quinta-feira, março 28, 2024
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Detalhes dos votos

Veja quem se saiu bem nas urnas para deputado federal em Volta Redonda e Barra Mansa

A votação decepcionante do delegado Antônio Furtado (UB) em Volta Redonda, cidade onde passou a morar, foi de 17.223 votos, o que representa apenas 10,78% do eleitorado local. Já Deley de Oliveira (PSD), que passou vários anos sem mandato, obteve 10,18%, equivalente a 16.264 votos nas urnas. Se Deley não tivesse Neném (UB) atrapalhando a sua vida, poderia, com certeza, ter se saído melhor do que o ainda deputado federal que não se reelegeu. “São coisas da política”, diriam os analistas.
É, pode ser, mas a verdade é que na bolsa das apostas tanto a eleição de Furtado quanto a de Deley não eram pule de 10. E deu no que deu. O primeiro terá que voltar às suas atividades na Polícia Civil e o segundo, deve reassumir seu cargo no Palácio 17 de Julho ou, quem sabe, ser nomeado para alguma secretaria do governo Neto para compensar a sua expressiva votação. Em Barra Mansa, o delegado só foi lembrado por 6.626 eleitores (7,03%). Já Deley, que esperava ser bem-votado por ter viabilizado emendas para o Pátio de Manobras, obteve um pouco menos: 1.417 (1,50%).

PCO – Em Volta Redonda, há quem garanta que bater na CSN e ser sindicalista dá voto. Pode até ser, mas Luiz Honorato, do PCO, só obteve 328 votos como candidato à sucessão de Cláudio Castro. Em Barra Mansa, tadinho, só foi lembrado por 92 eleitores.

Futebol – O atual presidente do Voltaço, advogado Flávio Horta, conseguiu apenas 372 votos como candidato a deputado federal pelo PRTB na cidade do aço. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo. Em Barra Mansa, ele praticamente não entrou em campo, pois só recebeu 145 bolas (votos).

Vai vendo (I) – Pior, proporcionalmente falando, foi a votação de Daniela do Waguinho em Volta Redonda, cidade onde contou com o apoio de todos os candidatos a deputado estadual do União Brasil. A moça, que foi a mais votada em todo o estado, com 213.706 votos, por aqui só conseguiu 821 votos. Deve estar tiririca da silva… Em Barra Mansa, a mulher do presidente do UB obteve 914 votos. Ruim também.

Vai vendo (II) – Danny Cunha, filha do polêmico Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados e que fracassou como candidato a federal por São Paulo, obteve 1.183 votos em Volta Redonda e, com apoio do prefeito Rodrigo Drable e mais dois vereadores, obteve 1.699 votos.

Direita – Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha vencido Lula na eleição do primeiro turno em Volta Redonda, ‘Hermiton Moura Vem pra Direita’ não se deu bem nas eleições. Obteve 4.537 votos, o que representa apenas 2,84% do eleitorado local. É pouco, muito pouco pra quem é da direita e onde Bolsonaro venceu a eleição no primeiro turno. Em Barra Mansa, o fenômeno se repetiu e apenas 566 eleitores da direita votaram em Hermiton.

Fantástico – O ex-prefeito Paulo Baltazar, que vinha de duas derrotas seguidas nas últimas eleições, perdeu a sua terceira disputa, pois com apenas 11.741 votos em Volta Redonda, não conseguiu se eleger para a Câmara. Como se diz no mundo do futebol, com três ‘gols’ tem direito a pedir música no Fantástico. Qual seria a de Baltazar? Ah, em Barra Mansa, os votos de Baltazar chegaram a 966, quase mil…

Amigo – Tido como um parlamentar amigo do Palácio 17 de Julho, entre outros, o Dr. Luizinho não fez feio, pois obteve 2.432 votos nas urnas de Volta Redonda. Será que esperava receber mais? Sorte dele é que foi o segundo deputado federal mais votado no estado do Rio. Ah, contou também com 1.492 votos obtidos em Barra Mansa.

