segunda-feira, março 18, 2024
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Tá na hora da onça…

A Justiça Eleitoral impugnou o pedido de registro da candidatura do ex-prefeito Neto ao palácio 17 de Julho. A decisão foi publicada na tarde deste sábado, 24, e em nota enviada pela sua assessoria, Neto anunciou que vai recorrer contra a decisão do juiz Marcelo Dias da Silva. “Respeitamos, mas lamentamos a decisão monocrática tomada pelo juiz eleitoral. Agora, vamos ao TRE-RJ e, se preciso for, vamos ao TSE ou ao STF”, comentou.
No total, foram apresentadas quatro ações de impugnação ao nome de Neto. O Ministério Público, por exemplo, sustenta que o candidato encontra-se impedido de concorrer por força da Lei Complementar 64/1990, já que teve suas contas de governo – relativas ao exercício de 2011 –, quando foi prefeito de Volta Redonda -, rejeitadas pela Câmara Municipal que aderiu ao parecer prévio do TCE-RJ.
Na sua nota, Neto diz que a “candidatura segue firme” e que tem certeza que a mesma será validada em breve. “A decisão, em primeira instância, que indeferiu nosso pedido não impede, sob qualquer ótica legal, de prosseguirmos com nosso projeto por uma Volta Redonda melhor. Podem ter certeza: vocês nos verão nas ruas e nas urnas”, desabafou. “Nas instâncias superiores, é ponto pacífico que Neto pode ser candidato”, crê.
Quem está rindo à toa é o vereador Granato, que teve sua candidatura deferida na sexta, 23, exatamente às 19h53min. Como o jornal já estava na gráfica, a notícia não consta da versão impressa.

 

Em Barra Mansa, até ontem, sexta, apenas três candidaturas continuavam indeferidas: de Bruno Marini; Capitão Abreu; e Valdemar Costa. Os três poderão entrar com recursos e tentar reverter o quadro. Todas as demais foram aprovadas: Dr. Alcio, Jackson Emerick, Paulo Cesar, o PC, Petterson Magno, professora Clarice, Rodrigo Drable, Thiago Valério e Tuca.

‘Instabilidade jurídica’

Enquanto espera pela impugnação da candidatura de Neto, o prefeito Samuca Silva gerou a maior polêmica dos últimos dias ao gravar um vídeo apelando para a possibilidade de ser criada uma “instabilidade jurídica” caso Neto seja eleito, já que o ex-prefeito está inelegível por conta da reprovação das suas contas de 2013. “Vocês estão acompanhando as notícias, no mundo inteiro, de uma nova onda do coronavírus. Pessoal, mudar a autoridade de Saúde, a secretária de Saúde, pessoas que foram treinadas, capacitadas, pessoas que estão controlando o vírus nesse momento, é um risco imenso para nossa cidade”, disse Samuca, deixando claro que seria um erro dos eleitores se votassem pela volta de Neto.

 

A estratégia de Samuca não foi bem digerida no comitê de campanha do ex-prefeito. Por meio de nota, a assessoria de Neto respondeu se iria tomar alguma providência legal contra o atual prefeito. “A resposta ao atual prefeito será nas urnas. Nossa campanha segue com único objetivo de discutir propostas e o futuro de Volta Redonda. Eventuais crimes eleitorais e táticas desesperadas dos adversários estão sendo analisadas e punidas seguidamente pela Justiça Eleitoral”, disse a assessoria de Neto.

 

O aQui também procurou a assessoria de campanha de Samuca, questionando, entre outras coisas, se quando o prefeito/candidato fala de insegurança jurídica, ele diz que poderia entrar na Justiça para contestar o resultado das eleições, caso Neto vencesse, ou ainda se está dizendo que o PSC pode entrar com uma ação para impugnar a candidatura do ex-prefeito. Não houve resposta até o fechamento desta edição.

 

Mas, através da sua equipe jurídica, Samuca entrou com pedido de impugnação do nome de Neto. E o pedido foi acatado pelo MP. Agora, os dois lados passam as horas assustados diante do que o juiz eleitoral Marcelo Dias da Silva vai decidir.

