Algumas doenças de pele sempre foram relacionadas a fatores emocionais, só que atualmente isso está mais esclarecido. Os próprios pacientes chegam relatando a influência dos problemas pessoais, profissionais e até da rotina corrida com os problemas de pele que passaram a ter.
Assim, o tratamento dermatológico deve, sempre que possível, ser associado a um acompanhamento psicológico, em busca de um melhor resultado no controle e na prevenção de novos episódios (no caso das doenças crônicas).
Doenças como a dermatite seborreica, a rosácea, o vitiligo e a psoríase não têm a causa relacionada apenas a fatores psicológicos, mas a intensidade dos quadros pode ser influenciada pela mente. As alterações aparentes, com desconforto estético, acabam por piorar ainda mais o estado psicológico dos pacientes, criando um ciclo vicioso.
Temos ainda distúrbios que são causados diretamente por problemas psiquiátricos, como a tricotilomania, o popular arrancar cabelos; os delírios parasitários – sentir bichos andando pela pele; e as escoriações psicogênicas – a coceira repetitiva, que provoca a formação de feridas.
Ou seja, temos dermatoses que podem surgir de problemas emocionais ou serem intensificadas por eles e ainda as que causam problemas psicológicos.
Maitê Vieira Bahia é Médica com pós-graduação em Dermatologia, CRM 52.85624-0 Atende no Centro Médico, ao lado do Hospital das Clínicas– telefone (24) 2102-0088 e no Centro de Saúde Renascer – telefone (24) 3348-1098. Confira meu perfil no Instagram: @dramaitebahia