Os trabalhadores da CSN, que fazem o turno de oito horas, não querem mudanças no horário de trabalho. Pelo menos é o que ficou provado na noite de quarta, 26, depois que o Sindicato dos Metalúrgicos apurou os votos de um plebiscito promovido entre os operários que fazem turno para saber a preferência de horários que deveriam existir na UPV. Nas cédulas eles tinham que escolher entre a opção 1 [horário ímpar], opção 2 [horário par] ou opção 3 [um segundo horário par]. E o resultado surpreendeu: os trabalhadores optaram pela manutenção do horário que vem sendo cumprido desde a reimplantação do turno de 8 horas, em dezembro de 2017: o ímpar.
Por este horário, os operários cumprem uma jornada de revezamento que vai das 23 às 7 horas, das 7 às 15 horas e das 15 às 23 horas. A opção de mudança foi uma questão imposta pelo Sindicato dos Metalúrgicos à CSN, quando da assinatura do turno de oito horas, há quase um ano. Na época, ficou acertado que o Sindicato teria carta branca para consultar os operários do turno sobre a preferência de horário assim que completasse um ano da nova jornada. A antecipação, porém, aconteceu a pedido dos próprios trabalhadores.
Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos, dos 1.311 trabalhadores que participaram da votação, 261 optaram pelo primeiro horário par, enquanto que 829 votaram pelo ímpar. Brancos e nulos somaram 7 votos. Outros 214 trabalhadores votaram pelo segundo horário par. O resultado da votação já foi informado à CSN, que manterá o quadro que já vem sendo cumprido pelos colaboradores.