“Foi muito boa a visita que nós fizemos à APAE de Volta Redonda. O trabalho desenvolvido lá é muito bom, mas não tinha noção da grandeza”, foi com este comentário que o presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda, Ubirajara Vaz, mostrou como saiu satisfeito da sede da entidade, onde foi recebido pelo presidente da entidade, Mário Vitor Lopes Neto. Gostou tanto que prometeu ajudá-lo. “Eles assistem mais de 350 famílias, mantém escola e oficinas. E tenho certeza que, com um pouco de ajuda de todos nós, a entidade poderá crescer muito mais”, disse, para logo completar: “A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais e a Associação dos Aposentados e Pensionistas são instituições com nomes muito fortes, de credibilidade junto à população. Tenho certeza de que a parceria que iniciamos hoje e as muitas campanhas que faremos em favor dos assistidos da APAE darão certo”, avaliou.
Com 60 anos de existência, a APAE de Volta Redonda possui 358 assistidos, desde recém-nascidos até idosos. Além da escola convencional (Ensino Fundamental), oferece oficinas de artesanato, marcenaria, cozinha, capoeira, fanfarra e, brevemente, terá o retorno da grande horta que já existiu no local. Dos 73 funcionários, 52 estão na folha de pagamento da instituição, que chega a R$ 65 mil, com a despesa mensal chegando a R$ 95 mil. A instituição se mantinha, em parte, graças a um convênio com a Fundação da Infância e da Juventude do Estado do Rio de Janeiro, de R$ 42 mil. Só que há um ano a FIA não faz o pagamento e, agora, cortou o convênio.
“Eu convidei o Ubirajara Vaz e sua equipe para conhecer a nossa instituição e, se possível, realizarmos algumas parcerias. Todos sabem que a AAP-VR é muito bem administrada, tem um nome muito forte. A APAE também tem um nome forte e, administrada da mesma forma, tem muito a crescer. Não podemos falhar, porque são mais de 350 famílias que dependem do nosso trabalho”, disse Mário Vítor.
Empresário bem-sucedido, assim como outros voluntários da atual administração da APAE, Mário Vítor diz que precisa de seis meses para colocar a casa em dia. E afirma que todos os projetos que estão em andamento e que ainda serão colocados em prática visam a autonomia da instituição que preside, sem precisar depender mais do poder público.