É verdade?

0
228

As redes sociais vêm se consolidando como uma das principais ferramentas de propaganda política e de informação no processo eleitoral, mas a disseminação de notícias falsas nesses meios é um problema que afeta a formação do pensamento crítico da população. Uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 75% dos brasileiros têm receio de que seu voto seja influenciado por fake news nas eleições deste ano, temor que sobe para 82% considerando os que possuem até 34 anos de idade.

Em uma escala que varia de zero a dez, 67% dos entrevistados que se informam sobre as propostas dos candidatos nas redes sociais atribuem nota igual ou superior a seis para o grau de influência que elas exercem sobre a sua decisão de voto e opinião nas eleições. Considerando todos os entrevistados, a nota média é 6,6 pontos. “A proximidade das eleições coloca a propagação de notícias inverídicas ainda mais em evidência, uma vez que este é um período em que as pessoas recorrem a todo tipo de fonte e são bombardeadas por diversas informações a respeito dos candidatos, propostas e planos de governo”, alerta o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

De acordo com o levantamento, 60% dos entrevistados assumem o hábito de checar com frequência se as notícias de políticos que recebem pelas redes sociais e Whatsapp são de fato verdadeiras, enquanto 22% fazem isso apenas algumas vezes. Os que raramente ou nunca procuram se certificar da veracidade das informações recebidas no período eleitoral somam 18% dos entrevistados.

Dentre os que tomam algum tipo de cuidado com relação à veracidade das notícias durante as eleições, 52% conferem a fonte para saber se tem credibilidade, 45% pesquisam a veracidade da notícia no Google ou outro buscador e 33% leem as matérias que compartilham na íntegra e não somente o título.

A pesquisa revela que mais de um terço (34%) dos brasileiros costuma compartilhar informações sobre políticos nas redes sociais, hábito que sobe para 42% entre os homens. As redes mais usadas para essa finalidade são Facebook (83%), Whatsapp (67%), Instagram (25%) e Twitter (23%). No geral, 62% não têm o hábito de compartilhar notícias políticas com sua rede de contatos.

Segundo a pesquisa, os debates na TV são o principal meio de informação sobre as propostas dos candidatos à presidência (67%), seguida da internet (40%), das matérias jornalísticas (34%) e das conversas com parentes e amigos (30%). Apenas 29% acompanham o horário eleitoral gratuito na TV e rádio para se informar sobre os candidatos.

Metodologia

A pesquisa ouviu 800 brasileiros de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas.

 

Cor local

Foi para facilitar a vida dos eleitores de Volta Redonda e Barra Mansa, e demais cidades do sul do estado, que o aQui apresenta nesta edição, na antevéspera das eleições, várias entrevistas com alguns dos candidatos da região, tanto a deputado federal quanto a deputado estadual, além de alguns que almejam chegar ao Palácio Guanabara. Aos primeiros, pedimos que analisassem a campanha eleitoral, a pior de todos os tempos com resultados imprevisíveis em todas as esferas. Que dissessem se estavam arrependidos de ter feito algo – ou deixado de fazer. E pedimos que deixassem um recado aos eleitores, que você, leitor, pode conferir a partir das páginas seguintes.

Quanto aos candidatos à sucessão de Pezão, as perguntas foram sobre um assunto que muito pode afetar a região: o relacionamento que, caso eleito, terão para com a CSN (ver páginas 14 e 15). 

Deley – PTB – Candidato a deputado federal

 

aQui: Estamos a pouco mais de 24 horas das eleições, como o senhor analisa sua campanha em Volta Redonda e cidades vizinhas? Vai dar para chegar lá? Por quê?

Deley: Fizemos uma campanha limpa, modesta e dentro do que manda a lei. Espero que dê resultado e que possamos continuar com esse trabalho pelo Sul Fluminense. Acredito que a população vá reconhecer tudo que fizemos, tudo que construímos e que confie em nosso trabalho para manter as coisas funcionando. Vemos uma necessidade grande de apoio ao Hospital Retiro, à Policlínica da Cidadania e à saúde pública em geral. Nós vamos trabalhar muito neste sentido, para que a população tenha um atendimento melhor.

 

aQui: O que o senhor gostaria de ter feito e não o fez? Por quê?

