segunda-feira, janeiro 13, 2025
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Lenta recuperação

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O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 47,4 pontos em agosto, o que representa uma estabilidade com relação aos 49 pontos registrados em julho. Já na comparação com agosto do ano passado, houve uma queda de 2,8 pontos percentuais – naquele mês o índice estava em 50,2 pontos. O indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e abaixo dos 50 pontos reflete desconfiança com os negócios e com a economia.

 

Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a confiança do micro e pequeno empresário dos ramos do comércio e serviços segue em baixo patamar, porém a tímida melhora do cenário econômico, com a queda da inflação e das taxas de juros, pode em alguma medida criar boas expectativas no empresariado. “Medidas como a liberação de recursos do FGTS, que serviram de estímulo ao consumo e à recuperação de crédito nesse primeiro semestre injetaram um pouco de ânimo nos empresários e impediram, por ora, que as incertezas políticas tivessem impacto maior na confiança”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses.

 

O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses caiu de 37,3 pontos em julho para 35,3 pontos em agosto deste ano. Em igual mês do ano passado, o mesmo indicador se encontrava em 31,6 pontos. Como o índice permanece abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que para a maioria dos micro e pequenos empresários a situação econômica do país e de suas empresas vem piorando com o passar do tempo, embora essa percepção seja menos acentuada hoje do que há um ano, no auge da crise.

 

Em termos percentuais, seis em cada dez (61%) empresários sondados consideram que o estado da economia brasileira piorou nos últimos seis meses. Já a proporção dos que notaram melhora da economia foi de 12%. Quando restrita somente ao desempenho de seus próprios negócios, 48% disseram ter notado piora, enquanto 16% relatam ter notado alguns sinais de melhora.

 

A queda das vendas é o sintoma mais perceptível para aqueles que constatam a piora dos seus negócios, sendo mencionada por 67% desses empresários como motivo de sua percepção negativa. Outros 12% dizem que, independentemente da crise, atuam num ramo que está em baixa. O aumento dos custos e da inadimplência foi citado, respectivamente, por 9% e 6% desses empresários.

Futuro dos negócios

O Indicador de Expectativas, que serve de termômetro para avaliar o que o empresário aguarda para o futuro, apresentou uma pequena queda nas duas bases de comparação. Em agosto, o índice ficou em 56,5 pontos contra 57,8 observados em julho e dos 64,1 pontos que marcava em agosto do ano passado.

 

De acordo com o levantamento, 37% dos micro e pequenos empresários estão, de algum modo, confiantes com o futuro da economia brasileira contra 25% de pessimistas. Quando essa análise detém apenas a realidade da sua empresa, o percentual de confiança é maior e chega a 48% dos empresários consultados ante um percentual de 15% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios.

 

“Em síntese, a performance dos negócios deteriorou-se na percepção média dos empresários, mas não tanto quanto o desempenho da economia. Reflexo disso, as expectativas que os empresários nutrem com relação ao próprio negócio são mais otimistas do que as expectativas que têm sobre os rumos da economia, cujo controle está fora de seu alcance”, explica a economista-chefe do SPC Brasil.

 

A confiança dos empresários no desempenho da economia, entretanto, não é explicada na maior parte dos casos: 46% dos empresários que se dizem confiantes para os próximos seis meses admitiram não saber a razão de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas irão acontecer. A mesma razão é citada por 29% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com seus negócios.

 

Entre os que estão otimistas com a economia, há também 19% de entrevistados que confiam na resolução da crise política e 17% que observam melhora no cenário macroeconômico. Entre os que vislumbram um futuro positivo para suas empresas, 25% enxergam a boa gestão do próprio negócio como um fator de estímulo e 18% disseram estar investindo para enfrentar a crise. Apenas 4% de micro e pequenos empresários disseram não estar sendo afetados pela crise.

 

Quando questionados sobre o que esperam para o faturamento de seu negócio, metade dos MPEs (50%) acredita que não irá se alterar nos próximos seis meses. Mesmo não sendo maioria, uma boa parte (35%) acredita que seu faturamento poderá crescer, contra apenas 9% dos que esperam queda das receitas.

Metodologia

O Indicador e suas aberturas mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; 100 indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.

Parceria da Serasa ajuda a prevenir golpes em todo o Brasil

Cadastro de inadimplentes 

Imagine reservar dinheiro para uma reforma ou para uma festa de formatura e o fornecedor desaparecer! Isso também pode acontecer na compra de um carro usado ou na organização de um casamento. Pensando em evitar esses e outros golpes, o SerasaConsumidor, braço da Serasa Experian, passou a disponibilizar ao consumidor a possibilidade de realizar consultas ao Serasa Você Consulta Empresas, ao Serasa Você Consulta Pessoas e ao Meu Serasa nas agências dos Correios.

 

Esses serviços têm a finalidade de proporcionar segurança nas relações comercias dos consumidores, já que os Correios têm mais de 7,5 mil agências próprias e franqueadas espalhadas por cidades de todo o Brasil, inclusive onde o acesso à internet é limitado.

 

Uma pesquisa do SerasaConsumidor apontou que os consumidores que têm realizado mais consultas a esses serviços são do estado de São Paulo, com 23% do total de acessos, seguidos pelos consumidores residentes em Minas Gerais (21%), no Rio de Janeiro (10%) e no Rio Grande do Sul (8%).

 

“Estamos sempre avaliando formas de levar serviços que garantam maior conforto e segurança ao consumidor. Mesmo com o avanço da internet, ainda há uma parcela de aproximadamente 50% da população brasileira sem acesso ou com acesso restrito. Desta forma, um parceiro como os Correios, com grande capilaridade no Brasil, nos ajuda a levar os serviços da Serasa aos moradores de locais com restrição de acessos. Nosso objetivo é munir o consumidor com informações para que ele tome decisões cada vez mais conscientes e seguras, prevenindo golpes”, diz Pedro Lopes, diretor do SerasaConsumidor.

 

Serasa Você Consulta Pessoas é o serviço recomendado ao consumidor que pretende contratar prestadores de serviços e comerciantes informais. São informados dados como dívidas em nome do CPF consultado, cheques sem fundos, protestos, participação em falências e ação judicial. O valor da consulta nos Correios é de R$ 16,90.

 

Serasa Você Consulta Empresas é o serviço recomendado ao consumidor que pretende contratar empresas como, por exemplo, de móveis planejados, buffet de casamento ou empreiteiras, entre outras. São informadas dívidas vencidas, cheques sem fundos, protestos, falência, recuperação judicial, ações judiciais. O valor da consulta nos Correios é de R$ 18,90.

 

Meu Serasa é o serviço recomendado ao consumidor que deseja, antes de buscar crédito no mercado, saber se há necessidade de regularizar o seu CPF e/ou consultar o Serasa Score – uma pontuação que vai de 0 e 1.000, e que indica a chance de determinado perfil de consumidores pagar as suas contas em dia, além de receber dicas úteis em seu dia a dia para evitar fraude. O valor da consulta nos Correios é de R$ 10,00.

Obs.: a consulta do consumidor está disponível gratuitamente no site www.serasaconsumidor.com.br

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