ao dia a dia da população. Acha válido discutir a criação de um mercado popular para abrigar os feirantes em um único lugar, acabando com a feira nos bairros?

Rodrigo Drable: A feira livre é uma manifestação cultural, econômica e social. Eu a considero essencial sim. Nosso produtor merece mais estrutura e estamos com o projeto do Mercado Produtor em andamento. Em breve teremos o maior mercado produtor do Interior do Estado e será um marco de desenvolvimento para a cidade, mas principalmente de valorização do nosso homem do campo.