Deley: Na campanha, fiz todo o possível. No mandato, gostaria de ter conseguido barrar a reforma trabalhista e de ter decidido a questão das terras da CSN. Acho que seria muito importante para Volta Redonda reaver os terrenos e imóveis não operacionais que foram vendidos de forma irregular junto com a usina na privatização. Isso poderia ser usado para gerar emprego e renda de verdade em Volta Redonda.

 

aQui: O senhor acredita que esta eleição será mesmo marcada pelos acontecimentos da Lava-Jato? Por quê?

Deley: Espero que a Lava Jato cumpra seu papel. Somos a favor de toda a investigação sobre suspeitas de irregularidades com dinheiro público. Nossas votações foram todas neste sentido. Mantemos a ficha limpa e lamentamos muito que hoje isso seja um diferencial. Desta forma, que a Lava Jato siga em seu curso. Com novo mandato, seremos defensores da continuidade das investigações até o fim.

 

aQui: Ganhando ou perdendo, quais serão seus próximos passos?

Deley: Isso não altera o desejo de trabalhar por nossa região, mas é bem óbvio que com mandato conseguiremos fazer muito mais. Já trouxemos mais de R$ 300 milhões para Volta Redonda. Com todo perdão aos demais candidatos, ninguém fez tanto. Ajudamos a construir postos de saúde, hospitais, levamos asfalto e infraestrutura para todos os bairros da cidade. Vamos fazer isso de um jeito ou de outro, mas com mandato esse trabalho é amplificado.

 

aQui: Que recado ou pedido deixaria para os eleitores?

Deley: Que votem pelo bem da cidade delas. A eleição está muito polarizada com questões nacionais, ideologias. Isso deve ser discutido, mas nós do interior temos de prezar por nossas cidades. A crise continua aí e um deputado de fora não vai dar a mesma atenção para o Sul Fluminense. Pensem bem na escola dos filhos, no posto de saúde, nos hospitais. Isso tudo é fruto de muito trabalho e empenho. Agora, temos de manter isso funcionando. E mais uma vez nos colocamos a disposição para ser o porta-voz da região no Congresso.

Carlos Conrado – DC – Candidato a deputado federal

 

aQui: Estamos a pouco mais de 24 horas das eleições, como o senhor analisa sua campanha em Volta Redonda e cidades vizinhas? Vai dar para chegar lá? Por quê?

Carlos Conrado: Positiva pela boa recepção no contato com as pessoas nas ruas. Existe uma minoria ativa e articulada tentando impor nas escolas , na sociedade, sua ideologia  e  muitas práticas    contrárias ao conjunto de princípios e valores da grande maioria da sociedade brasileira.  

A grande mídia, em especial a televisão, tem programas direcionados para deturpar a mente dos jovens, crianças e  adolescentes.  Ataques e afrontas aos símbolos sagrados de cristãos católicos e evangélicos são constantes. Sou contra a legalização do aborto, das drogas, da ideologia de gênero nas escolas, e da erotização precoce das crianças, uma perigosa porta aberta pra pedofilia  pondo  em risco as crianças e as famílias. Eu tenho posição e as defendo.

 

aQui: O que o senhor gostaria de ter feito e não o fez? Por quê?

Conrado: Gostaria que nossa proposta em defesa da Vida e da Família chegasse a todos os lares, aos  que amam sua família, amam seus filhos, seus netos, e como eu também  são contrários a essa  inversão de valores e princípios que está sendo imposta no país.

Precisamos  resgatar princípios como honra, ética, disciplina, patriotismo e a autonomia dos pais na educação moral e sexual dos  filhos. Precisamos nos unir. O futuro das crianças, das famílias, do Brasil está em risco. Estamos lutando com bandeiras e propostas, enfrentando o poder financeiro das campanhas milionárias que detém o dinheiro e o tempo de televisão.  Tenho a Fé, o trabalho e a convicção de estar preparado para representar a população da nossa região como deputado federal.

 

aQui: O senhor acredita que esta eleição será mesmo marcada pelos acontecimentos da Lava-Jato? Por quê?

Conrado: Eu sou otimista, tenho esperança! Mas é evidente que o poder financeiro continua interferindo no processo eleitoral.  Essa perversa legislação eleitoral  foi feita para manter tudo como está aí e manter a velha elite política no poder. A grande mudança pode ser feita pelo povo através do voto consciente. A hora é agora. Não venda seu voto, pense no futuro dos filhos, dos netos, da nação e escolha a moralidade na política. Veja se o candidato tem coragem e assume posição sobre projetos que podem afetar sua família como a  ideologia de gênero nas escolas, pedofilia, liberdade de culto, mudança de sexo em crianças, e também sobre a reforma trabalhista, previdenciária, eleitoral e código penal.

