Por Pollyanna Xavier
Na terça, 4, a CSN divulgou seu balanço financeiro, referente ao terceiro trimestre do ano, com uma excelente notícia. Ela reverteu o prejuízo do trimestre anterior e apresentou o melhor desempenho do ano em pelo menos quatro dos seus cinco ativos: mineração, logística, cimentos e energia. O resultado da siderurgia foi o único que ficou aquém do esperado, com margem de queda em 8,1% na comparação com o trimestre anterior. Em compensação, o lucro líquido da CSN foi de R$ 76 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 751 milhões registrado em igual período de 2024.
Outro ponto positivo na divulgação dos resultados financeiros do terceiro tri é que a CSN aprovou a distribuição de R$ 903,2 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio aos seus acionistas da mineração, como antecipação do dividendo mínimo obrigatório. Na prática significa que a CSN está recompensando seus acionistas com parte dos lucros de forma antecipada (o pagamento estava previsto para ontem, sexta, 7) – um sinal positivo do ponto de vista financeiro, indicando que a empresa está com caixa saudável para distribuir lucros antes do fechamento anual.
E de fato está. Os números indicam isso. O Ebitda ajustado foi de R$ 3,319 milhões, representando um aumento de 26% em relação ao trimestre anterior e 45% na comparação anual. A mineração teve um resultado muito forte também, reportando um lucro líquido de R$ 696 milhões no terceiro trimestre – uma alta de 56% sobre igual período de 2024. Outros dois pontos positivos foram na divisão de cimentos, que foi impulsionado por maiores volumes de vendas e preço, e na de logística, cujo Ebtida foi ajustado positivamente em seis pontos percentuais.
Para a CSN, o bom desempenho no terceiro trimestre é justificado pelo ambiente favorável de preços tanto na mineração quanto em cimentos. A empresa espera melhorar ainda mais seus resultados, até pela queda das barreiras de proteção do aço. Para o último trimestre do ano, a CSN já iniciou os reajustes de preços, o que pode representar uma impo

