Na quarta, 16, os profissionais da educação da rede municipal de Barra Mansa declararam greve por tempo indeterminado em protesto contra a decisão dos vereadores de aprovar duas mensagens enviadas pelo prefeito Luiz Furlani. Uma, aumentando a carga horária da categoria, sem acréscimo no salário. E a segunda, a polêmica reforma da Previdência que, segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Professores da Educação do Rio de Janeiro – Núcleo Barra Mansa), inviabilizará a aposentadoria ‘digna de todo o funcionalismo municipal’.
A decisão pela greve foi tomada depois de um ato dos professores que encheu a Câmara de Barra Mansa com o objetivo de pressionar os parlamentares a barrar as mensagens enviadas por Furlani. Os profissionais da educação de Barra Mansa também realizaram uma meia paralisação na terça, 15, e um ato na frente da prefeitura para protestar contra o que eles chamam de ‘pacote de maldades’ do prefeito com o funcionalismo municipal.
Na quinta, 17, o edital da greve foi publicado na edição do jornal A Voz da Cidade para oficializar a deflagração da greve por tempo indeterminado, com início a partir do próximo dia 24 de abril, logo após o megaferiado de Tiradentes. Na tarde de quinta, 17, Furlani foi procurado pelo aQui e enviou a seguinte nota (reproduzida na íntegra) a respeito da greve: “A reforma da previdência dos nossos servidores é extremamente necessária para garantir que os aposentados e os que vão se aposentar futuramente tenham a garantia de receber o seu benefício/salário.
Caso não ocorresse, no futuro, no momento mais importante da jornada do servidor público que é sua aposentadoria, onde pode curtir seus descanso, sua família e etc, este não teria o seu salário como aposentado garantido. A reforma da Previdência é a garantia de receber sua aposentadoria. Essa reforma é idêntica o que já é aplicado pelo INSS para quem trabalha na iniciativa privada. Agir assim é ter responsabilidade para garantir que o benefício dos nossos servidores seja garantido e que ninguém fique sem receber no futuro. Vale lembrar que não haverá redução de salário para os servidores ativos. Os vencimentos serão compatíveis com suas cargas horárias”, pontuou.