Alex Martins – PSB

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Alex Martins: Nós, da Coligação Pra fazer Volta Redonda Melhor (PSB/REDE/PDT), estamos com uma agenda extensa, percorrendo várias localidades do município, olhando nos olhos do eleitor e apresentando as nossas propostas de governo, que foram elaboradas com a participação popular. É dessa maneira que queremos conquistar o voto, demonstrando o nosso respeito a cada pessoa que aqui mora e nossa seriedade e compromisso em gerir a administração pública.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo?

Alex: Acreditamos que fazer uma administração onde o prefeito seja acessível e sensível aos problemas que afligem a cidade é o grande diferencial. Por isto, não me proponho a ser prefeito de gabinete, tomando as decisões entre quatro paredes. Faremos um governo presente nos bairros, ouvindo a população.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Alex: Essa proposição não passa pelo Executivo. Cabe ao Legislativo Federal elaborar o projeto e encaminhá-lo para votação no Congresso Nacional.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?

Alex: Como advogado e professor de Direito Constitucional acredito que as leis existem para serem cumpridas por todos em razão de que ninguém está acima dela.

Baltazar – PSD

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Baltazar: Essa é uma estratégia a ser estabelecida se a hipótese for confirmada.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo?

Baltazar: Tudo vai depender se isso acontecer e com qual candidato.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Baltazar: Essa é uma legislação Federal.  Depende do Congresso Nacional. Não é uma proposta Municipal.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?

Baltazar: O TSE já decidiu. Candidato impugnado, se ganhar a eleição, a cidade terá nova eleição. O Ministério Público certamente vai cobrar isso.

Cida Diogo – PT

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Cida: Com as nossas soluções para recuperar a Saúde de Volta Redonda e propostas para resgatar a liderança do município, temos um plano de governo que contempla todas as necessidades para a população. E com minha experiência, por ter sido secretária de Saúde, vice-prefeita, deputada estadual e federal, temos condições, embasamento e argumentos para conquistar mentes e corações. Pois nossos eleitores querem a Esperança de Volta.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo (s)?

Cida: Volta Redonda tem a chance de eleger, pela primeira vez, duas mulheres a prefeita e vice. Queremos e vamos resolver o caos que está nossa Saúde, pois fiz uma há anos atrás e vou fazer de novo, com implantação de uma Fundação Municipal de Saúde. Além disso, temos propostas para todas as áreas, com implantação de projetos como a Moeda Social e Bairro Escola.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Cida: Precisamos que os casos sejam analisados com mais isonomia e que não protele na tomada de decisões, que acabam interferindo no processo político.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?

Cida: Esperamos que isso não aconteça, porque nós vamos ganhar as eleições. Se não ganharmos, vamos analisar o que fazer só após o resultado final da apuração das eleições.

Dayse Penna – Pros

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda, como herdar seus votos? 

Dayse Penna: Eu não penso nessa coisa de herdar votos. O que eu busco é conquistar a confiança dos eleitores para que possamos ter legitimidade para governar. Me considero uma política de essência, e essas condições impostas pelo jogo político eu deixo para que os políticos profissionais do passado que estão aí, continuem se debatendo sobre ela.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo (s)? 

Dayse Penna: Como eu disse anteriormente, eu penso na política como essência e não fico traçando estratégias para angariar apoio. Talvez a adesão à minha candidatura venha naturalmente a partir do momento em que as pessoas enxergam a legitimidade das minhas propostas e essas as representam. Isso vale tanto para candidatos que, porventura, venham a ser impugnados, quanto para o próprio eleitor que tinha uma preferência e precisará optar por outra alternativa de voto.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Dayse Penna: Eu considero que é de responsabilidade não apenas de um candidato, mas da sociedade como um todo. E não está no poder do âmbito do executivo fazer nenhuma reforma política nesse caso. Então, eu como cidadã, assim como vários nesse país, precisamos nos levantar solicitando ao Congresso que faça a reforma política.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse? 

