Por Mateus Gusmão
Vereadores experientes vão comandar principais comissões
As sessões da Câmara de Volta Redonda foram retomadas na quinta, 16, sem que as Comissões Permanentes da Casa de Leis fossem definidas. Pelo menos oficialmente. A escolha dos membros de cada comissão será feita na segunda, 20. O detalhe é que tudo já estaria acertado entre os vereadores que formam o ‘Grupo dos 14’, que é maioria na Casa. Prova disso é que as principais comissões devem ter como presidentes parlamentares experientes.
O presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, deverá ficar com o ex-presidente da Câmara, Paulo Conrado (PRTB), no seu quinto mandato como vereador. Como relator da CCJ, deverá ser eleito Washington Granato (PTC) e para completar a comissão, o novato Rodrigo Furtado (PTC), que é advogado. Outra importante comissão, a de Finanças e Orçamento, será presidida pelo vereador Neném (PSB), principal aliado do ex-prefeito Neto. O relator deverá ser Edson Quinto (PR) e Fernando Martins (PMDB) completará a comissão como membro.
Todos os vereadores receberam do presidente da Casa, Sidney Dinho (PEN), um rascunho com os possíveis ocupantes de cada Comissão Permanente. E na segunda, 20, os 21 parlamentares deverão se encontrar, às 17 horas, antes da sessão começar, para decidir os últimos detalhes.
Salário
Uma boa notícia para os servidores públicos de Volta Redonda: Samuca espera pagar o salário de fevereiro já na próxima sexta, 24, antes do Carnaval.
Em falta
As unidades de saúde mental de Volta Redonda não têm, em estoque, o remédio injetável Haldol Decanoato, usado para evitar que os pacientes tenham surto psicótico. O medicamento estaria em falta desde 20 de janeiro e não há prazo para chegar. Nas farmácias o remédio custa R$ 130 e muitos pacientes não têm como comprar. É pena!
Sem líder
Como a coluna antecipou, o prefeito Samuca Silva confirmou na quinta, 16, que ainda não sabe se terá um líder de governo na Câmara de Volta Redonda. “Ainda estamos avaliando isso”, disparou, ressaltando que espera ter uma relação de diálogo com todos os vereadores. A quem agradece por terem sido generosos em permitir que ele use até 7% do orçamento para remanejar verbas no seu primeiro ano de mandato. “Acho que eles foram generosos. Poderiam dar zero e iriam, assim, engessar o governo. Não fizeram isso”, comemorou. É. Pode ser.