A população do Conforto, enfim, já pode contar com a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) totalmente renovada, após uma reforma geral que custou cerca de R$ 205.899,00 aos cofres públicos, beneficiando algo em torno de 6,5 mil moradores. Segundo nota do Furban (Fundo Comunitário de Volta Redonda), responsável pelo projeto de reforma da obra, a unidade localizada na Avenida Nossa Senhora da Conceição (antiga Rua 4) ganhou uma repintura geral interna e externa, revisão do telhado, troca de algumas telhas, substituição de calhas e rufos, substituição do forro em alguns pontos, troca de todas as portas – que receberam pintura nova –, substituição de luminárias, recomposição dos azulejos, pequenos reparos relacionados à hidráulica, troca de tomadas para padronização, recuperação do muro dos fundos da UBSF e limpeza e polimento do piso de toda a unidade.
Serviço Pioneiro
Na quarta, 12, Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita, a prefeitura de Volta Redonda lembrou que foi pioneira no atendimento de cardiologia pediátrica pelo SUS. Isso há mais de 20 anos. Hoje, o serviço é ofertado no Hospital do Retiro, no Programa Follow- Up para recém nascidos de alto risco. Além disso, as gestantes do município também contam com o exame de ecocardiografia fetal pelo SUS.
De acordo com a médica cardiologista pediátrica Fátima Casal, que atua no Hospital do Retiro e no Follow-Up, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 130 milhões de crianças no mundo tenham algum tipo de cardiopatia congênita. “Diante das dificuldades de acesso destes pacientes ao serviço especializado no país, Volta Redonda merece destaque. No Hospital do Retiro, o departamento de pediatria conta com o serviço de cardiologia pediátrica, que segue sendo referência na região, e também com equipe multiprofissional para o atendimento de aproximadamente 650 crianças por ano”, disse a médica, lembrando a importância do diagnóstico precoce.
A demanda para o exame de ecocardiografia fetal vem da Policlínica da Mulher, que atende às gestantes de alto risco, e o tratamento clínico da cardiopatia congênita é feito conforme o quadro que a criança apresenta. Algumas não necessitam de tratamento, uma vez que podem apresentar cura espontânea. Porém, as cardiopatias que evoluem de forma mais grave geralmente apresentam a opção de tratamento cirúrgico, que pode ocorrer no período neonatal, lactente ou criança maior, conforme a necessidade. Em outros casos, as cardiopatias são corrigidas por procedimento hemodinâmico (minimamente invasivo).
“O acompanhamento pré-natal bem feito e a manutenção de hábitos saudáveis pela gestante são importantes para a saúde do feto. Mas a atenção especializada em Saúde é fundamental para o diagnóstico e tratamento das cardiopatias congênitas”, reforçou a cardiologista pediátrica Fátima Casal.