COMUNIDADE NEGRA

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Na terça, 29, o prefeito Neto recebeu a visita do cônsul-geral de Angola no Rio de Janeiro, Mateus de Sá Miranda Neto, que esteve em Volta Redonda para participar do encerramento do Mês da Consciência Negra na cidade do aço. No encontro, os dois debateram os desafios e os avanços da comunidade negra nas áreas de Cultura, Educação, Inovação e Empreendedorismo. “É uma honra muito grande poder receber vocês em nossa cidade. As portas estão abertas. Queremos promover parcerias inteligentes para trazer benefícios a todos. Agradecer a presença e dizer que nós precisamos e queremos ouvir o que ouvimos aqui hoje. Que são ideias e propostas para promovermos políticas de inclusão social”, disse Neto, que sugeriu a criação de um centro de preservação de cultura afro no município.
O cônsul, que prometeu voltar para a assinatura de uma declaração de intenção de cooperação entre Volta Redonda e o Consulado Geral de Angola, falou de igualdade racial. “É o nosso primeiro contato, mas não vai ficar por aqui. O Consulado não representa apenas o interesse da comunidade angolana na nossa área de jurisdição, mas também busca parceria de mútua cooperação. Brasil e Angola são dois países irmãos e naturalmente buscam valores para o desenvolvimento de suas nações. Com relação à igualdade racial, temos que deixar claro que não há raças, no plural, mas há apenas uma: a raça humana, a cor da pele não conta. Logo, o que se discute são as diferenças das oportunidades. Há um grupo com maiores oportunidades e outro que luta para ter essas oportunidades que lhe faltam, então aí o combate à discriminação é fundamental”, disse.
O secretário de Cultura, Anderson de Souza, lembrou o protagonismo da comunidade negra no governo Neto. “Desde que assumimos a secretaria de Cultura, promovemos uma série de ações. Produzimos um documentário sobre a história do Clube Palmares, que circula em todas as escolas. Também temos o Cine Zumbi, em apoio com o Sesc, que conta com filmes sobre a história afro. Entendemos que a cultura não é só entretenimento. Por isso, estamos realizando palestras sobre a cultura afro-brasileira, criamos um espaço de pesquisas no Memorial Zumbi com cerca de 400 livros. Promovemos o intercâmbio cultural, integrando os conselhos de igualdade racial, com ações formativas e ligadas à cultura afro, desde a música ao empreendedorismo”, enfatizou.