sábado, setembro 7, 2024

A volta

Justiça Federal anula processo da ‘Cadeia Velha’ e Edson Albertassi depende de certidões para se candidatar à Alerj

Ricardo Bruno, jornalista que comanda o site Agenda do Poder, agitou o meio político fluminense ao noticiar que o Tribunal Regional da 2ª Região teria anulado todas as decisões, em nível federal, da operação ‘Cadeia Velha’. Na decisão, o desembargador Ivan Athié (do caso ‘Michel Temer’) determinou que os autos fossem retirados da 7ª Vara Federal, e enviados à Justiça Estadual. Motivo: a Corte Federal regional não teria competência para julgar o caso que envolveu os deputados estaduais Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo.
A Operação ‘Cadeia Velha’, como se sabe, levou à cadeia os três ex-parlamentares, sendo que Albertassi permaneceu em regime fechado por dois anos e oito meses, cumprindo, em seguida, prisão domiciliar em Volta Redonda por mais dois anos. Ele fora condenado a 13 anos e 4 meses em regime fechado – “sentença anulada no bojo da invalidação de toda operação Cadeia Velha”, escreveu Ricardo Bruno.
Com mais de 25 anos de vida pública, Albertassi foi preso no dia em que seria nomeado para uma vaga no TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado). A operação, autorizada pelo então desembargador Abel Gomes, impediu que Albertassi assumisse o cargo, dado que foi posta nas ruas exatamente na data marcada para sua nomeação. “Uma ação nitidamente com viés político, aos moldes das operações espalhafatosas e arbitrárias desencadeadas pelo ex-juiz Sérgio Moro em Curitiba”, escreveu o jornalista, indo além. Contou que Albertassi lhe confessou estar disposto a se lançar como candidato à Alerj nas eleições de outubro.
Para que isso ocorra e Edson Albertassi seja candidato pelo União Brasil, duas coisas são necessárias: a principal é que o ex-deputado consiga todas as certidões negativas exigidas pela Justiça Eleitoral para confirmar sua candidatura, e o prazo vence no dia 12 de setembro. A segunda, mas fácil de resolver: que o vereador e comunicador Betinho Albertassi, que é sobrinho de Edson, abra mão da vaga de candidato. “Estamos estudando a possibilidade”, confessou Albertassi, o tio, em rápido contato com o aQui.

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