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Zeomar não assina acordo da Construção Civil. aQui publica, com exclusividade, carta assinada pelo líder sindical

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Em um movimento inesperado e controverso, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Sul Fluminense, Zeomar Tessaro, continua se recusando a assinar a Convenção Coletiva de Trabalho 2024 aprovada pelos trabalhadores da categoria.
O acordo, fruto de negociações que duraram semanas, tinha como principais pontos os reajustes salariais e a manutenção dos benefícios dos trabalhadores. Tudo parecia estar indo bem, até que Zeomar Tessaro, no momento da assinatura, apresentou uma exigência inusitada: a inclusão de uma nova cláusula, não discutida anteriormente, estabelecendo um desconto mensal de 5% sobre o benefício de alimentação dos trabalhadores. O valor, vejam só como o aQui mostrou na edição de sábado, 31, seria destinado aos cofres do sindicato liderado por Zeomar.
A proposta, que não havia sido aprovada pela assembleia dos trabalhadores, foi rejeitada pelo sindicato patronal (Sinduscon-SF), que considerou a demanda como uma tentativa de alterar as regras do jogo após a conclusão das negociações. A recusa do sindicato patronal em acatar a cláusula provocou uma reação ainda mais radical de Zeomar Tessaro, que, em represália, passou a exigir a inclusão de outra cláusula não negociada: mudanças nas regras de pagamento do benefício de alimentação durante licenças.
A atitude do presidente do Sindicato dos Trabalhadores gerou desconforto e questionamentos sobre a legalidade e a legitimidade das exigências impostas de última hora. O impasse, inclusive, coloca em risco a assinatura do acordo, que deveria assegurar os direitos e benefícios já aprovados pela categoria.
O comportamento de Tessaro está sendo visto como uma estratégia para obter vantagens para o sindicato que preside, que hoje vive de sorteios de brindes, entre outras, à custa dos próprios trabalhadores que representa. O episódio levanta dúvidas sobre os próximos passos das negociações e a possibilidade de que os trabalhadores acabem prejudicados por essa tentativa de alteração unilateral das regras.
Enquanto o impasse continua, os trabalhadores aguardam por uma resolução que garanta o pagamento dos reajustes aprovados por eles, incluindo os valores retroativos. O que só vai ocorrer após Zeomar assinar o acordo aprovado. Se assinar.
Abaixo a carta que Zeomar, como presidente do Sindicado, encaminhou às empresas do setor comunicando o que teria sido aprovado na assembleia da categoria. O documento está assinado, mas agora Zeomar Tessaro não quer mais assinar o acordo.

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