quinta-feira, março 28, 2024
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Campanha do abraço

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Se você estiver indo fazer suas compras em um domingo desses qualquer, e se deparar com um grupo de palhaços na porta do supermercado, distribuindo abraços e pedindo em troca a doação de alimentos, não se faça de rogado: aceite o abraço e faça sua doação.  Eles fazem parte do grupo de voluntários ‘Doutoraços do Riso’, que atua há três anos em Volta Redonda, seja na porta de super-mercados ou em hospitais, asilos e locais que atendem crianças com câncer.

“Nós fazemos cestas básicas para doar para algumas famílias muito carentes aqui da região, além de visitar asilos em Volta Redonda e hospitais como o Flávio Leal, em Piraí, o hospital escola de Valença, o HemoRio, no Rio de Janeiro, a Casa Ronald MacDonald, na Tijuca”, explica o fundador do grupo, Marcelo Soares dos Reis, 40, morador da Água Limpa, em Volta Redonda.

Marcelo afirma que o grupo tem 70 voluntários e que existe até uma fila de espera de pessoas interessadas em ajudar a desenvolver o trabalho. “Fazemos um treina-mento de palhaçaria com os voluntários, além de técnicas de abordagem. Isso dura cerca de um mês. Mas procuramos não ultrapassar o número de 70 pessoas, e atual-mente temos uma fila de espera de 13 pessoas que querem participar do grupo”, diz ele.

Doações
Marcelo diz que o treinamento ajuda, por exemplo, a lidar com as pessoas que recusam o abraço. “São muito poucas as pessoas que recusam, mas explicamos aos voluntários para tratar do mesmo jeito. Para os que aceitam, explicamos o projeto e pedimos a doação”, conta ele, afirmando que as doações variam muito.

No fim de semana passado, por exemplo, no Floresta do Aterrado, o grupo só conseguiu arrecadar meio carrinho de doações. Na filial da Vila, da mesma rede, eles conseguiram um resultado melhor: três carrinhos, totalizando cerca de 300 quilos de alimentos. “Temos parceria com a rede Supermarket de supermercados e com a Associação dos Aposentados de Volta Redonda (AAP-VR), que nos cede uma sala de reuniões e uma sala para guardar os alimentos recolhidos”, explica Marcelo.

Segundo ele, o transporte é bancado pelos voluntários. “Já procuramos ajuda da Smac (secretaria de Ação Comunitária de Volta Redonda), que nos cedeu uma Van uma vez. Mas depois não conseguimos mais essa ajuda, ficou muito difícil”, lamenta.

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