Saúde – A prefeitura de Volta Redonda está convocando mais de 100 profissionais da área de saúde, entre enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos e auxiliares de laboratório, que foram aprovados em concurso público em 2016. Os convocados – ver lista no portalVR – devem se apresentar na sede da secretaria de Saúde, no Aterrado. Os enfermeiros na terça, 16; os técnicos em enfermagem na quarta, 17, e quinta, 18; e os técnicos e auxiliares de laboratório na sexta, 19.
Park Sul (I) – Estão tensas, muito tensas, as relações entre a direção e os lojistas do Park Sul, shopping que será inaugurado no dia 23 de outubro. O ‘x’ da questão é justamente a inauguração, pois os lojistas entendem que o prazo até lá não será suficiente para que todas as lojas estejam prontas.
Park Sul (II) – Para piorar, o Park Sul, segundo uma fonte, só teria pedido o ‘habite-se’ do empreendimento no Corpo de Bombeiros na última quarta, 10. E sem o documento, nenhum lojista poderá pedir o alvará de funcionamento na prefeitura de Volta Redonda para abrir as lojas no prazo imposto pela direção do shopping.
Park Sul (III) – Outra má notícia: tida como uma das lojas âncora do Park Sul, a Marisa teria desistido de abrir uma super loja em Volta Redonda. Das âncoras, apenas três estariam correndo contra o tempo para abrir as portas no dia 23. Tem mais. Por enquanto, segundo a fonte, que pede que seu nome não seja revelado, a praça de alimentação do Park Sul deve abrir com apenas três lojas. E das 92 lojas previstas no empreendimento, apenas 38 estão se preparando para a inauguração.
Park Sul (IV) – Entre os lojistas que vão abrir as portas, o clima é de desânimo. “Tem tudo para ser um mico (a inauguração). Vai abrir com um monte de lojas fechadas e com tapumes”, disse um deles, pedindo para não ser identificado. Outro, que também não quis revelar o nome, garante que só vai abrir a sua loja no dia que ele quiser. “O shopping não tem nem habite-se, alvará, nada. Como quer que eu corra para inaugurar?”, comparou. É, o bicho tá pegando…
Park Sul (V) – Apesar dos problemas, o empreendimento deve ajudar a economia local. E se alguém ainda está disposto a investir, o Park Sul, segundo a fonte, ainda teria muita loja para negociar. “Não venderam nem 80%”, alfineta.
Rotatória (I) – Às vésperas da inauguração do Park Sul, a prefeitura de Volta Redonda decidiu correr contra o tempo para criar uma solução alternativa, que não será definitiva, para o acesso de quem for ao novo shopping, ou ao cemitério Portal da Saudade, vizinho do empreendimento. O engraçado é que o projeto foi iniciado no governo Neto, que nada fez para mudar o trânsito no entorno do shopping. Samuca, por sua vez, levou quase dois anos para pensar nele. Confirma a tese de que o brasileiro deixa tudo para a última hora.
Rotatória (II) – Coube ao ex-vereador Maurício Batista, que assumiu a pasta de Transportes do governo Samuca, descas-car o abacaxi. Que passa pela retirada de um canteiro existente na Rodovia dos Metalúr-gicos, bem em frente ao shopping para ampliar as pistas de acesso e saída do Park Sul. Para a realização da obra, foi necessário o corte de algumas árvores que ficavam no canteiro, com aval do secretário de Meio Ambiente, Maurício Ruiz. “Nós tiramos algumas árvores do local, mas nenhuma delas é nativa. Nós estamos fazendo uma compen-sação ambiental e já plantamos mais de 200 árvores nativas, todas adequadas no padrão internacional”, explicou Maurício Batista.
