Aperta daqui, aperta de lá, todo mundo está esticando o orçamento para conseguir fechar as contas. Não escapa ninguém, nem mesmo a Câmara de Volta Redonda, que pretende ter um gasto de R$ 31,565 milhões no exercício de 2018, cerca de R$ 335 mil a menos que o montante destinado para 2017, da ordem de R$ 31,9 milhões. Melhor para o contribuinte, que poderá ver esse dinheiro empregado em obras e investimentos no município.
A maior despesa da Câmara para o ano que vem será, como de praxe, com o salário dos vereadores e funcionários da Casa: R$ 19,756 milhões do total previsto. Em seguida, aparecem as despesas com INSS – R$ 3,42 milhões – e com aposentados e inativos, que vão consumir R$ 3,037 milhões dos cofres públicos. Com serviços de fornecimento de água, luz, telefonia, assinatura de jornais, seguros e softwares de computador, serão destinados outros R$ 2,1 milhões, enquanto os serviços de limpeza, vigilância e outros terão R$ 1 milhão. As despesas com material de consumo são da ordem de R$ 400 mil. O orçamento do ano que vem prevê, ainda, gastos de R$ 50 mil com obras e instalações.
A proposta de orçamento para 2018, que foi publicada no Volta Redonda em Destaque, edição de 31 de agosto, ainda pode sofrer alterações, de acordo com o que for efetivamente realizado em 2017. O Legislativo pode até devolver dinheiro para a prefeitura, que, é claro, agradeceria. Afinal, qualquer ajuda para fechar as contas é bem-vinda.