Paraquedas – Para surpresa de muitos, o prefeito Rodrigo Drable chegou a anunciar que Max Lemos, do Pros, legenda a qual se filiou, seria o seu candidato a deputado federal. Não deu muito certo, não, pois o protegido de Drable obteve apenas 1.036 votos em Barra Mansa. Em Volta Redonda, Max, homem forte de Castro, obteve apenas 180 votos.

Bem – Raone Ferreira, que substituiu Jari na Câmara de Volta Redonda por 100 dias, até que se saiu bem na eleição para deputado federal. Como candidato do PSB, obteve 4.626 votos em Volta Redonda e 443 em Barra Mansa.

Barra do Piraí – Jorge Esteves, que já foi J.Mário Esteves, o pai, para que todos pensassem que fosse o Mário Esteves (filho), também embrulhou a mente dos eleitores que moram na Califórnia e que devem votar em Volta Redonda. Obteve, vejam só, 1.941 votos só na cidade do aço, onde os barrenses acham que moram. Em Barra Mansa, J. Mário Esteves obteve 768 votos.

Homem do gelo – Geraldinho do Gelo, candidato a deputado federal pelo União Brasil, andou se empolgando com as chances de se eleger que acabou gastando além da conta, tendo que ser socorrido por amigos para continuar na briga. Só que seu gelo derreteu ao descobrir que obteve apenas 4.920 votos. Fica triste, não, a votação foi boa. Deu pra ficar à frente de Fuede, Dinho, Neném, tudo político de primeira linha. Em Barra Mansa, o homem do gelo recebeu 566 votos.

De Pinheiral – Arimathea, ex-prefeito de Pinheiral, passou a morar em Volta Redonda e tentou se eleger como deputado federal pelo PSB. Queria ser vizinho de Furtado (outro político que se mudou para a cidade do aço). Só que seu sonho, por enquanto, não será possível. Só obteve 1.703 votos nas urnas volta-redondenses. Fica pra próxima. Ou volta para Pinheiral. E nem pode pensar em se mudar para Barra Mansa, cidade onde só recebeu 241 votos.

Síndico – O ex-prefeito Samuca Silva recebeu uma bolada do União Brasil para se eleger como deputado federal. Não deu. O moço só conseguiu convencer 1.460 eleitores a votar nele em Volta Redonda. E ainda foi obrigado a ouvir comentários, do tipo: não ganha nem para síndico de edifício. Maldade. Ah, se serve de consolo para quem votou em Samuca, o ex-prefeito conseguiu ficar à frente de um dos seus adversários, o ex-vereador Carlinhos Santana (MDB), que recebeu 1.292 votos. Em Barra Mansa, a atuação de Samuca foi ainda pior: recebeu apenas 154 votos.

De Barra Mansa – Os eleitores de Volta Redonda deram 1.305 votos para Luiz Furlani, vereador barra-mansense. Foi o político mais votado da cidade vizinha. Pena que Furlani, mesmo com 19.026 só em Barra Mansa, ficou de fora. Mas já avisou: 2024 tá logo aí. Ah, Ademir Melo também está de olho em 2024. Ainda bem, pois em Volta Redonda, com seus 380 votos, não se elegeria nem como vereador. Em sua terra natal, Ademir obteve 6.601 votos (7%).

Eleito (I) – O ex-vereador Maurício Pessoa está rindo de orelha a orelha. Júlio Lopes, seu candidato a deputado federal pelo PP, acabou sendo eleito para a Câmara. Em Volta Redonda, onde Mauricinho fez campanha por ele, Júlio Lopes conseguiu 715 votos. Em Barra Mansa, Lopes saiu com 713 votos das urnas. Dois a menos do que na cidade do aço.

