O vereador Sidney Dinho (Patriota), ex-presidente da Câmara de Volta Redonda, entrou em contato com o aQui para ‘esclarecer’ alguns pontos da matéria publicada na edição passada (nº 1078), onde ele fez um balanço da sua gestão à frente do Legislativo. E garante, entre outras, que não classificou de “facções” o grupo de rappers da Roda de Rima, realizada na Vila, que ele, como parlamentar, queria proibir. “Nunca disse isso desses garotos. O evento deles é puramente de cunho cultural”, afirma, completando: “O que disse é que durante os eventos, sem a devida segurança pública, traficantes se aproveitam do cenário e vendem drogas de forma desenfreada”.
A polêmica em torno dos rappers foi uma das causas da queda da ex-secretária de Cultura, Márcia Fernandes. A saída da moça – que apoiava oficialmente a realização da Roda de Rima – teve uma ’forçinha’ de Dinho. “Se o poder público não tem condições de garantir um evento plenamente cultural, sem a investida dos traficantes, não há como se realizar”, avalia.
O ex-presidente disse ainda que não “desconversou”, como está escrito na matéria, sobre a Câmara ter sido imparcial no caso das ações afirmativas LGBT que a prefeitura queria implementar, e os vereadores derrubaram. “Não desconversei, fui objetivo em afirmar que os vereadores têm a garantia constitucional de fazer suas proposituras, logo, cabe a cada um deles, dentro da liberdade que tem, avaliar se suas atitudes estão pautadas pelos princípios que norteiam a administração pública. Não sou eu quem vai julgar se a ação de um ou outro vereador foi ou não imparcial”, disse, repetindo basicamente a mesma resposta que está na matéria.