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Agora vai?

12-06-2017 - gabinete sindicato funcionarios - gabriel borges (5)

Mateus Gusmão

Enfim, uma boa notícia para os servidores públicos de Volta Redonda: o prefeito Samuca Silva promete enquadrar os funcionários no novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) a partir de janeiro de 2018. O acordo foi firmado na terça, 13, durante audiência na 6ª Vara Cível, entre Samuca, representantes do Sindicato do Funcionalismo Público e o juiz Alexandre Pontual. “É uma decisão judicial que vamos começar a cumprir a partir de janeiro”, disse Samuca, durante rápida entrevista exclusiva ao aQui, concedida antes do feriado de Corpus Christi, ressaltando ainda que cerca de quatro mil funcionários serão enquadrados no PCCS.

 

O prazo até janeiro (que pode ser considerado longo demais por alguns) seria necessário, frisa Samuca, pela necessidade de a prefeitura atender alguns requisitos, que ele próprio enumerou: 1 – para que o Palácio 17 de Julho possa se recuperar financeiramente da crise que atravessa; 2 – para que a Reforma Administrativa seja aprovada na Câmara de Volta Redonda; 3 – para que a secretaria de Administração conclua o recadastramento dos servidores. “Vamos começar a implantar o PCCS em janeiro, mas de forma gradativa, de acordo com o fluxo financeiro da prefeitura”, garantiu Samuca, prometendo dar novos detalhes sobre o PCCS na coletiva de imprensa marcada para terça, 20, no Palácio 17 de Julho.

 

Apesar da boa notícia, outra não deve agradar aos mais de 11 mil servidores públicos: Samuca dificilmente terá condições de lhes oferecer um aumento ou mesmo um reajuste salarial ainda em 2017. Pelo menos é isso o que ele deu a entender na entrevista ao aQui. O primeiro motivo é que o aumento não está previsto no Orçamento Municipal desse ano. O segundo é que a Comissão de Controle Permanente de Gastos, criada recentemente, reiterou a necessidade de reequilibrar as finanças do município. “Estou do lado de vocês (funcionários) e a ideia é dar o aumento. Mas a situação financeira da cidade é grave”, afirmou o prefeito. 

 

Samuca disse também que vai esperar a apresentação do resultado do recadastramento realizado pela secretaria de Planejamento para saber como ficará a folha. “Quero dar aumento. É um desejo pessoal. Entretanto, temos que avaliar quando poderei realizar esse aumento, sob dois aspectos: legal, pois estamos no limite da LRF; e o financeiro, já que não há caixa para dar aumento”, ponderou.

 

Na reunião com os sindicalistas, Samuca chegou a revelar que, nos primeiros meses do seu mandato, a prefeitura economizou mais de R$ 2,5 milhões com a folha de pagamento. Tem mais uma boa notícia, que vai anunciar na terça, 20, a liberação do pagamento da primeira parcela do 13º salário do funcionalismo. O que deve acontecer em julho.

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