Hoje, sábado, 19, das 8 às 16 horas, a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda (AAP-VR), juntamente com o Hemonúcleo do Rio de Janeiro, estará realizando uma campanha de doação de medula óssea. Será na sede do Centro de Prevenção à Saúde do Idoso Roque Garcia Duarte, na Rua 535, número 835, no bairro Nossa Senhora das Graças. Para ser doador é preciso estar bem de saúde e ter de 18 a 54 anos e 11 meses. Quem já doou alguma vez, não precisa doar novamente, pois seu nome já está cadastrado como um possível doador. A quantidade de sangue a ser retirada por pessoa é de apenas 4 a 5 ml.
A campanha se faz necessária, pois várias pessoas estariam tendo dificuldades para se cadastrar como possíveis doadores de medula óssea. Larissa Morais, mãe de Rafael Morais Dias, que tem a síndrome de Wiskott Aldrich, avaliou a situação do seu filho como um todo. “Essa é uma rara doença de imunodeficiência e a única cura é um transplante de medula óssea. Sem o transplante, sua expectativa de vida diminui. Ele tem plaqueta baixa, sistema imune enfraquecido, ficando mais suscetível a pegar infecções graves, além de ter sangramentos que levam à anemia, e já tem uma doença autoimune derivada da doença dele, podendo desenvolver outras doenças autoimunes ou até mesmo câncer, se não fizer o transplante o quanto antes”, avaliou Larissa.
Já Elizabeth, mãe de Caio César Abranches, 28, diagnosticado com Leucemia Linfoblástica Aguda de Fenótipo 1, diz que é indispensável o transplante de medula para a conclusão do tratamento do filho. “Dentro do protocolo do tratamento quimioterápico de oito ciclos, que ele está concluindo nesse mês de maio, é indispensável o transplante de medula óssea. O transplante indicado para o tratamento dele é o Alogênico – retirado de células tronco de um doador saudável -, mas como o irmão não foi compatível, o ideal será o Alogênico não aparentado”, explicou, sentindo-se confiante com o resultado da campanha desenvolvida pela direção da APP-VR.