Termina amanhã, domingo, 13, a 19ª Flumisul, feira internacional de negócios que está sendo realizada em Barra Mansa, e que este ano tem como âncoras empresas como Petrobras, Transpetro e Nuclebras. Ela acontece no Parque de Exposições da Cidade e conta com 120 expositores dos mais variados segmentos, dentre eles a CSN, que costuma atrair empresas fornecedoras da região e do estado do Rio.
Para utilizar o Parque da Cidade para a realização da Flumisul, o prefeito Rodrigo Drable teve que realizar, às pressas, uma reunião com os organizadores do evento e o MPF para assinar um termo de acordo para o uso das instalações do Parque. Tudo por conta da implantação de um centro de memória no antigo quartel do exército (1º BIB). Assim, quem passar pela feira neste final de semana poderá ver seis cartazes que, desde quinta, 10, estão expostos em vários locais, com o mesmo texto e um mapa da área, com indicação de lugares que seriam de interesse histórico e onde teriam ocorrido violação de direitos humanos mediante tortura durante a Ditadura Militar.
Quem passou por lá ou ainda vai passar vai poder ler os seguintes dizeres nos cartazes: “Aqui funcionou o 1º Batalhão de Infantaria Blindada (1º BIB), local que graves violações de direitos humanos ocorreram durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Em respeito à memória das vítimas, o MPF e a Prefeitura de Barra Mansa firmaram um termo de ajustamento de conduta para a construção de um centro de memória e preservação deste local. O mapa abaixo traz a indicação dos principais locais de tortura pelas vítimas”.