Este é o time da A. C. Esportiva do Jardim Paraíba. A foto é de 15/ 02/ 1961 e pertence ao acervo do Renato do DAL, da CSN.
Em pé da esquerda para a direita: Antônio Francisco, Demócrates, Aécio de Freitas e Mário Dias (diretores), Jacó, Renato, Pinheiro, Jaiminho, Sergio, Edmar, Ênio (técnico), Antônio Gustavo e Valentim. Agachados: Neném, Jorginho, Otoniel, Ronaldo, Orlando, Edinho e Hélio Bigode
Caso de polícia!
Mais uma vez o torcedor do Barra Mansa vê o clube – e sua bela história – ser jogado na lama. No domingo, 25, o Esporte Espetacular denunciou uma máfia que fabricava resultados, subornando meio mundo. Nela, o Leão foi citado em depoimentos de jogadores e dirigentes.
O jogo da máfia teria sido entre Barra Mansa e Audax. Em um áudio, Lincoln Aguiar, um dos sócios da empresa que gerenciava o futebol do Leão pode ser ouvido tentando aliciar oito jogadores. A oferta seria de R$ 2 mil para cada um deles, desde que o perdessem a partida por uma diferença de quatro gols. Eles não aceitaram. E, ao contrário do que queria o tal agente, o Leão estava vencendo por 2 a 1 e só cedeu o empate aos 50 minutos do segundo tempo.
Outro sócio da empresa Agesport, Ezequias Oliveira, também foi citado na matéria. Mas nega que tenha qualquer envolvimento na trama, que passou a ser investigada pela policia. O presidente do clube, Anderson Florentino, ficou de registrar um Boletim de Ocorrências na 90º DP de Barra Mansa para apurar os fatos.
Mesmo assim é bom que as autoridades e os torcedores do Barra Mansa levem a denúncia até as últimas conseqüências. O nome da cidade e a história do Leão não podem ser manchadas, mais do que já estão. Quem viver verá.
Novidade
Até o encerramento desta edição, os dirigentes do Voltaço ainda não tinham apresentado nenhum reforço para a disputa da série C. Alegam dificuldades para contratar bons jogadores (nós avisamos que isso ocorreria) devido às exigências dos empresários, que insistem em condicionar a liberação dos atletas sem ônus caso apareçam propostas melhores de outros clubes da série A ou B. Vale lembrar que o Voltaço estreia no dia 14 ou 15 de abril contra o Operário-PR, em Ponta Grossa.
História
Em visita ao amigo Edinho Silva, o ex-ponteiro do Voltaço, Sivaldo deixou uma boa história. Diz que em excursão pela Arábia Saudita, o time do Vitória, da Bahia, fez uma escala em Paris. Sivaldo e Wilton Xavier foram passear e, como chegaram tarde da noite no hotel, encontraram o restaurante fechado. Com muita fome, Sivaldo mandou: “E agora? Só se pedirmos um lanche pelo telefone, direto a cozinha do hotel. Mas ninguém sabe falar francês”. Wilton encheu o peito: “Deixa comigo, já estive aqui com o Fluminense”. Pegou o telefone e mandou a pérola: “Alê, pêr fevêr, mê querêr que mandê, dos suquê de laranjê e dos mixtô quentê. Mandê aquê no apartamentê numerê quatrocentê e dozê. Obrigadê!”. Sivaldo está esperando o sanduba até hoje. E olha que o Wilton Xavier era padrinho de casamento de Sivaldo.
Master 60
A diretoria da LDVR – Liga de Desportos de Volta Redonda comunica que o Campeonato de Master 60 não será realizado este ano. Somente três clubes se inscreveram para disputar a competição. No próximo dia 10, às 19 horas, haverá uma reunião na sede da Liga para definir a realização dos campeonatos de Master 40 e Master 50. Os clubes e a diretoria contam com o apoio da Prefeitura de Volta Redonda para viabilizar as competições.
Calado
O preparador físico do Voltaço, Júnior, é um profissional competente e sério. Porém, nas entrevistas ele se perde. Foi assim quando perguntado pelo repórter Carlos Rocha, da Rádio do Comércio, se teria absorvido as críticas pelo péssimo condicionamento de alguns jogadores no estadual, Júnior soltou esta pérola: “Criticar é fácil, quero ver é vir aqui no treino para ver o nosso trabalho. Pressionamos o Botafogo, o Fluminense, o Vasco e o Flamengo etc”, comparou. Fica a pergunta: onde está escrito que para fazer críticas é preciso assistir aos treinos, se nos jogos o resultado aparece? Perdeu a oportunidade de ficar quieto.
Batom na cueca
Depois da matéria do Esporte Espetacular, os dirigentes do Barra Mansa resolveram tirar o braço da seringa. Todos juram que são inocentes, só não confessam que sabiam do que se passava no clube. O mais curioso é que o citado Lincoln Aguiar se contradiz dizendo que não participou de nada, mas sugere, na matéria publicada, que a culpa é da Federação, que não ajuda os clubes pequenos e estes, por conta disso, são obrigados a se sujeitar a esse tipo de coisa. O presidente do Conselho, Silvio Francisco, e o presidente do Leão, Andrinho, são responsáveis por esta empresa ter administrado o Barra Mansa. Quebraram até um contrato que já haviam assinado e registrado em cartório com a Seven Soccer. Não adianta querer dar uma de bons moços; que não sabiam de nada. É batom na cueca. Não tem explicação.