Escritório Central – A novela ‘Escritório Central da CSN’ está parada por falta de atores. É que um dos principais artistas, o empresário Benjamin Steinbruch, presidente da siderúrgica, saiu de férias. Deve ter ido ‘curtir a ressaca’ das eleições presidenciáveis, já que seu candidato, Ciro Gomes, não teve nenhuma chance de derrotar Haddad e Bolsonaro. Quando volta? Só Ele sabe…
Coisas da política – O ex-prefeito Paulo Baltazar saiu das urnas com 27.558 votos, número insuficiente para levá-lo à Alerj em 2019. Detalhe: o ex-prefeito teve mais votos que 20 eleitos para a Assembleia Legislativa. Marcelo Cabeleireiro, por exemplo, candidato eleito de Barra Mansa pelo DC (deixou o PDT e está sendo processado por isso) teve 18.003 votos. Ou seja, apesar de ter 9.555 votos a mais do que Cabeleireiro, resta a Baltazar arrancar de raiva os poucos cabelos que ainda tem.
Da série perguntar… – Depois de uma nova derrota nas urnas – ele perdeu para Samuca em 2016 -, será que Baltazar vai se aposentar da política? Há quem garanta que sim…
Fusca – Bené do Laranjão, lembram dele? Nas eleições para a Câmara ele só obteve, coitado, 628 votos como candidato pelo PSB. Deveria aposentar o seu ‘Laranjão’, o famoso veículo do lata-velha de Luciano Huck, e andar de Fusca.
Fusquinha – Por falar em manias, o futuro deputado federal eleito por Valença, Luiz Antônio, está cumprindo uma promessa que fez pelos 50.284 votos obtidos na eleição de domingo. Pegou seu ‘fusquinha’ e já na segunda, 8, foi-se com mala e cuia para Brasília. Seu retorno está previsto para este sábado. “Meu fusca vermelho me acompanha desde 1977. Prometi que se fosse eleito, íamos até Brasília juntos”, contou ao A Voz da Cidade. Boa viagem, deputado! Veja o link do início da viagem em http://bit.ly/2C9VbyT.
2020 (I) – Samuca nunca vai admitir, mas o que o deixou mais alegre nas eleições mesmo foi a derrota de Munir, irmão de Neto. É que, por tabela, quem saiu derrotado das eleições de domingo, 7, foi o ex-prefeito Neto, que chegou a pedir votos, nas redes sociais, para Munir, dizendo que isso o ajudaria a voltar como prefeito em 2020. Como não deu para Munir, há quem entenda que o eleitor mandou recado para Neto desistir da empreitada. Há quem discorde, é claro.
2020 (II) – Para os que apostam na derrota de Munir (Neto), a prova está que o irmão do ex-prefeito saiu das urnas com apenas 18.718 votos, sendo apenas 13.408 de Volta Redonda. Só para comparação: o grupo de Neto apostava que Munir teria pelo menos 40 mil votos. Prova que estão ruinzinhos na matemática, né? Ou na política? Ou em ambos?
Boca – Por falar em Munir Neto, o irmão do ex-prefeito foi preso por estar, supostamente, fazendo boca-de-urna na porta do Colégio Getúlio Vargas, no Laranjal. Levado para a sede da Polícia Federal, o candidato saiu depois de se explicar aos federais. Disse que estava apenas atuando como fiscal do PTB e não fazendo boca-de-urna.
Perdeu – Sempre bem votado em Volta Redonda, onde tem alguns negócios, o deputado federal Julio Lopes não se reelegeu e, depois de décadas morando em Brasília, terá que voltar ao ninho. Será que ele se muda para a cidade do aço?
Vencedor (I) – A avaliação da classe política foi de que o governo Samuca saiu fortalecido da eleição de domingo, 7. Seus principais adversários, candidatos do grupo do ex-prefeito Neto (Munir e Deley), se saíram mal nas urnas, principalmente em Volta Redonda. Outros, como Baltazar, também não tiveram a votação esperada e ficaram sem mandato. Nelson Gonçalves, Zoinho, América Tereza, Rogério Loureiro e Geraldinho do Gelo – todos pré-candidatos a prefeito em 2020 – ficaram sem mandato. É, para quem não acreditava na articulação de Samuca, fica a constatação…
Vencedor (II) – Apenas o delegado Antônio Furtado estourou nas urnas. Mas os 104 mil votos de Furtado não surpreenderam ao Palácio 17 de Julho, que teve uma certa aproximação com ele, antes e durante a campanha. Por isso, um dia depois da eleição, na segunda, 8, o delegado fez questão de se encontrar com Samuca no gabinete do Palácio 17 de Julho.