Dayse Penna: Para mim, um dos princípios da administração pública é a legalidade. Se a população vota em alguém que já está impedido é porque ela não está compreendendo a importância de se cumprir a lei e isso, por si só, reafirma a impunidade do processo. Acredito que são os organismos responsáveis do nosso país que devam fazer com que a lei seja cumprida. Cabe a eles fazer a reparação daquilo que é ilegal e está em desacordo com a nossa Constituição.

Evandro – Cidadania

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Evandro: Não acredito no termo herdar votos. As pessoas votam em função das ideias e/ou experiência de confiança em determinado candidato . Infelizmente a política brasileira há muito tempo vem se reduzindo a uma briga que tem como fim o próprio poder. Nesse sentido, vale qualquer atitude. Inimigos mortais, por exemplo, passam a ser amigos inseparáveis. Não desejo apoio específico de candidato A,B ou C e sim de que minhas ideias e meu programa de governo possam ser avaliados e aceitos pela  população.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo (s)?

Evandro: Não sou político e nem pretendo ser profissional da política. Tenho noção clara dos graves problemas econômicos do nosso município. Prometo não repetir os erros dos gestores públicos irresponsáveis que prometeram soluções fáceis e trocaram o seu voto por outros interesses e se encantaram pelo poder e se esqueceram que foram eleitos para servir a todos e não serem servidos.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Evandro: Entendo que qualquer candidato que se sinta desfavorecido com decisão emitida dispõe do direito de recurso para provocar reexame da espécie. O reconhecimento da falibilidade do homem e a preocupação com a segura distribuição da Justiça tornam recomendável que os julgamentos, via de regra, sejam passiveis de reapreciação antes que se tornem imutáveis.

Lembro que a Justiça Eleitoral teve um papel importante na construção da aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135 de 2010) ao criar um critério do marco inicial e final dos oito anos de inelegibilidade do candidato.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?

Evandro: Não pretendo recorrer. Sem política e voto não há democracia. Mas a atividade política deve ser exercitada por meio de partidos políticos autênticos, que tenham uma determinada posição ideológica, que se mantenham com as contribuições de seus filiados, que tenham caráter nacional, que observem o princípio da fidelidade partidária, e que pratiquem a democracia internamente, na escolha de seus dirigentes, líderes e candidatos.

Granato – Solidariedade

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Granato: Primeiro nós temos que ver quais são os impugnados para que possamos fazer um trabalho voltado ao nicho eleitoral desse candidato. A partir disso, iremos decidir o que e como fazer.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo?

Granato: Nós temos que adequar a nossa campanha a da dele. O nosso plano de governo ao dele! Existem patamares que não abrimos mão como o programa para Melhor Idade, o Restaurante Popular no Retiro, a Fábrica da Merenda, a criação da cidade dos game, entre outros. Além disso, precisamos ver também sua posição política se é a mesma nossa.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?  

Granato: Essa é uma questão judicial que eu não gostaria de me envolver. Existe uma lei que estipula esses prazos e eu creio que cabe aos responsáveis buscar a verdade.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?

Granato: Claro que sim! Não há dúvidas. Vivemos num país democrático e como uma pessoa impugnada pode vir disputar uma eleição, ganha e mesmo impugnado assume? Se isso acontecer vamos buscar a justiça sim!

Juliana – Psol

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Juliana: O Psol não compactua com corporativismo no que diz respeito ao poder público. Se assim fosse, estaríamos compondo alianças com partidos que ideologicamente divergem do que defendemos apenas para conquistar votos. Caso algum candidato seja impugnado, vamos continuar trabalhando para provar aos eleitores que nossas propostas, bem como nossa ética são as melhores para a população de Volta Redonda e não daquele que foi obrigado a deixar a corrida.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo (s)?

