Da série perguntar não ofende – Por que a secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Barra Mansa só ofereceu dois dias de prazo (4 e 5) para quem quisesse se inscrever no processo seletivo para contratação temporária de 60 profissionais da área pelo período de 12 meses? E assim mesmo com horário reduzido para as inscrições, das 9 às 15 horas?
Morte na UPA (I) – A direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro está investigando a morte da pequena Maria Vitória Possidônio Leonidio, de seis meses, falecida na madrugada de quarta, 4, na casa de seus pais, em Ataulfo de Paiva, zona rural de Barra Mansa.
Morte na UPA (II) – A garota deu entrada na UPA na terça, 3, por volta das 21h20min, apresentando quadro de tosse, coriza e sem febre. Segundo relato da equipe que prestou o atendimento, a paciente apresentava sinais vitais normais, respirando em ar ambiente e foi inserida na classificação de risco “verde”, ou seja, sem gravidade.
Morte na UPA (III) – O corpo de Maria Vitória foi encaminhado ao IML (instituto Médico Legal) em Volta Redonda para investigação da causa do óbito. E a secretaria de Saúde de Barra Mansa garante que está prestando toda assistência à família.
Mortes – A violência está, de fato, se afastando cada vez mais da capital e se intensificando nas cidades interioranas. Enquanto Leblon e Ipanema (bairros nobres do Rio de Janeiro que sempre sofreram com investidas de bandidos) não registraram nenhum homicídio desde outubro de 2017, o Instituto Médico Legal de Barra Mansa (que fica em Volta Redonda) acusou 13 casos de assassinatos. Detalhe: isso apenas de janeiro a junho deste ano.
Já em Volta Redonda… – A funerária, segundo a secretaria de Comunicação, não sabe informar quantos casos de homicídio aconteceram no município. O curioso é que o órgão sempre teve esses dados registrados em arquivo. De um ano e meio para cá eles sumiram?
Licitação liberada (I) – O prefeito Rodrigo Drable fez uma alteração no artigo 4º, do Decreto 8879, em junho de 2017, que estava passando despercebido, mas deve mudar toda a estrutura licitatória da prefeitura de Barra Mansa. É que, a partir de agora, cada secretário poderá iniciar os processos licitatórios da sua pasta quando bem entender. Antes a tarefa era exclusiva da secretaria de Administração. Ou seja, estava tudo centralizado, mais fácil de fiscalizar.
Licitação liberada (II) – Coincidência ou não, o limite de processos que dispensa todo e qualquer ato licitatório passou de míseros R$ 8 mil para R$ 26 mil. Segundo a assessoria de Comunicação de Rodrigo Drable, a intenção do prefeito não foi tomada para favorecer uma ‘farra do boi’ para os secretários, mas, sim, “desburocratizar a máquina pública, agilizando os processos de tomada de preço e a contratação de serviços”. Resta saber o seguinte: quem vai fiscalizar?
Só para constar – O bordão criado pelo humorista Ronald Leite Rios, “tudo nos mínimos detalhes”, que foi sucesso no programa ‘A Praça é Nossa; cairia muito bem para alguns vereadores de Volta Redonda e Barra Mansa. Parece que eles fazem leis municipais apenas para ‘reforçar’ as estaduais e federais que já existem, o que significa uma enorme perda de tempo. Desta vez, uma iniciativa feita apenas para constar nos anais dos incontáveis Projetos de Leis fabricados pela Câmara partiu do próprio presidente da Casa de Barra Mansa, Marcelo Cabeleireiro. Graças a ele, o prefeito Rodrigo Drable sancionou uma lei de sua autoria que dispõe sobre a prioridade especial aos idosos com mais de 80 anos. Em sua justificativa, o próprio parlamentar admite que uma lei federal já versa sobre essa questão. Esta lei, em âmbito municipal, visa regulamentar a regra em Barra Mansa para que os idosos não tenham que enfrentar filas”.