Deputados – O grupo político ligado a Samuca ajudou a eleger cinco deputados federais: Antônio Furtado (PSL); Luiz Antônio (DC); Rodrigo Maia (DEM); Christino Áureo (PP); e Alexandre Serfiotis (PSD). O prefeito, como não poderia deixar de ser, já ligou para todos pedindo apoio para projetos da cidade do aço.
Deputado – O futuro deputado estadual Marcelo Cabeleireiro foi eleito com cerca de 18 mil votos. Em Volta Redonda, com a ajuda de Samuca, ele teve 890. Alexandre Serfiotis foi eleito com 37.525 votos e saiu com uns dois mil da cidade do aço.
Suplência – Outro que teve um resultado positivo, segundo avaliação do Palácio 17 de Julho, foi o vereador Dinho (Patriotas), que ficou com a primeira suplência e teve apoio de Samuca. Apesar dos 12.726 votos, o PM aposentado não foi beneficiado com a onda bolsonarista. Se serve de consolo, o prefeito Samuca, em conversa com sua equipe, deixou claro que lamentava a não eleição de Dinho. “Ele merecia”, dizia a todos.
Eleitos – Ainda nessa conversa, Samuca destacou a eleição de Alexandre Serfiotis e Antônio Furtado, eleitos para a Câmara. Serfiotis, por exemplo, contou com apoio ostensivo de Alfredo Peixoto, secretário de Saúde de Volta Redonda. Já Furtado teria recebido ajuda da área de publicidade do governo Samuca.
Alerj (I) – Para derrotar Munir, irmão de Neto, o governo Samuca contabiliza os votos obtidos por Márcia Cury, Baltazar, Dinho, Marcelo Cabelei-reiro, Suquinho e até os de Célia Jordão que passou a usar a máquina do Palácio 17 de Julho depois que Márcia Cury chutou ‘o balde’ para cima de Alfredo Peixoto.
Alerj (II) – Por falar em Márcia Cury (SD), ela surpreendeu com seus 17.785 votos. Antes das eleições, muitos apostavam que ela não teria nem 5 mil votos. Teve.
Direita volver – Ermiton Moura, um dos líderes da direita em Volta Redonda, não conseguiu surfar na onda bolsonarista que varreu o Brasil. Candidato do PSL à Alerj, o jovem conseguiu 12.723 votos. Foi uma boa votação, é claro, mas insuficiente para chegar lá.
Faxina (I) – Fruto dos resultados das eleições Samuca deverá mexer na sua base aliada na Câmara de Volta Redonda. Jari (PSB); Paulinho do Raio-X (MDB) e Rosana Bergone (PRTB) não estão bem na fita. Muito pelo contrário.
Faxina (II) – Já está em andamento uma grande caça às bruxas no governo Samuca. A justificativa: diminuir os gastos com a folha de pagamento. Tem mais. Samuca teria mandado reduzir o número de CCs e salários de quem ocupa cargo comissionado.
Mudanças – O prefeito também estaria preparando alterações no seu secretariado. As mudanças devem ser anunciadas durante a próxima semana.
Dançou (I) – O vereador Jari, que contou com apoio do ex-prefeito Neto, de Paiva, ex-vice-prefeito, e da Igreja Católica, obteve uma boa votação: 19.974 votos, sendo 16.720 só nas tendas do seu gabinete itinerante, que montava nos bairros para ouvir os eleitores. Tinha que ter rezado mais.
Dançou (II) – O vereador-pastor Laydson, candidato a deputado federal pelo MDB de Cabral e que contava com apoio dos pastores ligados ao Projeto Vida e outras entidades evangélicas, saiu das urnas com 9.164 votos. Tinha que ter orado mais.