Juliana: Nosso diálogo é com o povo, com a população. Temos percorrido cada canto da cidade, conversado com as pessoas. Caso alguém seja impugnado e impedido de concorrer, nosso desafio é convencer seus eleitores de que nossas propostas são as mais viáveis para a cidade. É assim que temos feito e será assim que seguiremos nesta campanha.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Juliana: Recentemente passamos por uma minirreforma política que mostrou alguns avanços importantes, como o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais. No entanto, precisamos avançar. o PSOL tem um posicionamento claro sobre eleições. Defendemos: 1. Financiamento das campanhas eleitorais exclusivamente público; 2. Garantia de divisão equitativa do tempo destinado à propaganda eleitoral gratuita; 3. Fim da cláusula de barreira na legislação sobre o funcionamento e organização partidária. 4. Introdução do referendo e do plebiscito como forma de participação e controle dos eleitores sobre o processo político, com regulamentação do preceito constitucional que os institui. 5. Facilitação para a apresentação de projetos de leis de iniciativa popular. O “voto-camarão”, por exemplo, é uma questão ética que foi minimizada pelo fim da coligação nas proporcionais. Se um candidato a vereador esconde ou não pede voto para o candidato a prefeito do seu partido, como a população pode confiar nesta chapa majoritária?

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?

Juliana: As candidaturas impugnadas não participam do pleito. De qualquer forma, não acreditamos que isso possa acontecer, pois a população de Volta Redonda não votará em candidatos inelegíveis e/ou impugnados pela Justiça. Caso esta hipótese aconteça, é fundamental assegurar que Volta Redonda seja administrada por quem reúne condições para fazê-lo e isso inclui o aspecto legal.

Neto – DEM

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Neto: O voto chega pelo trabalho e é perdido pela falta dele.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo (s)?

Neto: Com base no trabalho.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Neto: Principalmente neste momento, estamos focados em apresentar propostas para Volta Redonda.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?

Neto: Não vamos trabalhar com especulação.

Samuca – PSC

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos? 8 linhas para resposta

Samuca: Em Volta Redonda, provavelmente teremos uma ou mais candidaturas impugnadas pela Justiça Eleitoral. Trabalhando! Esta é a forma de ter os votos de forma geral. falar com a população, demonstrar o que fizemos até o momento e apresentar nossas propostas para o futuro. Em nosso mandato, fomos muito prejudicados por conta do endividamento, crise financeira, maior chuva da história, greve dos caminhoneiros e agora a pandemia da Covid-19. Mas fizemos muito. E não deixamos os serviços públicos pararem. E agora, com a casa arrumada, vamos avançar muito mais no pós-pandemia. Peço acessar www.samucanaofeznada.com.br para conferirem o que fiz!

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo?

Samuca: Assim como em 2016, não vamos procurar nenhum candidato indeferido para pedir apoio. Lembro que recentemente fui traído por pessoas da velha política, que dei oportunidade de trabalho. Portanto, quem quiser nos apoiar por acreditar na nossa gestão, eu agradeço. Mas comigo não há negociação, troca de favores, e outros.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?

Samuca: Acredito que em relação ao voto-camarão, não há muito o que fazer. A manifestação pessoal de cada candidato a vereador é natural. Eu, por exemplo, tenho apoio da maioria da nominata do PSD, que hoje tem um candidato próprio a prefeito. Sobre contas julgadas irregulares no TCE e na Câmara de Vereadores, acredito que a legislação deve ser cumprida. Acabou o tempo do jeitinho, da malandragem, do pedido de amigo, liminares… A lei deve ser cumprida. Quem é candidato ficha suja não deve participar do pleito eleitoral.

 

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse? 5 linhas para justificar

Samuca: Isso não será necessário em Volta Redonda. O Ministério Público Eleitoral já se manifestou contrário a algumas candidaturas. Uma delas, inclusive, com ação de impugnação. Isso vai rolar nos tribunais e tenho certeza, e acredito na justiça, que quem é ficha suja não participa do pleito. E mesmo se vencesse uma eventual eleição, não iria assumir o mandato.

 

Barra Mansa

Bruno Marini – PSD
aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?
Bruno Marini: Nestes casos, e considerando a aproximação das eleições, existe um movimento natural de migração de votos já estabelecido pelo o eleitor que pode ser identificado nas pesquisas. Isso se dá por uma série de razões: perfis pessoais semelhantes ou ideológicos, grau de rivalidade estabelecido até aqui.

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo (s)?
Bruno: Continuar trabalhando e apresentando as propostas a partir do perfil do eleitor identificado. Manter o foco no nosso programa de transparência, experiência administrativa e trabalho conjunto com a comunidade. Acreditamos em uma administração próxima às pessoas, focada ao cuidado e, acima de tudo, responsável com o dinheiro público.