 

aQui: Ganhando ou perdendo, quais serão seus próximos passos?

Conrado: Estou muito confiante na Vitória! Ganhando será para honra e glória de Deus! Vou defender como Deputado federal os princípios cristãos da família, continuar na luta contra o pó preto,    melhorar a qualidade do ar da cidade, trazer recursos  para ter médicos nos hospitais, exames, consultas, trazer um polo de tecnologia de informação para gerar empregos para os jovens, defender os portadores de deficiência que são 24% da população e não recebem a atenção devida. Também sou grato a Deus pela luta, pela campanha honesta, pela confiança dos amigos, da população e por continuar nossa missão em unir pessoas em defesa da Vida e da Família.

 

 aQui: Que recado ou pedido deixaria para os eleitores?

Conrado: Votem com consciência! Pesquisem a vida do candidato. Vejam suas propostas, se é ficha limpa. Gostando ou não de política, a eleição interfere na sua vida, na vida da sua família e do Brasil. Sou formado em administração de empresas e em estudos sociais, me sinto preparado para representar você , sua família e nossa região como deputado Federal. Peço seu voto, e peço também que me ajude junto aos amigos e familiares que também querem a mudança de rumo do nosso Estado e do nosso Brasil! Fizemos uma campanha simples, de paz,  limpa, respeitando adversários, apresentando propostas e projetos para melhorar a vida das pessoas.   Que Deus abençoe você, sua família, que Deus abençoe o Brasil.

Geraldinho do Gelo – PHS – Candidato a deputado federal

aQui: Estamos a pouco mais de 24 horas das eleições, como o senhor analisa sua campanha em Volta Redonda e cidades vizinhas? Vai dar para chegar lá? Por quê?

Geraldinho do Gelo: Foi muito positiva a nossa campanha. Teve aceitação muito boa por conta do trabalho que realizamos durante anos em Volta Redonda e região. Uma adesão espontânea e acreditamos que iremos conquista uma vaga no Congresso Nacional. Isso é importante para todo o Sul Fluminense para ter representatividade em Brasília. Acreditamos que a nominata do PHS também nos ajudará, pois conseguiremos nos eleger dentro da nossa estrutura.

 

aQui: O que o senhor gostaria de ter feito e não o fez? Por quê?

Geraldinho: Gostaríamos de ter visitado mais cidades e bairros. Também gostaríamos de ter visitados amigos e parceiros em suas casas. No entanto, o tempo de campanha foi muito curto.

 

aQui: O senhor acredita que esta eleição será mesmo marcada pelos acontecimentos da Lava-Jato? Por quê?

Geraldinho: Sim, com certeza. A população está cansada dos políticos que se envolveram em casos de corrupção e quer uma mudança genuína no Congresso Nacional. Porém, não é apenas a Lava Jato que influenciará. Também os deputados que tiveram a oportunidade e não fizeram nada serão avaliados pelos eleitores.

 

aQui: Ganhando ou perdendo, quais serão seus próximos passos?

Vamos continuar trabalhando em prol da população. Mas, desta vez, com mandato de deputado de federal. Vamos dar prioridades para área de saúde e segurança pública. Mas, principalmente na geração de empregos no Sul Fluminense – é a geração de renda é o que dá dignidade as pessoas.

 

aQui: Que recado ou pedido deixaria para os eleitores?

Antes de votar, reflita e conheça a história do candidato. Votar sem reflexão prévia e sem cuidado pode custar caro para o futuro do País, do Estado ou do Município, pois será necessário esperar mais quatro anos por outra oportunidade de trocar de representante. Votem em pessoas da nossa região. Assim, vocês terão a oportunidade de cobrar de perto.

Rogério Loureiro – Podemos – Candidato a deputado estadual

 

aQui: Estamos a pouco mais de 24 horas das eleições, como o senhor analisa sua campanha em Volta Redonda e cidades vizinhas? Vai dar para chegar lá? Por quê?

Rogério Loureiro: A nossa campanha está em um processo de crescimento constante, nas ruas e nas redes sociais. Por isso, estou muito confiante. A recepção que temos recebido é sempre muito positiva. Temos conversado sobre a importância de a população dar uma chance para a renovação também no legislativo. E é por isso que eu faço um último apelo para quem está indeciso ou pensa em anular o voto: vote para deputado em quem seja renovação, tenha projetos, ideias, que tenha uma vida limpa e que seja da região. 

