quarta-feira, janeiro 22, 2025
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Federal prende Orlando Diniz

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A Polícia Federal deflagrou na manhã, de ontem, sexta, 23 a Operação Jabuti*, com o objetivo de investigar o desvio de recursos da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio); além de lavagem de dinheiro e pagamento de cerca de R$ 180 milhões em honorários advocatícios com recursos da própria entidade.

A operação foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, com apoio da Receita Federal, e é um desdobramento da Operação Calicute. Cerca de 60 policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão. Entre os presos, estava o presidente da Fecomércio, Orlando Diniz.

Diniz presidia o Sesc-Rio até dezembro do ano passado, quando foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de irregularidades no comando da entidade. O engraçado é que na quinta, 22, o Diário Oficial do Estado, publicou a relação da chapa comandada por ele para disputar as eleições para Fecomércio, marcadas para junho.

Diniz se apresentou como candidato a reeleição e entre os integrantes de sua chapa estão fugiras bem conhecidas do Sul Fluminense, entre eles Julio Cezar Rezende de Freitas, Essiomar Gomes da Silva, Jorge Guilherme Aida Aiex, Orlando João  Andrade Pimentel, Antônio Luzia Borges, Jerônimo Pereira, Levi Moreira de Freitas dos Santos, Leôncio Lameira de Oliveira, Marco Antônio Gonçalves Torres, Luis Antonio Nogueira Feris, Maria Graça Fernandes Marcelino, Jair Francisco Gomes, Juliana Lanes Rolim e Antonio Feris Filho.

As investigações da Polícia Federal apontaram que pessoas ligadas à gestão da Fecomércio estariam envolvidas em operações irregulares, incluindo o desvio de recursos, lavagem de dinheiro e pagamento, com recursos da entidade, de vultosos honorários a escritórios de advocacia, somando mais de R$180 milhões. Nesse valor, estão incluídos cerca de R$ 20 milhões que teriam sido pagos ao escritório pertencente à esposa do ex-governador Sérgio Cabral.

Apurou-se ainda que várias pessoas teriam recebido, por anos, salários da Fecomércio, embora nunca tenham trabalhado na entidade. Algumas trabalhariam para o ex-governador, e outras seriam  familiares próximas de outros membros da organização criminosa.

Conforme noticiário da grande imprensa, Diniz rebateu todas as denúncias apresentadas contra ele.

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