Das cerca de 30 famílias que esperam pela inauguração da creche do São Francisco de Assis, algumas se reuniram na manhã de ontem, devidamente acompanhadas dos pimpolhos, para ouvir as explicações do vereador Gustavo Gomes e de Sebastião Araújo, presidente da Associação de Moradores da localidade. Aproveitaram para deixar seus recados:
Elizangela Rodrigues Bastos, 33 anos, funcionária pública: “Meu filho tem dois anos e não tenho lugar para deixar ele. Quando consigo, pago uma pessoa para ficar com ele. Com a creche, terei paz para trabalhar, sabendo que meu filho esta num lugar seguro e com profissionais para olhar ele”, disse.
Priscila Monique Braz, 31 anos, desempregada: “Tive que sair do emprego para poder ficar com meu filho. Minha situação era complicada porque ganha R$ 1,1 mil por mês e tinha que pagar R$ 500 para uma senhora tomar do meu filho, R$ 300 de aluguel e não tinha ajuda do pai dele. Sai do emprego, fui morar com minha mãe para olhar meu filho. A creche é fundamental para mim”, avaliou.
Priscila da Conceição Souza, 25 anos, desempregada: “Primeiro tenho que arrumar uma pessoa para olhar minha filha, pra depois tentar conseguir um emprego. Com a creche funcionando, terei mais tempo para distribuir currículo e lutar por uma vaga no mercado de trabalho”, acredita, certa de que o bom senso prevalecerá e que o prefeito Rodrigo Drable vai conseguir chegar a um acordo com a Light para liberar a energia elétrica da nova creche.