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?
Bruno: Rigidez no cumprimento da fidelidade partidária antes e pós campanha.
O TCE tem uma atuação técnica e deveria ser o suficiente para impedir reeleições, uma vez comprovadas irregularidades. Na maioria das vezes o parecer das Câmaras de Vereadores possibilita arranjos não republicanos, permitido a continuidade de um governo comprovadamente incapaz ou corrupto.
Quanto aos prazos estabelecidos acho que seria bom para o processo eleitoral a definição de deferimento ou indeferimento definitivo antes do pleito.

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?
Bruno: Sim, não só como candidato, mas também como cidadão. O que eu mudaria nesse processo todo é a definição de deferimento ou indeferimento definitivo antes das eleições.

 

Paulo Cesar, o PC – Podemos


aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?
Paulo Cesar: Entendo que a migração de votos ocorrerá por afinidade com o nosso plano de governo e, principalmente, por ideologia partidária. Isso porque sou candidato a Prefeito pelo PODEMOS, um partido centralizado ideologicamente. Não somos de esquerda, nem de direita. Entendemos que, assim como tudo em nosso planeta, a política deve estar em equilíbrio, sem radicalismos de qualquer que seja o lado.

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo?
Paulo Cesar: Como os candidatos impugnados são de direita e de centro, natural recebermos esses votos que ficarão órfãos de uma candidatura realmente de oposição ao atual governo. Eu represento a mudança com qualidade e isso que estamos falando com os nossos eleitores e temos sido bem recebidos. Eu represento o novo, com qualidade!

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?
Paulo Cesar: Somente os Deputados Federais podem propor alteração na lei ordinária federal, legislando sobre o tema. As exceções ficam por conta do TSE, que insiste em legislar por Resoluções, o que entendo impróprio. Sobre o tal voto camarão, entendo que a fidelidade partidária deve prevalecer. Já a impugnação por desaprovação de contas no TCE/RJ e por qualquer irregularidade, o candidato impugnado não poderia seguir concorrendo. Entendo ser injusto a população votar em uma pessoa sub judice e depois perder o seu voto por culpa da morosidade da Justiça.

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?
Paulo Cesar: Cada povo tem o governante que merece, afinal de contas, a escolha é feita pelo voto. Respeitarei a soberania do voto. Respeitarei a vontade dos eleitores e, as questões judiciais, deixarei por conta do Ministério Público Eleitoral, que é muito atuante e certamente sempre se esforçará para restabelecer a lei.

 

Jackson Emerick – SDD


aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?
Jackson Emerick: Minha candidatura é baseada na proposta de diálogo e união de todos que querem uma Barra Mansa melhor, com desenvolvimento econômico e social. Caso haja impugnação de alguma candidatura vamos buscar os votos do candidato impugnado mostrando aos seus eleitores as nossas propostas e buscando formas de ouvir as suas demandas para incorporá-las ao nosso plano de governo.

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo (s)?
Jackson: O principal é que Barra Mansa precisa superar a crise administrativa e a má gestão da prefeitura. Fui o primeiro candidato a ter o registro aprovado na cidade porque sou ficha limpa e cumpri as normas legais. Estou preparado para ser prefeito e recolocar Barra Mansa na rota do desenvolvimento, gerar empregos, melhorar a educação e fazer a saúde funcionar direito.

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?
Jackson: É inegável que o Brasil precisa de uma reforma política. Debater esta reforma é papel do Legislativo através do Congresso Nacional, com ampla participação da sociedade. Mas esta discussão não deve ser feita em ano eleitoral, principalmente numa eleição municipal em que temos de estar focados nos problemas da nossa cidade.

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?
Jackson: Barra Mansa não suporta mais brigas políticas. Precisamos de união e diálogo para fazer a cidade retomar o rumo do desenvolvimento econômico e social. Cabe ao eleitor escolher o nome que achar melhor e ao Ministério Público Eleitoral, como fiscal da lei, tomar as medidas jurídicas caso entenda que o eleito não atendeu aos requisitos legais.

Tuca –  PDT

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?

