A gestação é um momento especial na vida de qualquer mulher. E, com a gravidez, surgem as expectativas, tipo a ansiedade em ver o rosto do filho, seja homem ou mulher, e abraçá-lo pela primeira vez. São nove meses maravilhosos, mas que exigem cuidados pra lá de especiais, como com o uso de substâncias químicas encontradas nos produtos de beleza.
Benzeno, formol, glutaraldeído, amônia, cobre e chumbo são algumas das várias substâncias presentes nas químicas que são absorvidas pelo couro cabeludo de mulheres. Quando elas estão grávidas, esses produtos vão parar na corrente sanguínea e chegam até o feto, podendo ser prejudiciais ao bebê.
O assunto é polêmico e controverso, pois existe uma corrente de profissionais que alegam que não existem provas conclusivas dos efeitos nocivos dessas substâncias durante a gravidez, mas somente uma estimativa, uma vez que não é ético fazer estudos com mulheres gestantes.
Além das estimativas que, por sinal, não são boas, existem casos de má formação em fetos que são oriundos de químicas capilares encontradas durante a gravidez, além de abortos pelo mesmo motivo. Dessa maneira, a Sociedade Brasileira de Dermatologia e o Ministério da Saúde não recomendam o uso de químicas capilares durante a gravidez, pois o principal objetivo – da medicina, em geral – é preservar e salvar vidas, não importando quão amargo seja o remédio.
André Piffer Bahia é Médico com pós-graduação em Dermatologia, CRM 52.87713-1 e Médico Tricologista indicado pela Sociedade Brasileira do Cabelo. Atende no Centro Médico, ao lado do Hospital Vita – telefone (24) 2102-0088, no Centro de Saúde Renascer – telefone (24) 3348-1098 e agora também em Resende, atendendo no Rio Medical Center Avenida Riachuelo, 152, bairro Liberdade – Resende – (24) 2108-0030