 

aQui: O que o senhor gostaria de ter feito e não o fez? Por quê?

Loureiro: Não tenha especificamente algo que eu me arrependa de não ter feito. Eu lamento apenas que não tenha havido mais oportunidades de encontros e debates com os candidatos a deputado. Acredito que isso teria sido importante para que as pessoas da cidade pudessem conhecer melhor os candidatos locais. Vejo com preocupação a invasão de candidatos de outras regiões, que não têm compromisso nenhum com Volta Redonda e Barra Mansa. O pior é que muitos destes candidatos estão tendo apoio de forças políticas locais.

 

aQui: O senhor acredita que esta eleição será mesmo marcada pelos acontecimentos da Lava-Jato? Por quê?

Loureiro: Eu torço para que sim. Porém, não podemos subestimar a força da velha política. Vou dar um exemplo: a filha do ex-deputado federal Eduardo Cunha, que está preso por corrupção, recebeu mais de R$ 2 milhões do fundo eleitoral. Os partidos estão destinando a maior parte dos recursos para deputados candidatos à reeleição, muitos deles investigados pela Lava Jato. Quer outro exemplo? Dois candidatos a governador do Rio estão concorrendo sobre liminar, pois são investigados por corrupção. Se eles ganharem, podem jogar o Estado em uma grande insegurança jurídica. O meu governador é o Romário, que é ficha limpa e representa a renovação. Por isso, a Lava Jato é muito importante, mas o eleitor tem que fazer a sua parte.

 

aQui: Ganhando ou perdendo, quais serão seus próximos passos?

Loureiro: Eu quero muito contribuir com o desenvolvimento e com a recuperação do Rio de Janeiro e acredito que o Romário vai ser eleito governador e vai precisar de muita força política e apoio empresarial para conseguir colocar em prática seu plano de governo. Independentemente do resultado da eleição para deputado, quero contribuir muito com ele. Obviamente que, como deputado, poderei contribuir mais com a região e com o governo, mas hoje, por exemplo, eu tenho orgulho de que a empresa da qual eu sou diretor seja uma das maiores apoiadoras da Cultura e do Esporte na Região, além de ser uma grande geradora de empregos. Vou continuar contribuindo com a sociedade, com ou sem mandato.

 

aQui: Que recado ou pedido deixaria para os eleitores?

Loureiro: Meu recado é: não deixe de votar, nem vote em branco ou nulo.  Eu sei que a política está nos desencorajando, mas quando deixamos de votar, favorecemos os representantes da velha política, que compram voto e jogam sujo para serem eleitos. Eu sou da região, sou ficha limpa, e ainda não tive uma oportunidade, por isso, peço uma chance para mostrar que é possível fazer diferente. Vou combater os privilégios, vou doar integralmente meu salário e vou fiscalizar para que o dinheiro público chegue a quem precisa, que é a população.

 

Bruno Marini – PSD – Candidato a deputado estadual

 

aQui: Estamos a pouco mais de 24 horas das eleições, como o senhor analisa sua campanha em Volta Redonda e cidades vizinhas? Vai dar para chegar lá? Por quê?

Bruno Marini: O cenário eleitoral deste ano está muito diferente. Com tantas notícias sobre corrupção no meio político, o eleitor está mais seletivo e atento. E isso, é muito bom, pois aqueles candidatos que tinham um discurso diferente da sua prática diária caíram no descrédito. Com relação aos resultados, tenho boas expectativas. Percorri várias cidades do Sul Fluminense e do Estado do Rio levando as propostas de geração de emprego e a retomada do desenvolvimento das pessoas. Fui muito bem recebido. Agora, a decisão está nas mãos do eleitor. É ele quem vai optar pelo destino do nosso país.

 

aQui: O que o senhor gostaria de ter feito e não o fez? Por quê?

Bruno: Olha, realizei todo o meu planejamento de campanha; cumpri cada etapa. Conversei com os eleitores, participei de reuniões com apoiadores, fiz caminhadas e carreatas, participei de todos os debates para o qual fui convidado. Isto é uma demonstração, de que quando se planeja, de maneira ordenada e com gestão eficiente, é possível atingir as metas propostas. Esse conhecimento adquiri durante a minha via profissional e quero levá-lo para a administração pública.

