sexta-feira, março 29, 2024
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‘Embaixadores da Apae’

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“Não queremos seu dinheiro. Queremos a sua solidariedade e seu trabalho”. Foi assim que Mário Vitor, presidente da Apae-VR, recebeu um grupo de pessoas na noite de terça, 14, para promover o lançamento da campanha “Embaixadores da Apae”, que busca sanar o problema de sustentabilidade da associação. É que a entidade, depois de ficar sem o convênio que tinha com a FIA (Fundação para a Infância e Adolescência), ficou sem um aporte mensal de R$ 40 mil, o que coloca em risco a sua continuidade. “Se tudo der certo, nós vamos resolver o problema de sustentabilidade. E isso resolve 50% dos problemas da Apae. É um projeto que vai demandar mais trabalho das pessoas; não se envolve valores para os Embaixadores, e sim sua rede de contatos”, destacou Mário Vitor, que explicou que os escolhidos (convidados) são formadores de opinião e podem trabalhar em favor da Apae.

Pela campanha, cada embaixador ficará incumbido de arrecadar mil reais por mês para a Apae. Desde o início do projeto a diretoria rechaçou a ideia de que essa quantia fosse proveniente de uma doação direta dos Embaixadores. O objetivo é espalhar o movimento de solidariedade, então cada um desses convocados deve acionar uma rede de contatos que, somados, vão buscar atingir a meta. “Pode ser dez de 100, 20 de 50, ou da maneira que for; o importante é mobilizar pessoas”, ressaltou Mário Vitor.

Antes mesmo do lançamento, Mário Vitor anunciou 15 adesões ao programa, número que cresceu no final do encontro. Ao todo serão 40 Embaixadores que, se tudo der certo, vão arrecadar o mesmo valor perdido com o fim do convênio com a FIA. Em fevereiro do ano que vem, uma nova convocação deverá ser feita para renovar a equipe.

O evento contou com a importante fala do jovem Gabriel Santos, que tem síndrome de down. Ele contou que, mesmo sem ser um aluno da Apae, vem fazendo uma insistente campanha de conscientização com a população sobre o atual momento da instituição.
 “Eu queria dizer que, em primeiro lugar, síndrome de down não é doença. Nos ônibus eu venho mobilizando as pessoas, pedindo colaboração e mostrando formas delas ajudarem. Faço isso porque essas pessoas (com síndrome de down) vão querer ter um futuro e a Apae é uma ferramenta para dar possibilidades para eles”, afirmou.

Um dos primeiros a aderir à campanha, o presidente do Gacemss, Paschoal Possidente, lembrou o momento conturbado que a sociedade enfrenta e salientou que atitudes pela retomada da Apae devem servir de exemplo. “O Mário Vitor não tem nada que o ligue à Apae além do dever de cidadão. Isso traz o exemplo, é o que eu acho que nós temos que fazer em um momento como o de hoje, de tanta corrupção. O trabalho da instituição já é conhecido por todos. A Apae não precisa de apresentação, precisa de salvadores”, pontuou.

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