Roberto Marinho
O governo Federal liberou no início deste ano uma verba de R$ 28 milhões, via Ministério da Saúde, para a implantação de castramóveis – veículos adaptados para fazer a castração de animais domésticos em todas as cidades. Ou melhor, quase todas. É que até agora só 128 prefeituras se interessaram em obter a verba a fundo perdido. Uma delas é a de Resende. Em março, inclusive, o prefeito Diogo Balieiro esteve em Brasília, para pedir o castramóvel. Em Barra do Piraí, o projeto já funciona desde o ano passado, mas de outra forma: com verbas municipais. Em Valença também há um projeto parecido.
Em todos os casos, o principal objetivo é evitar a superpopulação de animais, e, por tabela, a proliferação de zoonoses – doenças transmitidas por animais para humanos. O projeto também prioriza pessoas de baixa renda, que morem em bairros distantes dos Centros de Zoonoses municipais, e organizações e tutores que tenham muitos animais sob sua guarda.
A ideia é tão interessante que chamou a atenção de uma moradora do bairro Niterói, em Volta Redonda, que entrou em contato com a redação do aQui pedindo para que o jornal levantasse com a prefeitura – no caso, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – porque o castramóvel ainda não foi implantado na cidade do aço.
“Conheço a realidade de pessoas que querem castrar seus animais, mas não têm como levá-los ao Centro de Zoonoses (que fica em Três Poços, grifo nosso).