Tuca: Minha proposta pra Barra Mansa independe de impugnação de candidatos, nossa cidade vem numa decadência contínua de 30 anos. Precisamos reverter essa situação lamentável que traz incertezas pra nossa cidade. A judicialização das eleições acaba tirando o foco dos verdadeiros problemas que levaram Barra Mansa se encontrar nessa situação lamentável. No entanto traz a oportunidade para o eleitor fazer uma reflexão das últimas eleições, e perceber que o modelo de campanha se repete. Nesse caso a Justiça Eleitoral faz seu verdadeiro papel de diferenciar os candidatos, pois o passado do candidato tem que ser o seu “cartão de visita”. Meu objetivo em função das minhas propostas é fidelizar os votos e não herdar.

 

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo?

Tuca: Meu principal desafio junto ao eleitor, pra convencê-lo a votar, é mostrar a real situação da nossa cidade, principalmente a estagnação econômica, desemprego, serviço de saúde que não atende à necessidade básica população. Todos esses problemas são consequências e podem ser mudados através do voto consciente.

 

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE?

Tuca: Barra Mansa passa infelizmente por um processo lamentável nos últimos 30 anos. Não tivemos nenhuma obra estruturante (que trazem desenvolvimento econômico) nesse período, consequentemente os problemas fiscais chegaram. As maiores vítimas desse modelo de “continuidade” são os funcionários públicos municipal, com uma Previdência deficitária, não tem Plano de cargos e salários e logicamente quem precisa de serviços público de saúde. São 12 anos consecutivos de déficit financeiro, os 3 últimos Prefeitos tiveram suas Contas reprovadas pelo TCE. Minha principal proposta é deixar de ser seguidor e passar a ser inovador. Temos que criar um novo modelo de Gestão focado em metas e resultados. Vamos buscar um modelo de Excelência no serviço público.

 

Rodrigo Drable – DEM

aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?
Rodrigo Drable: Torço para que todos mantenham suas candidaturas. A decisão de uma eleição deve ser feita pela vontade do povo através das urnas. Penso que, na eventual saída de algum candidato, os eleitores buscarão quem tiver a melhor proposta e o melhor histórico.

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?
Rodrigo: Deve procurar a justiça quem tiver seus direitos prejudicados. Já enfrentei um mandato inteiro com pessoas inventando mentiras que não evoluíram. O povo não é bobo.

Thiago Valério
aQui: Em caso da impugnação de qualquer um dos candidatos a prefeito de Volta Redonda e Barra Mansa, como herdar seus votos?
Thiago Valério: Nossa coligação irá continuar a divulgação do Plano de Governo e abrir o diálogo com os candidatos impedidos visando obter o seu a apoio e das suas nominatas de vereadores. Outra ação importante que iremos executar ao longo da campanha, é identificar os pontos que nos unem como candidatos de oposição e dialogar sobre os pontos divergentes visando compor as divergências de modo democrático e respeitoso, buscando sempre uma mudança de verdade para Barra Mansa, garantindo assim uma melhora da qualidade para todos os cidadãos barramansenses.

aQui: Ao pedir apoio, no caso acima, que motivos teria para convencê-lo?
Thiago: O nosso principal motivo para o convencimento, é a nossa proposta verdadeira, séria e concreta, de que juntos podemos construir uma Barra Mansa melhor, uma Barra Mansa de verdade, a partir da execução de um projeto de cidade, que tenha como foco o cidadão e a eficiência nos gastos públicos, tendo como base a tríade: Transparência, Participação Social e Gestão eficiente e Planejada.

aQui: Que proposta poderia apresentar para uma reforma política envolvendo casos do voto-camarão, contas julgadas irregulares pelo TCE e prazo para definição de candidaturas impugnadas?
Thiago: A nossa principal proposta é o aperfeiçoamento da legislação eleitoral, tornando mais rígidos os pré-requisitos para registro das candidaturas.

aQui: Caso um dos candidatos impugnados seja eleito, admite recorrer à Justiça para impedir a sua posse?
Thiago: Após avaliação dos resultados e das circunstâncias das eleições usar a cultura do Direito para orientar as tomadas de decisões.

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