 

aQui: O senhor acredita que esta eleição será mesmo marcada pelos acontecimentos da Lava-Jato? Por quê?

Bruno: Como já disse anteriormente, o eleitor está mais seletivo e atento. Até porque está sentindo na pele o resultado de tantos desmandos no país, sendo o desemprego o maior deles. São 27% de mão de obra subutilizada. As pessoas anseiam por mudanças urgentes, que transformem a sua realidade, para melhor. É por isso, que quero chegar à Assembleia Legislativa. Diariamente, convivo com pessoas a procura de emprego. Sei que posso ajudar no fomento a políticas que gerem emprego e promova o desenvolvimento das pessoas.

 

aQui: Ganhando ou perdendo, quais serão seus próximos passos?

Bruno: Quando se tem um ideal, não é o resultado de uma eleição que encerra a busca pelos seus objetivos. Portanto, vou continuar persistindo, participando de atividades e reuniões em nossa região, estado e país que busquem a geração do emprego e o fomento à economia. Também vou prosseguir em busca de parcerias com o poder público, seja ele municipal ou estadual, para a implantação de um entreposto de grãos no Sul Fluminense, entre outros projetos.

 

aQui: Que recado ou pedido deixaria para os eleitores?

Bruno: Eu peço ao eleitor a chance de trabalhar na Assembleia Legislativa para o nosso Estado, em especial pela Região Sul Fluminense. Aproveito a oportunidade para agradecer cada abraço, cada gesto de carinho recebido nesta trajetória e me coloco à disposição da população, independente do resultado da eleição.

Tutuca – MDB – Candidato a deputado estadual

aQui: Estamos a pouco mais de 24 horas das eleições, como o senhor analisa sua campanha em Volta Redonda e cidades vizinhas? Vai dar para chegar lá? Por quê? 

Gustavo Tutuca: Minha campanha foi feita nas ruas. Conversando com os eleitores nas caminhadas, no dia a dia. Prestei contas dos meus dois mandatos, mostrando realizações importantes, como a minha emenda de R$ 42 milhões que permitiu a abertura do Hospital Regional. Ouvi muito também e firmei novos compromissos para os próximos quatro anos. Por isso, estou confiante e animado. Acredito que a população vai votar em quem tem serviços prestados.

 

aQui: O que o senhor gostaria de ter feito e não o fez? Por quê?

Tutuca: Queria muito implantar a Faculdade Pública da Faetec, no Santo Agostinho. Tínhamos o plano de já ter executado, mas não conseguimos realizar, até agora, por causa da grave crise financeira no estado. Mas acredito que, brevemente, vamos colocar em prática. Afinal, na época em que fui secretário de Ciência e Tecnologia, o prédio foi construído. A situação financeira do estado está entrando nos trilhos e, agora, é só botar a unidade em funcionamento.

 

aQui: O senhor acredita que esta eleição será mesmo marcada pelos acontecimentos da Lava-Jato? Por quê? 

Tutuca: Estamos numa eleição diferente este ano. E ela é marcada não só pela Lava-Jato, mas por todo o histórico político recente do Brasil. Por isso, teremos o povo fazendo uma avaliação mais criteriosa dos candidatos. Vai haver uma seleção maior agora. O eleitor vai deixar de lado aqueles tipos que só aparecem em época de eleição e valorizar quem tem bons serviços prestados para a população.

 

aQui: Ganhando ou perdendo, quais serão seus próximos passos? 

Tutuca: Independentemente do resultado, ainda temos o mandato atual para cumprir. Para terminar de maneira correta. Temos muito trabalho até o fim de dezembro. Precisamos consolidar a recuperação fiscal do Rio de Janeiro que, entre tantas coisas, permitiu que os salários dos servidores ficassem em dia. E, se eleito, vou iniciar o planejamento do próximo mandato dentro de uma nova realidade do estado, que começa a se recuperar.

 

Que recado ou pedido deixaria para os eleitores?

Tutuca: Queria que os eleitores entendessem a importância de participar do processo eleitoral, da democracia. Que escolhendo os candidatos com maior critério, temos mais chances de melhorar o nosso país. Só através do voto consciente e bem pensado vamos melhorar o Brasil. É importante que os eleitores valorizem os candidatos que trabalharam pela nossa cidade de Volta Redonda e pela região.