Eleito (II) – Outro que vira e mexe está em Volta Redonda e que foi eleito é Luiz Lima. Na cidade do aço, onde ainda não conseguiu espaço para dar suas braçadas, o famoso nadador obteve 634 votos. Desiste não, amigo. Só Samuca não gostava de você… Em Barra Mansa, Luiz Lima nadou, nadou e morreu na praia com seus 219 votos.

Evangélicos – Marcelo Crivella, famoso, e Paulo César, de Barra Mansa e ainda desconhecido, ambos do Republicanos, não foram bem em Volta Redonda. Conseguiram apenas 585 e 567 votos, respectivamente. Mostra que nem todo evangélico vota em evangélico. Crivella, que já foi evangélico dos mais fortes em todo o estado, só recebeu 358 votos em Barra Mansa. PC, por sua vez, recebeu 410 votos.

Redes – Político que mais gastou dinheiro com as redes sociais na região, Renan Marassi (PL), de Resende, serve de exemplo de que os internautas não engolem tudo que aparece na internet. O moço só conseguiu 361 votos em toda a cidade do aço. Em Barra Mansa, bem menos: 215 votos.

Na estrada – Hugo Leal, reeleito pelo PSD, deve estar fulo da vida com a votação obtida em Volta Redonda. Em parceria com o ex-deputado estadual Nelson Gonçalves, o poderoso político só recebeu 221 votos na cidade do aço. Já em Barra Mansa, a votação foi irrisória: obteve 57 votos.

Joia – Leonardo da Joalheria Regina, do Podemos de Barra Mansa, deve ter acreditado que tudo podia e que seria eleito com uma grande votação em Volta Redonda. Só que não lapidou bem a joia. Resultado: só obteve 210 votos em todas as urnas de Volta Redonda. Na sua cidade, Leo obteve 2.287 votos.

Brizola (I) – Candidato pelo PDT, Miro Teixeira andou apostando em Volta Redonda e quebrou a cara: só obteve 116 votos nas eleições para a Câmara. Em Barra Mansa, foi bem menos votado: obteve 56 votos.

Brizola (II) – Pior fez Leonel Brizola, do PT, que só obteve 55 votos na cidade do aço. Em Barra Mansa, foi ruim do mesmo jeito: 33 votos.
Brizola (III) – Tem ainda Alberto Brizola, do UB, que só foi lembrado por 28 volta-redondenses. Mostra que o nome Brizola ‘já era’ na terra do trabalhismo brasileiro. Em Barra Mansa também, pois só obteve 9 votos.

Ex – Marco Antônio Cabral, lembram dele? Pois bem, o filho de Sérgio Cabral, que já foi o homem mais forte da política fluminense, só obteve 44 votos em Volta Redonda. Será que contratou tanta gente assim para trabalhar para ele nas eleições? Em Barra Mansa, foi decepcionante a votação de Cabralzinho: 94 votos apenas.

Ingratos – Os eleitores que tiveram Joel Santana como técnico em algum momento da sua carreira são uns ingratos. Campeão por vários clubes cariocas, papai Joel só obteve 17 votos na cidade do aço. Não dá nem para jogar uma partida de futsal, considerando titulares e reservas.

Milagre – Jesus, candidato do Agir a deputado federal, conseguiu a façanha de obter 4 votos em Volta Redonda. Um verdadeiro milagre. Tem mais. Apenas um eleitor de Barra Mansa acreditou em Jesus o bastante para votar nele. Comparando com BARACK OBAMA, também do seu partido, Jesus pode sorrir, pois o homem dos EUA recebeu 3 votos em Volta Redonda. Uma façanha digna de virar filme de ação americano.

Feio – Zé Bonitinho, do PSC, que é feio pra caramba, conseguiu convencer um eleitor de Volta Redonda a votar nele. Impressionante…

Vai vendo – Cerca de 300 candidatos a deputado federal não conseguiram nenhum voto em Volta Redonda. Eles não devem conhecer a cidade e os eleitores nunca devem ter ouvido falar deles. E ponto final na votação dos eleitos e não eleitos.

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