Este é o time da FEM – Fábrica de Estruturas Metálicas campeão do Sesi em 1988. Pertence ao acervo do Odil Schiavo.
Em pé da direita para a esquerda: Odil (diretor), Zé Osmar (técnico), Joaquim, Beto, Dóia, Renato, Jacó, Murilo e Natan. Agachados: Geraldo Beleza, Sôsete, Assis, Márcio, Dud e Fred.
Rumo à série B
Sob o olhar desconfiado da torcida, o Voltaço estreia no Brasileirão da Série C enfrentando o Operário, de Ponta Grossa, atual campeão da série D. Afinal, a péssima campanha no Estadual deste ano ainda está na memória de todos. Deveria ser apagada, mas faz parte da ‘triste’ realidade de um clube que tinha tudo para ser grande. E não é.
Prova é que o time para este torneio foi montado em menos de um mês, o que pode servir de desculpa caso venha um novo fracasso. A correria já era até prevista, pois a estratégia era economizar no Carioca para investir na série C. E isso não deu certo. Nem jogadores no mercado existiam. E os que estavam empregados, mais os que sobraram, pediam salários absurdos. Restou aos dirigentes aceitar ‘craques desconhecidos’, de empresários, é claro, com idade já acima da média, o que aumenta a incerteza do que o Voltaço pode fazer no campeonato.
O adversário de amanhã, domingo, 15, o Operário, é um osso duro de roer, pois é um time que possui uma torcida inflamada e que prestigia a equipe quando joga em casa. Tem mais. Tem um time que joga junto há três anos. É esperar pra ver no que vai dar. Quem viver verá!
Novidades
O provável time do Voltaço terá novidades. Douglas, Martines, João Guilherme, Bruno Costa e Diego Maia; Pablo, Bruno Barra e Marcelo; Luan Lúcio, Jullian e Dija Baiano. Os novos contratados foram o atacante Dudu, vindo do Tigres; o lateral Martines; os zagueiros João Guilherme e Lucas Cunha (da Cabofriense); o lateral esquerdo Diego Maia, que veio da Portuguesa; e o atacante Jullian, ex-Resende.
Por goleada
Por unanimidade (4 votos a 0), o TJD-RJ decidiu que o Macaé deverá perder 26 pontos, além de pagar uma multa de R$ 15 mil por ter escalado, de forma irregular, o jogador Lucas Gabriel durante vários jogos do campeonato carioca. Com a decisão, o Macaé é que terá que disputar a seletiva do Carioca 2019. O Voltaço, graças ao tapetão, vai poder disputar a Taça Guanabara. Ainda cabe recurso da decisão, mas dificilmente o resultado será alterado.
Macaé
O Tribunal de Justiça Desportiva da Federação do Rio de Janeiro aceitou a notícia de infração interposta pelo Voltaço e decidiu denunciar o Macaé por violação do artigo 214 do CBJD por seis vezes. A denúncia foi motivada pelo fato de que o atleta Lucas Gabriel teria jogado sem contrato na Taça Rio, portanto, de forma irregular. Com isso, o time macaense poderia perder 26 pontos, sendo rebaixado, livrando a cara do Voltaço. Até o encerramento desta edição, o Tribunal que julgava o caso ainda não havia anunciado a decisão da 8ª Comissão Disciplinar. Segundo os especialistas, dificilmente o Macaé escapará da punição.
História
Quem contava essa era o meu saudoso amigo e narrador esportivo Paulo Miranda. Segundo ele, no início da década de 50, quando era o locutor do estádio Esperidião Geraidine, do Barra Mansa, recém chegado de Pinheiral, ele tinha pouca instrução. Quando adolescente, chegou a ser carroceiro e ajudante de pedreiro, tornando-se um brilhante advogado. Assim, chegou praticamente zerado em termos de instrução colegial. Certo dia, o Barra Mansa que não atravessava uma boa fase, caindo pelas tabelas, iria jogar no domingo seguinte. Foi aí que Miranda mandou essa pérola: “Torcedores, domingo, às 15 horas, aqui no Esperidião Geraidine, não perca o sensacional ‘CORTEJO’, entre o Barra Mansa e o Royal, de Barra do Piraí”. De repente, invade a sala de som um diretor do clube, soltando fogo pelas ventas: “Seu burro, o Barra Mansa está numa fase péssima, mas não vai ter o seu enterro domingo não, pois o CORTEJO, entre outras coisas quer dizer isso! A palavra certa é “COTEJO”, sem o “R”. Era tarde demais o enterro já estava marcado. Qualquer semelhança com o atual Leão é mera coincidência.
Bola fora
Para o regulamento do campeonato estadual de 2018. Uma fórmula confusa e injusta, aprovada pelos próprios clubes. São os gênios do futebol acabando com a beleza e emoção que a bola proporciona. Incompetência perde longe. Lamentável!
Bola dentro
Para o time do Botafogo, que não tomou conhecimento da bagunça e ficou com o título de campeão carioca de 2018. Não interessa se não teve a maioria dos pontos no geral, mas dentro do que o regulamento propunha, foi lá e ficou com a Taça. Valeu!