Dançou (III) – Irmão do vereador Paulo Conrado e evangélico como Laydson, Carlos Conrado, candidato à Câmara pelo DC, saiu das eleições com um total de 5.458 votos. Pode-se dizer que foi para quem é marinheiro de primeira viagem, pois nunca concorreu a nenhum cargo, nem pra síndico de edifício. E olha que Carlos Conrado não tinha tanto apoio assim dos pastores de Volta Redonda.
Sugestão – O ex-deputado federal Zoinho de Oliveira saiu das urnas amargando um novo revés político. Obteve apenas 7.105 votos como candidato à Câmara pelo SD. Pelo visto, os amigos (eleitores) o abandonaram de vez.
Fria (I) – Geraldinho do Gelo, que sonhou em ser candidato a prefeito, tendo desistido da empreitada antes da eleição de Samuca, obteve 6.845 votos para a Câmara pelo PHS. Deve estar arrependido de ter deixado a prefeitura do Retiro, onde atendia a todos.
Fria (II) – Outro que deve estar arrependido é o empresário Rogério Loureiro (Podemos). Saiu das eleições com apenas 3.418 votos para a Alerj.
Bem – O ex-deputado estadual Nelson Gonçalves tentou chegar à Câmara pelo PSD. Quebrou a cara com seus 11.681 votos. Detalhe: os votos de Nelsinho, certamente, ajudaram o Palácio 17 de Julho a derrotar Deley, candidato a deputado federal pelo PTB e que, mesmo com apoio do ex-prefeito Neto, só obteve 21.374 votos. Ah, a derrota de Deley deixou Samuca rindo à toa.
Apostas – Nos corredores do Palácio 17 de Julho a aposta já foi lançada: o delegado Antônio Furtado será ‘convencido’ a se candidatar a prefeito nas eleições de 2020. Há quem entenda que não; outros, que sim. “Ele foi mordido pela mosca azul”, justifica um deles. Pode ser.
Chamem a polícia – Eleito com mais de 100 mil votos, o delegado Antônio Furtado sumiu do mapa e ninguém conseguiu falar com o futuro deputado federal de segunda, 8, até a tarde de quinta, 11, quando do fechamento desta edição. A reportagem do aQui, por exemplo, chegou a fazer umas 100 ligações para o celular do futuro deputado. Chegou-se até a pensar em chamar a Polícia para tentar encontrá-lo…
Tadinha – Por falar no delegado Antônio Furtado, vale lembrar que nas eleições de 2012 ele foi candidato a vice-prefeito na chapa de América Tereza (PMDB), e deu no que deu. Dois anos depois, pegando a onda bolsonarista, Furtado se deu bem. Tereza, tadinha, carregando a mala pesada que se transformou o hoje MDB, só obteve 6.496 votos. Ou seja, perdeu para o seu vice.
Quem ri por último… – Às vésperas das eleições, segundo nota de O Globo, o juiz Wilson Witzel teria se encontrado com Pezão. Não queria apoio, nem voto. Queria apenas conhecer o Palácio Guanabara para ver onde iria morar a partir do ano que vem, como o jornalista carioca ironizou. O juiz negou que tenha estado com Pezão.
Fria – Christino Áureo, diz uma fonte, esperava ser muito bem votado em Volta Redonda, pois contava com o prestígio do vice-prefeito Maycon Abrantes. Tremenda fu-rada. Não levou nem 700 votos das urnas da cidade do aço.
Dançou – O deputado federal Luiz Sérgio, do PT de Angra dos Reis, naufragou nas eleições de domingo, 7. Com apenas 18.461 votos, ele poderá se dedicar à pesca a partir de 2019.
Na boa – Os vereadores Granato, Vair Duré e Isaac devem se dar bem com o resultado das eleições. É que eles trabalharam para forasteiros, como Márcio Canela e Daniela do Waguinho, ambos do MDB da Baixada. Será que Canela e Daniela voltarão à cidade do aço antes de 2022?