Vivemos em um mundo cada vez mais tecnológico, com novidades diárias impactando nossas vidas, especialmente na medicina, onde já é comum o uso de robôs em diversas cirurgias, além dos avanços nas pesquisas com células-tronco. É a robótica de branco. Tem mais. Na área dermatológica, por exemplo, temos medicamentos com nanotecnologia e alguns tratamentos que já são feitos com laser e LED.
O LED ou diodo emissor de luz – traduzido para o português – é uma opção de tratamento indolor, não tóxico e não invasivo. Consiste na emissão de luz com capacidade de penetrar na pele, estimulando a célula a produzir mais energia, além de fazer a dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando a oxigenação, a distribuição de nutrientes e a reparação de danos nas células da pele. Infelizmente, no Brasil a ledterapia ainda é pouco utilizada, mas na Europa e Estados Unidos é amplamente empregada em tratamentos convencionais, com excelentes resultados.
Os tipos de LED mais utilizados são o vermelho e o azul. Na tricologia usamos o vermelho para auxiliar no tratamento da queda de cabelos, porque estimula a produção de colágeno, deixando o folículo capilar mais resistente. O azul contribui diminuindo a oleosidade, pois regula a produção de sebo das glândulas sebáceas, além de agir contra as bactérias causadoras de foliculites no couro cabeludo.
É importante lembrar que os tratamentos com LED são coadjuvantes, ou seja, sozinhos não apresentam resultados expressivos. Na verdade, eles aumentam a eficácia dos tratamentos medicamentosos propostos pelos médicos. Por isso, se você ficou curioso (a) sobre o tema, consulte o seu dermatologista para avaliar o seu caso e se existe mesmo a necessidade de introduzir a ledterapia no seu tratamento.
Dr. André Bahia é médico com pós-graduação em Dermatologia e Tricologia Médica, CRM 52.87713-1. Atende no Centro Médico, ao lado do Hospital Vita (24) 2102-0088 / Centro de Saúde Renascer (24) 3343-2150 / Rio Medical Center (24) 2108-0030. Instagram @drandrebahia