Dnit atende Jari
O deputado estadual Jari Oliveira (PSB) acompanhou, na manhã de ontem, sexta, 27, o trabalho do Dnit de instalar placas indicativas de novos redutores de velocidade na Rodovia do Contorno. Tem mais. A pedido do parlamentar, o Dnit e o DER vão implantar quebra-molas nos acessos ao condomínio Alphaville.
A colocação das placas, antes da colocação dos redutores de velocidade, atende a norma estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Depois que a sinalização for instalada, o Dnit irá implantar os redutores de velocidade. Todo o material utilizado, como as placas e a massa asfáltica, foi fornecido pelo DER. Jari afirmou que o pedido dos quebra-molas é uma demanda dos moradores do Alphaville. “A colocação de novos redutores de velocidade nos acessos ao condomínio se faz necessária, porque muitos veículos utilizam indevidamente esses acessos para evitar a lentidão na rodovia, devido a outro quebra-molas instalado na pista de rolamento. Assim, passam em alta velocidade pelos acessos, sem entrar no condomínio, proporcionando alto risco de acidentes com os veículos que estão saindo do condomínio”, explicou.
Mural de grafite
Levar cores para a cidade do aço e incentivar a arte urbana, através do grafite, foram as premissas do projeto ‘Polo de Street Art’, de Volta Redonda. Após participar do concurso ‘Arigó Parade’, o designer Jader Mattos foi um dos artistas selecionados para pintar um painel, com nove metros de altura, no Beco do Arigó, que fica na Rua 41-H, na Vila. A arte, que retrata a figura feminina na indústria, representada por uma mulher negra, foi finalizada na quarta, 25. “Essa pintura é uma releitura de um painel que ficava no viaduto da Avenida Amaral Peixoto, que foi apagado há alguns anos. Quis trazer a figura feminina como forma de homenagem, mostrando que o município
não é somente desenvolvido por mãos masculinas, chamando atenção para a importância da presença feminina nesse cenário”, disse, reforçando que a homenagem se estende a todas as outras trabalhadoras, inclusive as que vivem do grafite.
O artista também falou de sua trajetória e paixão pela arte de grafitar, que surgiu em 2018. “Iniciei minha trajetória artística com desenho e pintura antes de vir morar em Volta Redonda. Hoje ministro cursos de desenho, pintura e grafite pelo Sesc-Rio, pelo Centro Cultural da Fundação CSN, entre outras instituições. Participei também de exposições como artista e também como curador. Busco, através do meu trabalho, abordar diferentes linguagens, que vão de técnicas tradicionais de pintura ao desenho digital, passando pelo grafite e ilustrações de rótulos de produtos”, concluiu.
Segurança para o Aterrado
Forças de segurança e moradores do Aterrado se reuniram para discutir ações com o objetivo de melhorar a segurança no bairro. O encontro, realizado no Colégio Delce Horta, contou com representantes da Polícia Militar, secretaria de Ordem Pública, Guarda Municipal, Conselho Comunitário de Segurança e moradores. No encontro, ficou decidido que as forças de segurança vão aumentar o patrulhamento e a instalação de câmeras de monitoramento. O subsecretário de Ordem Pública, subtenente Amauri Pego, destacou a importância da parceria com a comunidade. “Aproximar as forças de segurança da população é essencial para aperfeiçoar o atendimento e direcionamento das ações e demandas”, disse Amauri.
IDOSO – A prefeitura de Volta Redonda iniciou a obra de construção do Centro Integrado de Atendimento à Pessoa Idosa, no Roma, com apoio do governo do Estado. A previsão é de que a obra seja entregue atéofimde2024.A instituição levará o nome de D. Munira Arbex Francisco, em homenagem à mãe do prefeito Neto e do deputado estadual Munir Neto. O projeto, da ordem de R$ 16 milhões, visa oferecer atenção integral ao idoso e apoio às famílias, semelhante ao que é ofertado no Centro- Dia de Atendimento à Pessoa com Alzheimer (único na América Latina).
RECEITA – A Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei 2.389/ 23, de autoria do Executivo, que desvincula recursos de 15 fundos estaduais temáticos. O objetivo é permitir que essas receitas sejam usadas para pagamento de salários de servidores e
despesas da administração pública de qualquer natureza relacionadas com o órgão responsável pela gestão do fundo. O projeto será encaminhado a Cláudio Castro, que terá até 15 dias para sancioná- lo ou vetá-lo. Atualmente, as receitas só podem ser utilizadas para programas específicos de investimentos nos setores estaduais de cada fundo. A medida valerá até a publicação do balanço patrimonial do fundo de 2026, feita até o primeiro trimestre de 2027. O projeto faz parte de um pacote de medidas do governo do Estado enviadas para a Alerj para equilibrar as contas fluminenses.
RACISMO (I) – O governador Cláudio Castro sancionou a lei que determina que pessoas condenadas por racismo ou injúria racial não sejam nomeadas para cargos públicos nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do estado do Rio de Janeiro. De autoria
do deputado Carlinhos BNH (PP), a Lei 10.155/ 2023 já está em vigor e passa por impedir a nomeação no âmbito da administração pública, direta e indireta, de pessoa condenada pela Lei Federal 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor e estabelece punições por discriminação de raça, cor, etnia, religião ou país de nascimento. “O racismo é um crime abominável, a partir do momento em que o Estado impede a nomeação de pessoas condenadas, está mostrando de uma forma clara à sociedade que não tolera nem compactua com práticas racistas”, justificou Carlinhos BNH. O deputado Tande Vieira é um dos coautores da Lei aprovada na Alerj.
RACISMO (II) – O Calendário Oficial do Estado do Rio de Janeiro já conta com o Dia de Combate ao Racismo Recreativo, preconceito que é caracterizado pelas atitudes camufladas de piada, humor hostil e brincadeiras disfarçadas de ofensas contra pessoas negras. A nova data, a ser celebrada em 16 de maio, foi criada pela Lei no 10.148/23, de autoria da deputada Verônica Lima (PT), já sancionada pelo governador Cláudio Castro.
O racismo recreativo é uma prática reproduzida, por exemplo, em estádios de futebol para diminuir jogadores negros como forma de entreter e divertir a torcida adversária ao time representado pelo alvo do crime. Também visto em palcos de comédias stand-up, o preconceito recreativo costuma colocar as vítimas no papel de incompetentes e reforçar estereótipos.